Histórias comovedoras de cães leais até o final

Histórias comovedoras de cães leais até o final

Última atualização: 17 maio, 2016

A fidelidade dos cães para com seus donos é um fato evidente cotidianamente para aqueles que têm a estes nobres bichinhos como animais de estimação. Mas, mesmo assim, não deixam de nos surpreender e de nos emocionar histórias de cães leais mesmo depois que seus donos morrem.

Relatos de cães leais a seus donos mortos

cães leais

Há casos emblemáticos como o do japonês Hachiko, que até tem seu próprio filme. Já na Espanha, é muito conhecida a história de Canelo.

Mas o certo é que os casos de cães leais que passam a viver junto às tumbas de seus donos, ou na porta do hospital onde infelizmente seus donos morreram, ou que aguardam em vão sua chegada -por exemplo- em uma estação de trem. Sabemos de histórias como estas em diferentes épocas e lugares.

E, embora os cientistas não consigam entrar em um acordo e nem dar uma explicação certeira sobre o por que dos cães se comportarem desta maneira, possivelmente a resposta teria que ser procurada em conceitos como o da fidelidade e do amor, que não devem ser conceitos simples de serem enquadrados em uma investigação científica.

Hoje trazemos alguns relatos de cães que continuaram leais aos seus donos, quando a morte já se interpôs entre eles.

A fidelidade dos cães para com os seus donos pode ser considerada uma condição intrínseca nesses animais e, em alguns casos, há cães leais aos seus donos já mortos.

Bobby, o cão do John Gray

A história de Bobby nos remete ao século XIX, em Edimburgo, na Escócia. Era um cão da raça Terrier que pertencia a um policial chamando John Gray. Cão e homem andavam sempre juntos e o bichinho se tornou famoso pelos truques que ele sabia fazer.

Mas, infelizmente, Gray veio a falecer de tuberculose. Bobby esteve presente durante todo o funeral de seu amigo e também seguiu o cortejo fúnebre até o cemitério. E ali ficou, sobre a tumba de seu dono, os 14 anos que ele sobreviveu.

Com o passar do tempo, Bobby foi transformado em uma lenda local e ganhou o afeto das pessoas que lhe davam alimentos abrigos nos cruéis invernos escoceses.

Bobby morreu e, como não podia ser de outra forma, sobre a tumba de seu dono. Os moradores do local levantaram então uma estátua em sua homenagem, perto do cemitério, e olhando para onde estava enterrado John Gray.

Fido, o cão que esperava seu dono na estação de trem

No século passado, em um povoado da Itália (Borgo São Lorenzo, Toscana), ocorreu a história de Fido, um cão mestiço, adotado por um jovem chamado Luigi, que trabalhava em uma carpintaria.

Todas as manhãs o cãozinho acompanhava seu dono até a estação ferroviária e, depois, à tarde, o ia procurar no mesmo lugar, na hora em que o homem retornava de seu trabalho.

Mas essa rotina foi interrompida pela Segunda guerra mundial. Luigi foi recrutado e enviado à Rússia. Entretanto, o cão ia todas as tardes à estação ferroviária para aguardar a volta de seu querido dono. Mas o rapaz nunca mais voltou.

Entretanto, Fido foi a seu encontro na estação até o último dia de sua vida. Embora a artrite já quase não lhe permitisse caminhar, todas as tardes o cão fazia o mesmo percurso em vão. Até que em uma fria tarde de inverno, o vento e a neve deram fim a sua vida. Seu corpo foi encontrado congelado no dia seguinte.

Os habitantes, que tinham se afeiçoado ao animal, erigiram uma estátua de Fido ao lado da estação ferroviária com o epitáfio: “Um exemplo para todos os humanos da máxima expressão de amor e de fidelidade. ”

Collie, o cão do Cemitério de La Piedade

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Mais perto de nosso tempo e mais ao sul do mundo, se deu a história de Collie, que decidiu ficar junto à tumba de seu dono no Cemitério de La Piedade, localizado na cidade de Rosário, na Argentina.

Collie chegou ao lugar no mesmo dia em que sepultaram o seu dono e passou toda a noite junto a sua tumba. Quando seus familiares vieram buscá-lo no dia seguinte, não conseguiram tirá-lo do lugar. Voltaram a tentar levá-lo para sua casa pouco tempo depois, mas o cão escapou por entre as tumbas.

Foi assim que o animal permaneceu até sua morte no cemitério argentino, cuidado por um trabalhador do lugar. Durante 9 anos ele se manteve sempre perto do local onde seu dono tinha sido enterrado, depois de um tempo o cadáver do homem foi cremado.


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