Cães em cadeiras de rodas se divertem na praia

Cães em cadeiras de rodas se divertem na praia

Última atualização: 04 dezembro, 2016

Os cães que sofreram amputações em suas patas traseiras (por um acidente ou uma doença) utilizam carrinhos especiais que lhes ajudam a continuar com sua vida o mais normalmente possível. E é óbvio, eles podem se divertir na praia! Contaremos a história destes cães em cadeiras de rodas que demonstram como ser feliz apesar das adversidades… um verdadeiro exemplo de vida!

Cães em cadeiras de rodas em La Enseada dels Gossets

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A associação “Bichos raros” se encarregou de realizar o sonho de qualquer canino: passar um dia na praia brincando e se divertindo entre as ondas salgadas. O mais curioso desta atividade foi que todos os peludos que desfrutaram desse passeio têm problemas de mobilidade. Eles usam cadeiras de rodas especialmente desenvolvidas de acordo com suas necessidades.

O lugar escolhido foi a Enseada do Gossets, em Alicante (Espanha). Esta é uma praia localizada no Cabo da Santa Pola e que permite a entrada de cães. É a primeira praia canina da comarca e a segunda da província (a outra é a Campello). Ali os peludos podem ir passar suas férias e se divertirem como loucos.

A fundação que se encarrega destes cães depende da solidariedade e do dinheiro doado por pessoas particulares. Eles não têm um abrigo. Todos os cães (todos discapacitados) vivem em casas de acolhimento. Graças à contribuição dos voluntários eles puderam bancar a viagem para levá-los a praia.

No total, foram 17 os cães que viajaram de Madrid até o Alicante e sua praia canina. Ali eles puderam desfrutar de um lindo dia de sol ao ar livre, brincando sem se importarem com as cadeiras de rodas. Todas as pessoas que estavam presentes na praia nesse dia se aproximaram dos organizadores e lhes felicitaram pela tarefa. Os cães, além da areia e da água, também tiveram contato com o afeto e o carinho das pessoas.

Outros casos de cães com cadeiras de rodas na praia

A iniciativa espanhola é realmente digna de admiração e aplausos. Felizmente, não é a única. No Peru, uma organização chamada “Milagres caninos”, fundada por Sara Morán, arrecada dinheiro não só para o tratamento e a alimentação dos cães, mas também para organizar para eles passeios a praia.

A ideia é que até que eles consigam um novo lar e que possam desfrutar da vida mesmo em uma cadeira de rodas. Esta associação da cidade de Chorrillos tem quase 40 cães com paraplegia ou sem as patas traseiras. A contribuição dos voluntários serve para custear todas as suas necessidades. Assim, de vez em quando, eles levam os peludos para dar um passeio no litoral.

 

Por que adotar cães em cadeiras de rodas?

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Quando uma família vai a um abrigo, quase sempre “escolhe” um cão jovem e saudável. Ficam à espera os cães idosos, doentes e discapacitados. Se pudéssemos compreender que um animal de estimação com “problemas” é igualmente (ou mais) carinhoso e fiel, possivelmente o adotaríamos sem pensar muito.

Se você quer levar para casa um cão em cadeira de rodas, terá que aprender algumas coisas importantes sobre seu cuidado particular. Mas em todo o resto a criação é igual a de qualquer outro peludo. Certamente o abrigo conta com profissionais que podem te orientar e te ajudar no que necessitar. Conhecer bem a situação do animal é fundamental e aprender sobre sua discapacidade ou impedimento também.

Levar um cão discapacitado para casa possivelmente requeira algumas adaptações. Por exemplo, um lugar espaçoso para ele se mover ou uma rampa para que ele possa ir ao quintal. Também devemos prestar atenção a suas necessidades especiais, como determinados curativos na área afetada ou a manutenção do carrinho.

É bom entender que para os cães não existe a discapacidad, esse é um conceito do ser humano. Portanto, o animal estará feliz por ter uma família e não se dará conta de que no lugar das patas ele tem rodinhas. Nada de preconceitos e nem de medos. Adotar cães em cadeiras de rodas ou impossibilitados é o maior ato de amor que existe.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.