O ditado "se dão como cão e gato" tem sentido?

O ditado "se dão como cão e gato" tem sentido?

Última atualização: 27 julho, 2022

É possível que todos nós já tenhamos escutado o ditado de que “se dão como cão e gato”, fazendo a relação de que se dão imensamente mal. Esse mito sobre uma inimizade nata entre felinos e caninos está fundamentado no instinto predador de ambas as espécies; lembrem-se que antes da domesticação, eles se alimentavam do que caçavam e isso é uma coisa que permanece muito enraizada nos seus comportamentos.

Este instinto é ainda mais forte nos felinos, pois eles têm uma dieta carnívora quase na sua totalidade e, inclusive, muitos dos seus sentidos estão adaptados para fazer deles os melhores predadores possíveis, além de eles terem um processo de domesticação mais curto do que o cão.
Então vai ser mais difícil trabalhar com eles o aspecto da convivência com outras espécies, entretanto essa não é uma tarefa impossível.

Conseguir uma convivência entre cães e gatos

 

Normalmente, é mais fácil conseguir uma convivência pacífica entre cães e gatos se eles forem educados desde pequenos a tolerar a presença de outros animais.

Eis aqui a importância de socializar seus bichinhos desde quando eles são pequenos, esse ensinamento simples vai facilitar muito a vida quando o animal for adulto.

Inclusive, você vai notar, se eles se acostumarem a estar juntos desde pequenos, como eles desenvolvem comportamentos próprios da outra espécie, pois eles aprendem dos seus pais e congêneres, assim como do ambiente, e esses contatos irão condicionar seus comportamentos quando forem adultos.

Os filhotes tendem a ser mais brincalhões do que caçadores, pois a brincadeira é uma das atividades pelas quais eles aguçam seus sentidos e habilidades.

Entretanto, também é possível socializar animais adultos, embora isso requeira paciência, cuidado e atenção.

Embora, se falarmos de preferências, é melhor ter um gato adulto e introduzir um filhote de cachorro no lar. Os cães adultos são menos tolerantes à introdução de estranhos (animais, pessoas, inclusive bebês) em seu território.

A seguir damos alguns conselhos que podem ajudar você para que essa transição seja o mais pacífica possível.

Dê tempo de adaptação ao novo animal

Seja se tratando de um cão ou de um gato, quando introduzir um animal em seu lar (em especial, se houver outros animais adultos) você deve dar um tempo para que ele se adapte ao novo espaço.

Primeiro, ele deve se sentir cômodo em seu lar, explorá-lo e se acostumar a estar nele.

Para isso, o melhor é você ter o cão e o gato separados, pois o melhor é que eles sejam apresentados somente quando o novo animal não estiver estressado por estar em um novo ambiente.

A apresentação é o mais importante

Agora, quando você notar que o novo animal se sente cômodo em sua casa, é chegado o momento da apresentação.

É prudente, a partir da chegada do animal em sua casa, esfregar os animais com uma toalha, para que se impregnem do cheiro um do outro; Coloque a toalha debaixo da manta ou do colchão onde o outro dorme.

Certamente, eles já tiveram a oportunidade de se cheirar e saber que existe outro animal na casa, mas dessa maneira, eles se acostumarão ao cheiro do outro num espaço onde ele se sentem cômodos e quando um deles não se encontra em estado de alerta.

O melhor é levar o cão (mesmo que seja filhote) para dar um bom passeio para que fique cansado no momento da apresentação, assim você reduz as possibilidades dele sair pra perseguir o gato.

Não deixe que seu cão ou filhote se aproxime do gato na primeira vez, o mais provável é ele que ele queira farejá-lo, coisa que vai incomodar o gato e vai fazê-lo sair correndo, tendo, como resultado, uma perseguição.

Seria ideal se, durante o tempo em que permanecerem no ambiente, o cão estiver deitado, assim o gato irá ganhar confiança e vai querer se aproximar, mas os mantenha vigiados.

Se a reação do gato é se esconder ou subir num lugar alto, deixe que isso aconteça. Vai levar um tempo para ele se acostumar ao cão e é melhor que ele se aproxime quando sentir o desejo de fazê-lo, não force a situação.

No deixe os dois sem vigilância

Não deixe os dois sem vigilância em hipótese alguma, o melhor é mantê-los separados quando você não estiver em casa ou quando não possa supervisioná-los.

Esse processo pode chegar a ser longo, dependendo da idade daos animaiss, mas os mantendo vigiados, você vai evitar que eles saiam correndo um atrás do outro.

Premie os bons comportamentos, por exemplo, quando deixam o outro se aproximar. Com boa disposição é possível conseguir grandes triunfos com os nossos queridos animais.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.