Resgate de uma cadelinha presa com fratura de quadril

Resgate de uma cadelinha presa com fratura de quadril

Última atualização: 06 janeiro, 2017

O abandono e os maus-tratos contra animais, infelizmente, continua sendo notícia. Mas por sorte, sempre há pessoas que se preocupam e tentam ajudar a estes seres indefesos. Hoje, contaremos como foi o resgate de uma cadelinha amarrada em uma casa.

Conheça o caso da cadelinha amarrada em uma casa desabitada

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O fato ocorreu em Chapinero, uma das localidades que pertencem ao Distrito Capital de Remará, na Colômbia.

Uma fêmea de raça Husky Siberiano , que aparentemente tinha fraturado seu quadril, estava amarrada no quintal de uma casa desabitada.

O bichinho, de uns cinco anos, chorava o tempo todo. Não tinha comida e a única água que podia beber era a das chuvas, às quais também estava constantemente exposta.

Por esse motivo, um grupo de vizinhos da região chamou os bombeiros para que fossem ao resgate da cadelinha presa.

Conheça a história de uma cadelinha presa no quintal de uma casa desabitada. Ela foi resgatada pelos bombeiros, graças à rápida intervenção dos vizinhos de um bairro da capital colombiana. O animal está se recuperando de um grave quadro de desnutrição e desidratação e, também, de uma fratura de quadril.

Como foi o resgate da cadelinha presa

O chamado foi atendido pelo sargento do corpo de bombeiros Álvaro Acevedo, que foi prontamente ao local junto a cinco de seus homens e de alguns policiais.

Os agentes foram até o segundo andar da casa e constataram que não havia nenhuma pessoa lá.

Daí então começaram a desatar e a tirar a cadela do lugar. Enquanto isso, os vizinhos se organizavam para levar o animal de forma urgente a uma clínica veterinária.

Em busca de donos responsáveis

Além da fratura, a peluda apresentava um alto grau de desnutrição e de desidratação.

Dos donos da casa nada se sabe. Supõe-se que ali viviam duas senhoras que foram retiradas da moradia por seus filhos.

Elas aparentemente não se importaram com o destino da cadela, que ficou exposta ao sol e a chuva, sem água e sem comida, e ainda por cima com uma lesão no quadril.

Agora, a Husky se recupera de seu mau momento, à espera de encontrar um novo lar onde a amem e a respeitem como todo animal merece. Tomara que a vida dê a ela uma nova oportunidade.

Colômbia, um país com uma atual lei contra os maus-tratos

A Colômbia é um dos países onde se deram muitos avanços em relação aos direitos dos animais nos últimos tempos.

No início de 2016, o presidente Juan Manuel Santos sancionou uma lei em relação aos maus-tratos contra animais. A lei contempla multas e prisão para quem exercer violência contra estes seres inocentes e permite que a polícia nacional retenha os animais de estimação submetidos a maus-tratos.

Com a modificação do artigo 655 do Código Civil, além de tudo, os animais deixaram de ser considerados como coisas. Por esse motivo, eles devem receber uma proteção especial contra a dor e o sofrimento, particularmente se esta for causada, de forma direta ou indireta, pelas pessoas.

De todas as formas, os avanços são obtidos pouco a pouco. Por exemplo, na lei não se incorporaram temas como:

  • Corridas de touros
  • Rinhas de galos
  • “Corralejas” (festival de briga de touros)
  • Tratamento que se deve dar aos animais utilizados na produção de alimentos.

Bogotá investe na proteção de animais abandonados

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Em Bogotá, a cidade colombiana onde vive a cadelinha que estava amarrada no quintal de uma casa desabitada, também podemos ver avanços importantes a respeito.

A Prefeitura decidiu investir, por exemplo, 23 milhões de euros no bem-estar dos animais desprotegidos que vivem nessa capital sul-americana. A iniciativa contempla questões como:

  • Esterilização de animais de estimação
  • Campanhas adoção de cães, gatos e outros animais de companhia abandonados
  • Promoção da posse responsável
  • Vigilância e controle para combater os maus-tratos em suas diferentes formas

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.