Como é a fauna da Península Ibérica?

A grande diversidade do ecossistema ibérico inclui diversos peixes, répteis, mamíferos, anfíbios e aves. Infelizmente, algumas espécies estão em perigo de extinção.
Como é a fauna da Península Ibérica?

Última atualização: 09 março, 2022

Entre montanhas, costas, rios e falésias, a fauna da Península Ibérica é muito variada: tudo depende da área em que nos encontramos. Neste artigo, vamos contar quais são alguns dos animais que vivem na Espanha e em Portugal.

Como a fauna da Península Ibérica é representada

Em toda a região, podemos encontrar peixes, répteis, anfíbios, mamíferos e centenas de aves. No entanto, a fauna mais representativa da Península Ibérica é a seguinte:

1. Lince ibérico

Este carnívoro endêmico, só encontrado aqui, vive em Sierra Morena, nos Montes de Toledo e nos parques naturais da Sierra de Cardeña e Doñana.

Ele prefere florestas e arbustos, onde pode caçar coelhos, que correspondem a 90% de sua dieta, e se esconder entre os pastos.

Lince ibérico

O lince ibérico está em perigo de extinção, devido à destruição de seu habitat natural e ao declínio da população de coelhos. Outra de suas ameaças são os seres humanos, por causa da caça e atropelamentos.

2. Salamandra de costelas salientes

Com este nome original, a salamandra pertence à família urodelo, de anfíbio tritões, de tamanho pequeno (não medem mais de 30 centímetros).

Salamandra de costelas salientes

Sua cabeça é grande e seus olhos são pequenos e inchados. O corpo é coberto por verrugas pretas ou amarelas e por marcas de laranja nas laterais.

É inofensiva ao homem, mas pode secretar veneno mortal para insetos ou girinos. Ela passa quase toda sua vida na água e a cada ano a fêmea coloca até mil ovos.

3. Abetarda

Esta ave, além de fazer parte da fauna da península ibérica, também habita a parte central do continente.

Contudo é, na maior parte do tempo, sedentária e em vez de voar quando perturbada, ela prefere correr rápido.

Abetarda

A abetarda é grande e pesada. Sua plumagem é mais marcante nos machos (o que é conhecido como dimorfismo sexual), assim como seu comprimento.

Ambos os sexos são silenciosos e se reúnem em grupos durante o inverno, embora fora da época de reprodução machos e fêmeas não se misturem.

4. Lobo ibérico

Esta subespécie de lobo é endêmica da península: vive principalmente no Norte do rio Douro, nas comunidades das Astúrias, Cantábria, Galiza e Castela e Leão.

Lobo ibérico

Em termos de características físicas, vale notar que o tamanho entre machos e fêmeas não é muito diferente, mas o peso sim.

Machos chegam a pesar mais de 50 quilos, enquanto as fêmeas chegam a até 30 quilos. Quanto à aparência, sua cabeça é sólida, as orelhas são triangulares e o pelo é heterogêneo, com manchas escuras.

Este é um dos poucos carnívoros grandes que habitam a região. Alimenta-se de herbívoros e animais de pequeno porte, e até mesmo, por vezes, compete com as aves de rapina por alimento.

5. Águia imperial ibérica

É uma espécie endêmica ameaçada, pois há apenas cerca de 400 casais em liberdade. Além disso, possui plumagem grande e escura, exceto no topo das asas e ombros.

Ela pode viver cerca de 20 anos e atinge a maturidade sexual aos cinco anos.

Águia imperial ibérica

Vive em florestas de pinheiros, montanhas, dunas e pântanos costeiros, onde há boas populações de coelhos. Cada par tem sua própria zona dividida em três: nidificação, alimentação próxima e alimentação distante.

6. Cobra rateira

Esse réptil escamoso é venenoso: seus dentes inoculam uma substância nociva, mas não é perigoso para os humanos.

Pode medir até dois metros de comprimento e ter uma cauda que representa 25% do tamanho total do espécime.

Cobra rateira

É agressivo, rápido e muito ativo. Alimenta-se de pequenos mamíferos, lagartos e aves. Além de viver na península ibérica, também pode ser visto no Norte da África e no Sudeste da França.

7. Esturjão

esturjão

É o peixe mais comum da península e vive nos rios Guadalquivir, Tajo e Ebro e na parte central da Europa.

Grandes e longevos, esturjões de 300 kg já foram capturados e podem viver cerca de 100 anos. O corpo do esturjão é alongado, não tem escamas, a barriga é branca e a parte de trás é marrom ou cinza.


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