Parasitas intestinais e como lutar contra eles

Parasitas intestinais e como lutar contra eles

Última atualização: 28 setembro, 2015

Os parasitas intestinais costumam afetar nossos queridos animais de estimação. O que acontece é que, após tantos anos de evolução em conjunto, eles estão tão adaptados aos seus hóspedes, e não é uma tarefa fácil manter os nossos pets livres deles.

De acordo com o grau de infestação, podem passar desapercebidos ou causar graves transtornos e podem, inclusive, serem transmitidos aos humanos, principalmente as crianças.

Por esse motivo, é importantíssimo desparasitar periodicamente os nossos queridos amigos peludos, para prevenir possíveis inconvenientes e contágios.

O veterinário saberá indicar a você o antiparasitário mais conveniente e a dose adequada.

Detalhes sobre os principais parasitas intestinais

Cão abatido

Os cães e os gatos são, principalmente, afetados por dois grupos de parasitas: os nematódeos, também conhecidos como vermes redondos ou lombrigas e os cestódeos ou vermes planos. Mas eles também podem sofrer infestações de coccídeas e giárdia, que são organismos unicelulares.

Nematódeos ou lombrigas

Os nematódeos mais comuns em cães e gatos são os áscaris e os ancilóstomos ou vermes ganchudos, que se aderem às paredes do intestino por meio de ganchos. Em menor medida, podem aparecer infecções de estrongilídeos e de Trichuris (com forma de chicote enrolado).

Os animais que têm lombrigas intestinais passam a infecção a outros através das fezes. Seu mascote poderá ser infectado comendo terra, bebendo água ou lambendo a pelagem ou as patas contaminadas.

As infecções com as lombrigas intestinais são classificadas como zoonose, o que significa que podem ser transmitidas ao ser humano.

Cestódeos ou vermes planos

Por sua vez, os cestódeos que podem parasitá-los são as tênias.

Os vermes planos são finos e achatados e roubam os nutrientes dos alimentos que o seu animal ingere. Os cães e gatos os adquirem quando comem pulgas, piolhos ou roedores infectados.

Por isso, ainda que exista no mercado antiparasitários eficazes contra as tênias, a melhor prevenção é manter o seu animal de estimação livre de pulgas.

Sinais de parasitose em animais

Cão cheirando flores

Os principais sinais de parasitose são de tipo digestivo. Seu animal pode apresentar diarreia (que costuma conter mucosidades e inclusive sangue) ou vômitos, seja de forma esporádica ou crônica. Nos animais que ainda estão em etapa de crescimento, atenção a estes sinais:

  • Abdômen distendido;
  • Pelagem sem brilho;
  • Atraso no crescimento;
  • Magreza;
  • Mucosas pálidas;
  • Coceira anal.

Às vezes também aparecem dermatites e problemas respiratórios (tosse, corrimento nasal ou respiração ruidosa), por causa da migração das larvas aos pulmões e traqueia.

Nos animais adultos as infestações são, em geral, assintomáticas.

Outros parasitas intestinais

Outros parasitas que podem afetar ao seu animal de estimação são as coccídeas e a giárdia.

Coccídeas

As coccídeas são organismos unicelulares que não podem ser vistos a olho nu. Neste caso, os gatos e os cães afetados apresentam diarreia aquosa com sangue e correm o risco de desidratação.

Estes organismos propagam-se facilmente em animais jovens, principalmente nos lares onde habitam muitos animais. Por isso, os cuidados de higiene devem ser redobrados.

Giárdia

A Giárdia, por sua vez, também é um parasita unicelular que provoca lesões na parte interna do intestino e reduz a absorção dos nutrientes. Se a infestação por este microrganismo for severa, pode causar diarreia.

É um parasita difícil de diagnosticar e costuma ser muito contagioso, portanto a higiene se impõe, antes de mais nada, como a melhor medida preventiva.

Atualmente, há no mercado uma grande variedade de medicamentos para tratar as parasitoses internas dos nossos animais de estimação, com diferentes vias de aplicação.

Inclusive, já há produtos similares aos que se costuma utilizar para controlar as parasitoses externas. Como as pipetas, que seguramente pouparão o animal – e você também – do momento traumático que é para a grande maioria de cães e gatos ter que tomar, por via oral, algum comprimido ou xarope.

Mas, como sempre é melhor prevenir do que remediar, o ideal é que você consulte um veterinário sobre a forma mais adequada de manter o seu animalzinho longe dos indesejáveis parasitas. O profissional indicará a você a melhor opção para a realização de tratamentos preventivos.

E, lembre-se sempre de recolher rapidamente as fezes de seus animais e de manter limpas as áreas de sua casa que o seu animal costuma ficar.

Estas também são boas maneiras de demonstrar amor pelo seu animal de estimação e de assegurar um ambiente saudável para todos os membros da família, incluindo – é claro – os de quatro patas.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.