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A demência senil em cães

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A demência senil em cães
Última atualização: 20 novembro, 2017

A demência senil em cães é um dos aspectos praticamente inevitáveis do processo de envelhecimento natural de nossos melhores amigos. No entanto, é possível tomar diversas medidas para melhorar sua qualidade de vida durante a velhice dele.

O cérebro é um órgão encarregado de realizar múltiplas tarefas. Ele é responsável por interpretar e traduzir os estímulos externos aos demais órgãos. Está associado e controla todos os processos metabólicos do organismo.

Uma vida longeva é sinônimo de muitas alegrias e momentos compartilhados. No entanto, também traz o desgaste físico, psicológico e emocional do organismo, até mesmo, da capacidade cognitiva do cérebro. Essa regra vale tanto para os seres humanos quanto para os cães.

O que é a demência senil em cães?

Chama-se genericamente demência a todos os processos que acarretam em perdas de memória e funções cerebrais. O envelhecimento faz com que naturalmente comece a aparecer indícios de demência. Os neurônios vão morrendo e o cérebro vai perdendo, gradualmente, a potência característica da juventude.

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No caso dos seres humanos, o Alzheimer é a doença cerebral que provoca o tipo de demência mais severa. A degeneração neuronal é tão aguda que pode mudar radicalmente a personalidade e o comportamento da pessoa, levando-a a sofrer de transtornos graves de identidade.

O começo da demência

Nos cães, a demência se caracteriza principalmente pela perda progressiva das funções sensoriais. A visão e a audição vão sendo afetadas mais rapidamente. O olfato, que é o principal sentido dos cães, costuma resistir mais fortemente.

Nos casos mais avançados, o animal começa a perder também a função cognitiva. O que, na verdade, é uma consequência lógica da degeneração de seus sentidos. Ele se torna incapaz de reconhecer ordens e demonstra dificuldade em se localizar no espaço e no tempo.

Embora a causa mais aceita e comum da demência seja o envelhecimento, também há outros fatores de risco. Entre os mais importantes estão: alimentação desequilibrada, intoxicação, acidentes vasculares, traumatismos e/ou danos cerebrais de diferentes tipos.

Quais são os sintomas da demência senil nos cães?

Como já dissemos anteriormente, os sintomas da demência senil nos cães influenciam as mudanças habituais de comportamento. Os cães costumam entrar na fase da maturidade entre os 6 e 10 anos de idade. Normalmente, quanto maior é o tamanho do bichinho, mais rapidamente aparecem os sintomas da velhice.

Os cães senis podem ter dificuldade em escutar os chamados e as ordens dos seus donos. E, normalmente, não se trata de desobediência, mas sim de perda de audição.

O mesmo pode acontecer com sua visão. O animal costuma demonstrar dificuldade para se orientar ao caminhar. Por não ver os objetos no caminho, pode esbarrar neles ou colidir com eles, por não conseguir se desviar a tempo.

Perdendo a sensibilidade

Em pouco tempo, o animal vai perdendo a sensibilidade. As reações aos estímulos externos, como barulhos, odores e a presença de outros animais diminuem; inclusive, sentem dificuldade de sentir as pessoas em seu território.

Os sintomas vão avançando e a demência severa pode ocasionar os seguintes sintomas:

  • Mudanças de temperamento
  • Hiperatividade ou ansiedade
  • Falta de apetite
  • Cansaço, letargia e/ou depressão
  • Perda de controle sobre suas necessidades fisiológicas
  • Perda de consciência e movimentos aleatórios
  • Falhas de memória, esquecendo seu próprio nome e/ou das pessoas conhecidas

No entanto, a demência senil em cães pode se desenvolver silenciosamente e só ser percebida em uma fase muito avançada. Por isso, as consultas periódicas ao veterinário são fundamentais para preservar seu bem-estar. Trata-se de, além disso, diagnosticar cedo a doença.

Existe tratamento para a demência senil em cães?

Nada pode evitar o envelhecimento. Contudo, existem tratamentos paliativos para frear a degeneração neuronal e melhorar suas funções cognitivas.

O veterinário pode administrar os chamados IMO – Inibidores de Monoamina Oxidase. Esses medicamentos possuem uma ação neuro-protetora, já que reduzem a ação dos radicais livres.

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De maneira complementar, pode-se utilizar o extrato natural de Ginkgo biloba. Esse tratamento melhora a oxigenação do cérebro e pode beneficiar as funções cognitivas.

Vale a pena lembrar que o veterinário é o profissional capacitado para prescrever um tratamento específico e adequado à cada animal.

Como prevenir a demência senil em cães?

Uma melhor qualidade de vida na velhice depende simplesmente da adoção de hábitos saudáveis desde jovem. Assim, é possível evitar os fatores de risco que podem acelerar o processo de demência senil em cães.

Uma alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos e momentos para espairecer são medidas preventivas eficazes. Sempre é preciso seguir o cronograma de vacinação e realizar a desparasitação periódica.  

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.