10 conselhos para que seu cão não te transmita doenças

10 conselhos para que seu cão não te transmita doenças
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García.

Última atualização: 21 dezembro, 2022

A transmissão de doenças entre uma pessoa e um cão é mais simples do que parece. Para controlar isso, é preciso que se cumpram os programas de vacinação, assim como dar aos hábitos de higiene a importância que eles merecem.

Com o termo “zoonoses”, nos referimos às doenças que os animais podem transmitir aos humanos. A teoria diz que também é possível o contrário, quer dizer, que os humanos transmitam afecções aos animais, o que constituiria a “zoonose inversa”.

Veremos a seguir uma série de pautas que evitarão que o nosso cão nos transmita alguma doença.

Os programas de vacinação

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É muito importante cumprir com os diferentes programas de vacinação e desparasitação do cão. Desta forma evitaremos doenças como a raiva e a leptospirose, que são um grande perigo para a saúde, tanto do animal como dos seus donos.

Leite materno

A fêmea mãe transmitirá aos filhotes diferentes anticorpos contra várias doenças através do leite materno. Por este motivo é importante que os filhotes sejam alimentados com este leite pelo maior tempo possível.

Beijos e lambidas

Por mais bem cuidado e higienizado que seja o nosso amigo peludo, nunca é uma boa ideia ter o costume de dar beijos no focinho de nosso cão, assim como permitir que ele nos lamba o rosto. Eles cheiram muitas coisas, entre elas as caudas de outros cães, onde vivem uma grande quantidade de bactérias e parasitas.

Quando os cães lambem o nosso rosto, embora isso inspire ternura e seja muito carinhoso, não devemos esquecer que eles costumam limpar suas genitálias com a língua, e também lambem outras coisas mais repulsivas para nós humanos. Devemos encontrar outras formas de manifestação de carinho.

As patas do cão

Quando voltamos do passeio diário com o nosso animal de estimação, é aconselhável limpar bem suas patas, que costumam estar molhadas, úmidas e formarem assim um campo de cultivo ideal para os fungos.

O banho e a escovação

É necessário banhar com frequência o nosso cão por uma questão de higiene e também para inspecionarmos se não há fungos e pulgas. Se descobrirmos algum tipo de alteração em sua pele, o melhor é não tocar com as mãos nuas e ir ao veterinário.

Desinfetando seu espaço

O lugar onde nosso amigo dorme deve estar muito limpo e livre de infecções.

Cuidado com os passeios

Ao levarmos o nosso animal de estimação para passear em locais onde habitualmente há outros cães, ou se moramos no campo, etc., é fundamental evitar que o nosso cão tenha contato com a urina e as fezes de outros animais para evitar doenças, como a brucelose. Não devemos deixar que ele beba águas residuais e se ele se meter em pântanos ou outras áreas úmidas no campo, devemos banhá-lo imediatamente ao chegarmos em casa.

Também é importante evitar que o cão entre em contato com animais silvestres ou animais portadores de doenças, como os ratos.

Nós também não devemos transmitir doenças aos nossos cães

Se somos portadores de alguma doença contagiosa, também temos que tomar o cuidado de não passá-la ao nosso animal de estimação. Foi provado que podemos transmitir aos nossos bichinhos algumas doenças como a caxumba, o estafilococo dourado, a tuberculose e até através de pulgas; entretanto, cabe esclarecer que isto é pouco provável e que, ao longo da história, ocorreram casos muito isolados.

Doenças como as micoses

Na lista das doenças que o nosso cão pode nos transmitir estão as micoses, ou infecções causadas por fungos. Os esporos desses micro-organismos podem ser espalhados pelo animal de estimação infectado. Observaremos os sintomas destas doenças através de lesões na pele do cão, perda de pelos, manchas vermelhas na derme, etc.

Ancilostomídeos

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Os ancilostomídeos sugam a mucosa intestinal dos cães, causando uma perda de sangue que poderá ser mortal, especialmente quando se manifesta em filhotes. Os ovos destes parasitas, que se encontram nas fezes de animais de estimação infectados, podem ser transmitidos através da pele aos humanos se estes pisarem, por exemplo, nas fezes com os pés descalços.

Os sintomas desta doença em nosso cão serão a diarreia e a perda de peso.

Quanto às manifestações desta doença nos seres humanos, embora não sejam frequentes, podem causar erupções cutâneas com coceiras, tosse, chiados no peito, dor de estômago, anemia e perda do apetite.

O tratamento eficaz costuma conter antiparasitários receitados para animais domésticos. É necessário consultar um médico para tratar a doença.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.