Um cão salva um menino com síndrome de Down

Um cão salva um menino com síndrome de Down

Última atualização: 28 fevereiro, 2017

A relação entre os cães e os pequenos é amplamente conhecida. Também sabemos que os peludos têm um sexto sentido realmente desenvolvido e que estão atentos a tudo o que ocorre ao redor deles. Por isso, queremos compartilhar neste artigo a história de um cão que salvou um menino com síndrome de Down, uma verdadeira demonstração de amor incondicional.

O cão que salvou um menino com Síndrome de Down

A família Duffy, dos Estados Unidos, considera o cão Teddy não apenas como um integrante a mais da família, mas também um anjo da guarda para seu pequeno filho Riley, de 5 anos e com Síndrome de Down. Graças ao pet, o menino está vivo.

Tudo ocorreu na própria casa deles. Riley estava brincando de esconde-esconde com seus irmãos maiores. Para não ser encontrado, o menino decidiu entrar dentro da secadora de roupas e fechar a porta. Sem querer, o aparelho ligou e começou a girar… com o pequeno trancado dentro!

Foi então que Teddy entrou em ação: ao se dar conta do perigo que o menino estava correndo, o cão foi rapidamente até o andar de cima da casa onde a mãe de Riley se encarregava dos afazeres domésticos. Com latidos desesperados, ele conseguiu chamar a atenção da senhora e de outro dos irmãos (que estava assistindo televisão).

Já que o comportamento do cão não era normal, seguiram-no até onde ele lhes indicou, isto é, até a secadora. Mal chegaram e escutaram os gritos de Riley.

Imediatamente desligaram a máquina e tiraram o pequeno sem maiores consequências além de um grande susto e alguns arranhões e queimaduras leves. Graças à valentia e atenção do cão, o menino se livrou de sofrer feridas graves e inclusive de morrer pelo movimento e altas temperaturas da secadora em funcionamento.

O cão que acompanha um menino com Síndrome de Down na Argentina

Depois da história anterior, passamos a outro relato, mas que ocorreu na Argentina, também com um cão e um menino com Síndrome de Down. O primeiro chama-se Himalaia e é da raça labrador. O segundo chama-se Herman e vive em Ciudad de La Plata, em Buenos Aires.

A mãe do pequeno publicou um vídeo para contar a história: Herman tem 5 anos e foge do contato físico. Ninguém, com exceção da mamãe, pode tocá-lo. Por isso, ele passa muitas horas brincando sozinho, afastado do resto das pessoas.

Tudo isso mudou quando apareceu Himalaia. O menino não pôde resistir às demonstrações de afeto do cão. Foi assim que ele começou a brincar com ele. E agora são amigos inseparáveis!

Até aquele momento, todas as tentativas dos pais, dos familiares e dos médicos tinham sido em vão. Até que chegou este belo labrador dourado que tirou Herman de sua vida solitária. Este amigo-enfermeiro-terapeuta não se separou nunca mais de seu pequeno novo dono.

Terapia com cães para crianças com Síndrome de Down

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Fonte: www.hoy.es

Já faz algum tempo que algumas associações que cuidam de pessoas com Síndrome de Down e de suas famílias têm utilizado cães como parte do programa de assistência e socializaçãoO contato com os animais implica em incorporar essas pessoas à vida em sociedade.

Desde que são bebês até chegarem à idade adulta, as pessoas com esta Síndrome podem melhorar muito suas vidas. Através de certos estímulos e brincadeiras com os cães, elas vão desenvolvendo diferentes atividades da vida cotidiana. Dessa maneira, podem ir se habituado a várias situações que podem experimentar ao longo da vida.

As pessoas com síndrome de Down costumam se isolar, são muito tímidas, falam baixo e não querem contato físico de nenhum tipo. Uma das atividades que se realiza com elas é ir a um Café acompanhadas de um cão. Elas têm que pedir um café para eles e um pouco de água para o animal. Com esses pequenos atos, melhoram a comunicação e podem se desenvolver com maior fluidez.

No princípio, os pacientes ficam um pouco temerosos em relação aos cães e não querem se aproximar deles. Mas quando ganham confiança, já não se separam mais. E a evolução se nota só de olhar. É realmente satisfatório para as famílias e para os médicos ver as mudanças em seus entes queridos.

Fonte das imagens: www.lahoradeandalucia.es e www.hoy.es


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