Cão adota e protege gatinho abandonado

Cão adota e protege gatinho abandonado

Última atualização: 09 março, 2022

Todo mundo sabe que os cães e os gatos não se dão muito bem. Mas será que isso é mesmo verdade? Existem muitas situações em que isso não acontece, por exemplo, casos em que um cão adota e protege um gatinho abandonado, isso acontece, em especial, quando entra em jogo o instinto materno e de proteção.

É curioso como o instinto de proteção dos cães faz com que eles cuidem de animais e pessoas que não são do círculo familiar deles.

Isso é muito mais frequente quando se trata de bebês, seja de humanos ou filhotes de outras espécies.

É comum que isso seja atribuído às fêmeas, por seu instinto materno. Mas os machos também dão muitas demonstrações de paternidade, chegando a ser guardiões fiéis de animais de outas espécies.

Vejamos algumas razões para esse comportamento, que é mais comum do que você pode imaginar, é não acontece só com animais domésticos.

Instinto materno

Adotar ou proteger filhotes de outas espécies é mais frequente nas fêmeas do que nos machos. Isso acontece porque o forte instinto materno incentiva as fêmeas a proteger, chegando a amamentar os filhotes que lhe parece m desamparados.

Isso termina sendo uma sorte para os filhotes, em especial para aqueles que foram rejeitados pelas suas mães, porque teriam poucas chances de sobrevivência.

Não sabemos cientificamente qual é o motivo exato desse comportamento, mas é mais frequente nas fêmeas que acabaram de ter filhotes, que estejam saindo do processo de lactação ou que tenham perdido seus filhotes.

Instinto de proteção

 

O instinto de proteção dos animais

 

Isso é aplicado tanto aos machos como as fêmeas. Os cães, mesmo os de raças pequenas, são protetores natos.

Também não existem muitas evidências científicas que suportem isso, mas foram feitos alguns estudos que mostram que os cães estão dispostos a ajudar pessoas e animais, quando ele percebe que é necessário para  salvar a vida deste animal.

Uma das possíveis hipóteses mostra que o cérebro dos cães alcança um desenvolvimento similar ao de uma criança de 3 anos.

As crianças nas faixas de idade dos 18 meses aos 5 anos, mostram-se muito dispostas a ajudar o outro, além de desconhecidos.

Assim, um cão que identifique que o outro se encontra em perigo ou em uma situação de desproteção, acudirá em sua ajuda, porém, vai depender também se o cão não sente que o outro animal representa uma ameaça, se ele é muito dominante ou se não consegue compreeder a natureza da ajuda requerida.

Será muito mais fácil que o cão colabore na proteção e cuidado de um filhote desamparado se seu dono for a pessoa que introduzir o animal abandonado no lar, isso acontece porque a maioria dos cães gera uma relação de dependência para com seu dono e desejam, antes de tudo, satisfazê-los.

Formas em que se manifesta a proteção

A maneira que a proteção manifesta-se de um cão a outro animal é bastante óbvia. Em primeiro lugar, ele passará muito tempo protegendo o filhote.

Os gatinhos podem gerar um estresse adicional ao cão, porque eles têm comportamentos que não são comuns nos filhotes de cachorro, por exemplo, trepar, pular ou mesmo miar vai causar um estado de alerta no cão, porque ele não vai reconhecer aqueles comportamentos como “normais” de um filhote.

Os cães tentarão fazer com que os filhotes estejam fora de perigo, além de buscar um local para ficar com os filhotes; isso é mais comum nos casos de animais muitos pequenos, que estejam nos períodos de lactação, que têm ainda movimentos muito restritos ou choram com muita frequência.

O cão pode se mostrar muito protetor ante o filhote, isso pode terminar em ataques de proteção, mas não são muito comuns.

Essa patologia é apresentada com frequência nos cães dominantes, que assumem um papel alfa dentro do lar.

Também pode-se observar que o cão faz coisas como lavar o filhote com lambidas, como faria se ele fosse um de seus filhotes, e, em geral, trata-lhes como um dos seus.

No entanto, é necessário ter cuidado para que o cão não lamba demais o filhote, porque os gatos salivam muito menos que os cães e esse processo pode trazer problemas com o frio, chegando a derivar em hipotermia nos filhotes.

Além disso, o cão pode consumir uma quantidade excessiva de pelo do gatinho, o que também não será bom para a saúde dele.

A seguir, deixamos um lindo vídeo de um cão de grande porte que é responsável pela proteção e cuidado de um gatinho, que parece muito satisfeito com a situação.

 


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