O que os gatos representam em diferentes culturas?

O que os gatos representam em diferentes culturas?

Última atualização: 13 março, 2017

Os gatos estão entre os animais de estimação mais populares no mundo inteiro. São misteriosos e imprevisíveis, mas estão por todos os lados. E não falamos apenas como pets, mas como bichinhos de pelúcia, objetos para a casa, para o jardim, nas roupas… Agora bem, você já se perguntou alguma vez o que os gatos representam em diferentes culturas?

Muitas culturas usaram os felinos como símbolos de algo mágico ou extra-sensorial. Muitos até dizem que trazem boa sorte. Vamos ver o que há de verdade nisso tudo e de onde vêm essas crenças.

Os gatos em diferentes culturas

Os gatos são relativamente novos em nossa existência, em comparação com os cães. Os segundos datam de 35 milhões de anos atrás, enquanto que os felinos datam de apenas 9,5 mil anos.

Por que os gatos são tão especiais e  sempre foram capazes de se posicionar à altura dos cães havendo tanta diferença de vida entre eles? Vejamos as diferentes culturas.

Egito Antigo

Dizem que se começou a utilizar o gato como animal de estimação nesta região no ano de 3000 a.C. Os egípcios estavam encantados com sua doçura e a proteção que podia garantir contra cobras e ratos. Transformam-no em um ídolo, ainda que isso fosse algo que faziam com muitos animais.

 Até mesmo uma de suas deusas, Bastet, símbolo da beleza e fertilidade, tinha cabeça de gato, o que fornecia um pouco de mistério, simbolizava a noite e a lua em relação ao sol, calor e luz.

Os funerais para gatos naquela época eram funerais de Estado e eram realizadas cerimônias tais como as que se realizavam quando morria um faraó.

Roma e Grécia

Os gregos ficaram apaixonados pelos gatos do Egito e roubaram seis casais para poder ter seus próprios. Com as primeiras ninhadas, os gatos foram fazendo fama pelo território e logo estavam sendo vendidos para os romanos, gauleses e celtas.

Isso fez com que eles se estendessem por todo o Mediterrâneo, chegando até mesmo a criar o vasto império que seus donos desejavam e nunca puderam alcançar.

No começo, foi considerado na Grécia como um presente de luxo para cortesãs, mas não era costume tê-los como animal de estimação. A relação dos felinos com os gregos era muito diferente da que existia entre eles e os romanos.

China

No país asiático, os gatos eram usados como moeda de troca por seda fina. Sua elegância e dotes de caçador conquistaram os corações chineses e o transformaram em um símbolo de amor, paz, fortuna e serenidade.

Hoje, na China, o gato é um animal de estimação de uso exclusivo para mulheres e continuam sendo vistos como ímãs para a boa fortuna e capazes de afugentar maus espíritos.

Japão

Sua presença neste país data do ano 999, quando o imperador japonês recebeu um gato de presente pelo seu aniversário de 13 anos.

É considerado como ímã para a boa fortuna e até mesmo visto como malvado, devido à forma da sua cauda. Chegou a ser conhecido como relacionado com a graça e elegância da mulher, pelo qual foi criado uma lei que proibia seu encarceramento e sua comercialização.

Índia

Também associado com uma deusa da fertilidade, Sati, a qual apresenta aparência felina. Eram feitas pequenas estátuas  dos gatos para colocá-las como lâmpadas e afastar os roedores.

Os budistas pensavam que eles afastavam os maus espíritos e se admiram com sua capacidade de meditação. No entanto, apesar de tudo, esse animal não faz parte dos cânones dessa religião.

Como pode ver, o gato é amado e admirado por muitas culturas. Apaixonados por sua elegância, seu ar misterioso e seus dotes de caçador. Nos dias de hoje, é um dos animais de estimação mais amados e procurados por muitos, nessas diferentes culturas e em muitas outras.


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