Quimioterapia para cães

Quimioterapia para cães

Última atualização: 18 setembro, 2016

Se você tem um cãozinho com câncer, com certeza quer fazer de tudo para que ele se recupere e não sofra muito com os efeitos da doença. A quimioterapia é uma das opções que o veterinário indicará em alguns casos e que pode ser menos agressiva que o tratamento em humanos. Vamos conhecer mais alguns detalhes do procedimento.

Os tipos de tumor mais comuns em cães

O linfossarcoma e o mastocitoma são os cânceres mais comuns que afetam os cães e costumam ser tratados através da quimioterapia.

O primeiro tipo, também chamado de linfoma, consiste em uma neoplasia de linfócitos, que se transformam em células malignas, em órgãos sadios, como:

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Esse tipo de doença não deve ser confundido com as leucemias linfáticas, que se originam na medula óssea.

Por sua vez, o mastocitoma é o câncer de pele mais frequente em cachorros, podendo se espalhar para os órgãos internos. Na maioria dos casos, é possível combinar o tratamento cirúrgico com o farmacológico, conseguindo dar mais qualidade de vida para o animalzinho afetado.

“A quimioterapia é uma das opções que o veterinário indicará em alguns casos e que pode ser menos agressiva que o tratamento em humanos.”

Quimioterapia para cães, uma opção para o tratamento de câncer

A quimioterapia, ao provocar a destruição das células cancerígenas, é capaz de promover a cura do animal se for a única ferramenta utilizada para o tratamento.

O método é mais eficaz quando os tumores são pequenos ou quando têm uma alta capacidade de proliferação, com um elevado número de células em rápida divisão, justamente as que são destruídas pela quimioterapia.

Quando o tumor já cresceu, as células cancerígenas se encontram em repouso e, por isso, o tratamento é menos eficaz.

Questões a considerar antes de iniciar a quimioterapia em cães

Ao confirmar o diagnóstico de câncer, o profissional irá considerar todas as possibilidades de tratamento para o animal.

De qualquer forma, se a quimioterapia é uma das opções, é necessário avaliar exaustivamente o estado de saúde do peludo antes de dar início ao procedimento.

Não é aconselhável, por exemplo, utilizar o método em animais com tumores em estado avançado, em metástase e com deterioração de órgãos vitais (rins, fígado etc). Nestes casos, o mais provável é que esse tratamento, ao invés de melhorar a qualidade de vida, acabe por piorá-lo ainda mais.

Usos da quimioterapia de acordo com o tipo de câncer

De acordo com o tipo de câncer que afeta o seu peludo, o veterinário escolherá a melhor forma de administrar a quimioterapia.

No caso de tumores que afetam o sistema linfático, a única opção pode ser a quimioterapia, já que não é possível operar neoplasias que afetam todo o corpo do animal.

Quando os tumores estão localizados em uma parte específica do organismo, existem algumas alternativas:

  • Em caso de metástase: Primeiro o tumor é operado e, logo em seguida, inicia-se o tratamento com quimioterapia para tentar retardar o aparecimento de células malignas em outros órgãos.
  • Quando não é possível eliminar todo o tumor por meio de cirurgia: A quimioterapia é utilizada para destruir as células cancerígenas que permanecem no organismo.
  • Quando não é possível remover o tumor por meio de cirurgia, graças ao seu grande tamanho: A quimioterapia é utilizada para deter o avanço do tumor e, se possível, reduzir o seu tamanho.

Efeitos secundários da quimioterapia em cães

Depressão nos cães

Foto: Soggydan Benenovitch

Segundo as estatísticas, menos de 5% dos cães que recebem esse tratamento desenvolvem algum efeito colateral grave.

Na maioria dos animais, os efeitos secundários costumam ser leves e transitórios, como:

  • Perda de apetite
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Queda nas defesas imunológicas

De qualquer forma, o veterinário conta com as ferramentas necessárias para prevenir ou deter os efeitos colaterais que a quimioterapia pode provocar em seu cachorro.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.