8 subespécies de cervos

Da família dos cervídeos, esses mamíferos estão espalhados por grande parte do planeta. A maioria está na Eurásia, mas também podemos encontrá-los na América, Oceania e África. Possuem chifres poderosos.
8 subespécies de cervos

Última atualização: 01 agosto, 2018

Você sabia que atualmente existem pelo menos 25 subespécies de cervos em todo o mundo? A maioria delas vive na Eurásia. Porém, também podem ser encontrados na África, América e Oceania. Neste texto, vamos enumerar algumas delas.

Subespécies de cervos na Eurásia e África

Os cervídeos vivem em quase todo o território europeu, no norte africano e no oeste asiático.

Algumas das subespécies de cervos que podemos encontrar nestas regiões são:

  1. Cervo Ibérico

Mesmo sendo menor do que seu parente europeu, que também vive na Espanha; é um animal de porte majestoso, pelagem de cor marrom avermelhado e ventre mais claro, que torna-se mais acinzentado no inverno.

Os machos podem pesar 200 quilos – as fêmeas metade disso – e têm chifres de tamanho grande, como acontece com os demais cervídeos.

Nesta espécie, as fêmeas apresentam pequenas protuberâncias na parte superior do crânio.

  1. Cervo europeu

Trata-se de um dos maiores herbívoros silvestres do continente, e assemelha-se na cor e nos chifres com os ibéricos.

Vive em florestas densas e sistemas montanhosos. Seus hábitos se diferenciam de acordo com a presença humana.

Pode ser noturno, com exceção da época do cio, ou diurno.

O único predador do cervo europeu é o lobo

Vale ressaltar que, ainda que os machos tenham chifres, não os usam para se defender.

Ao invés disso, fogem correndo para evitar serem caçados.

  1. Cervo siberiano

Diferente dos demais cervídeos, os machos siberianos não apresentam chifres.

Seu corpo é de tamanho médio – cerca de um metro de altura – e tem patas aptas para saltar e não afundar na neve durante o inverno.

É herbívoro e alimenta-se de liquens, folhas, musgo, cascas e cogumelos.

Tem hábitos solitários – só se junta aos demais na época da reprodução; e é mais ativo ao amanhecer e ao entardecer.

  1. Cervo de Báctria

Também é conhecido como cervo do Turquestão Russo. Vive no Uzbequistão e Afeganistão; mas suas populações estão cada vez mais reduzidas, em parte, pelos conflitos frequentes nestes países.

cervos

O cervo de Báctria prefere um habitat particular, chamado de floresta tugaí, que é formada por vales, planícies e muita vegetação. É ali que ele se desenvolve há séculos.

Subespécies de cervos na América

Neste continente, é conhecido como uapiti e é típico das regiões do Norte. No sul – Chile e Argentina – foi introduzido para a caça esportiva e considerado danoso para o ecossistema.

As subespécies de cervos americanos são:

  1. Cervo de Yellowstone

Também chamado de cervo das Montanhas Rochosas, vive no Sul do Canadá (Alberta e Columbia Britânica), assim como no Oeste e Centro dos Estados Unidos (Utah, Oregon, Washington, Montana, Idaho, Nevada, Arizona, Colorado e Dakota).

Leva esse nome por ser um dos habitantes mais populares do Parque Nacional Yellowstone.

Tem tamanho grande: os machos alcançam dois metros de altura e 370 quilos, e tem chifres de um metro e meio de comprimento.

As fêmeas tem pelagem mais escura e pesam cerca de 200 quilos.

  1. Cervo de Manitoba

O uapiti de Manitoba vive nesta província do Canadá em áreas declaradas como reservas naturais. Por exemplo, os parques nacionais Riding Mountain, Prince Albert e Duck Montain.

É parecido com o Yellowstone, mas com estatura menor e pelagem mais escura.

  1. Cervo de Roosevelt

É a maior subespécie de cervo, já que os machos chegam a 600 quilos. Foi batizado em honra ao ex-presidente Theodore Roosevelt, um naturalista apaixonado.

Os chifres dos machos apresentam várias pontas e eles têm patas palmeadas. Vive no oeste da América do Norte (Vancouver, Oregon e Washington).

  1. Cervo da Califórnia

É o menor dos cervos norte-americanos e até 1870 vivia nas florestas, prados e chaparrais da Califórnia. No entanto, a caça e a destruição do meio ambiente quase o levaram à extinção. Felizmente, criou-se uma reserva no centro do Estado onde essa subespécie vem se multiplicando desde então.


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