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Adestramento dos nobres cães-guia

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Adestramento dos nobres cães-guia
Última atualização: 11 março, 2018

Ao longo do tempo, temos visto como os cães têm a capacidade de desenvolver diversas funções que ajudam a melhorar nossas vidas. Uma das mais conhecidas e valorizadas, é a missão dos cães-guia. Eles são os olhos daqueles que não veem e sempre se mantêm calmos, não importa o que ocorre ao redor deles. Alguma vez você já se perguntou como são treinados? Contaremos tudo!

Na Espanha, por exemplo, é a “Fundación Once Perro Guía” (Fundação Onze Cães-guias) que se encarrega de adestrar estes nobres animais que facilitam, e muito, a vida dos cegos. Porém, em todo mundo existem estes cães-guia e o treinamento deles é muito similar. Estamos certos de que você irá adorar saber como funciona. Vejamos!

Processo de treinamento dos cães-guia

Como é sabido por todos, nem todas as raças de cães podem ser treinadas para este trabalho. Por isso, se seleciona um tipo de cão que tenha algumas características especiais. Ainda que sejam mais comuns os cães como o Labrador e o Golden Retriever, há outras raças que são utilizadas, desde que cumpram com estes requisitos de personalidade:

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  • Desejo de agradar o seu dono
  • Um grande senso de responsabilidade
  • Perseverança, não se render facilmente
  • Iniciativa e decisão
  • Adaptabilidade. É preciso que ele se adapte rapidamente ao meio e às mudanças que possam ocorrer
  • Instinto protetor

Uma vez verificadas estas características, eles recebem então o treinamento. Sabemos que é um adestramento exaustivo, porém muito útil, porque todos estes animais desempenham às mil maravilhas seu trabalho.

O peitoral

O peitoral será o meio através do qual a pessoa poderá dizer ao cão o que quer dele, e a maneira pela qual o cão dirá ao seu dono por onde e como deve ir. Por isso, neste caso, ambos deverão aprender a levá-lo e a usá-lo. O normal será que o cão caminhe à esquerda, com a maior parte do corpo à frente da pessoa, pois é ele quem conduz o passeio.

Para que ambos se entendam, é ensinado a trocar uma certa tensão, sem força, através do peitoral.

Em linha reta

Ainda que uma pessoa seja cega, é ela a responsável por se orientar e, ainda que muita responsabilidade recaia sobre o cão, a maior parte dela é da pessoa em si, pois não se deve confiar apenas na capacidade do animal para exercer esse trabalho.

Caminhar sem um cão-guia é diferente de fazê-lo com ele, já que uma pessoa cega, sem um cão-guia, terá que ir tocando em tudo para saber por onde deve ir. Já o cão guia é treinado para caminhar em linha reta e para que, deste modo, encontre o menor número de obstáculos possíveis no caminho.

O cão sempre caminhará em linha reta até que alguém lhe indique o contrário, ou até que uma mudança no meio o faça modificar o percurso: por exemplo o meio-fio, um poste ou uma pessoa.

O meio-fio

O meio-fio pode ser um desafio para os cegos, já que os cães-guia devem estar muito bem treinados para isso. Ele irá alertar sobre a presença do meio-fio da seguinte forma: o animal irá parar em seu percurso e se sentará, para que assim a pessoa saiba que há um degrau no caminho.

No caso das escadas, o cão irá ficar em pé na base da escada, quando for de descida, e colocará as duas patas dianteiras sobre o primeiro degrau, quando for de subida.

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Fonte: smerikal

Obstáculos e o trânsito

Quando treinado com o peitoral, o cão deve entender que este é como uma extensão do corpo da pessoa que o leva, portanto, no momento de superar um obstáculo, se deve ter suficiente espaço para que caibam os dois.

No caso de haver trânsito próximo, o cão irá ignorará as ordens de avançar. Quando for mais longínquo, o canino permanecerá de pé ou sentado e esperará até que os veículos tenham passado. Porém, a pessoa deverá usar seu sentido auditivo para saber quando é o momento correto para atravessar, já que a capacidade do animal é limitada.

Distrações

Os cães-guia são os olhos dos cegos e devem estar o tempo todo atentos a eles, já que um descuido poderia ser fatal. Por isso, estes cães são treinados para não se distraírem. Não importa o que ocorra no meio, ele deve manter a concentração. Recomenda-se que, quando cruzarmos com estes cães, que não os chamemos para acariciá-los, a não ser que estejam em uma situação relaxada e sempre pedindo permissão ao dono.

Há animais mais nobres do que estes cães que estão dispostos a passar por um duro treinamento e depois ainda serem abnegados a tal ponto de darem suas vidas para proteger seus donos? Sem dúvida, temos que ser gratos por eles existirem!

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.