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Cães fieis até depois da morte

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Cães fieis até depois da morte
Última atualização: 11 novembro, 2015

Apesar de haver séculos entre nós, ainda temos muito o que entender sobre o comportamento do cão. Exitem muitas ações em que os cães nos protegem,  é o caso dos cães fieis até depois da morte.

Possivelmente, a sensibilidade dos cães à morte de um ente querido deve-se porque eles são animais altamente sociáveis e formam laços fortes com as pessoas que fazem parte da família, com quem estabelecem relações que vão além de uma forma de sobrevivência.

No entanto, com o desaparecimento de um membro da família (humano ou animal), os cães sofrem com a mudança na hierarquia, especialmente se era alguém com quem ele era muito ligado, chegando em casos extremos de passar por uma reabilitação psicológica e tratamento farmacológico.

Os cães entendem o conceito de morte?

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Não está claro até que medida os cães entendem a morte como um evento inevitável. No entanto, está registrado que, pelo menos sete em cada dez cães mostram sinais de ansiedade após a morte de um ente querido ou companheiro animal.

Os cães são animais dependentes de seu dono e uma mudança repentina na posição hierárquica na família pode afetá-los severamente.

Psicólogos de comportamento canino e especialistas concordam que deve ser dada atenção a um cão que está passando por este tipo de crise, para que ele possa superar a perda de uma forma saudável.

Alguns pequenos cuidados que podem melhorar o humor do seu cão:

É recomendável que o cão mantenha um nível de atividade mais ou menos normal, assim você deve incentivá-lo a voltar à rotina normal;
Dar muito carinho e demonstrar amor;
Use os brinquedos favoritos dele como incentivos para ele brincar;
Leve-o para um passeio, pode ser uma simples volta de carro. Esta será uma excelente distração para ele;
Se possível, passarr um pouco mais de tempo com ele;
Visite o veterinário se o seu cão parar de comer, beber ou se mostrar muito deprimido, ele pode precisar de tratamento especializado.

Mais sensibilidade

Atualmente, existe uma maior preocupação por parte dos donos sobre o comportamento dos cães quando algum ente querido falece.

Entre os acordos mais comuns para estes casos são os donos que gastam pequenas quantidades de dinheiro ou bens para garantir o cuidado do animal de estimação depois de sua morte ou que falam com seus amigos e parentes sobre quem seria a pessoa ideal para cuidar deles.

Um pedido incomum, mas que tem se popularizado, é permitir que o cão se aproxime do dono durante o velório, para que,  de alguma forma, ele perceba que o dono não o abandonou, mas que algo aconteceu.

Histórias famosas de cães incríveis

Hachiko
Possivelmente é a história que todos nós lembramos quando esse é o assunto,  Hachiko, o cão Akita do professor Eisaburo Ueno. Todos os dias Hachiko acompanhava seu dono até a estação de trem quando ele retornava do trabalho.

Infelizmente, o professor morreu de um ataque cardíaco enquanto dava uma aula.

Hachiko, sem saber da morte de seu mestre, esperou na estação de trem por nove anos, se tornando um símbolo de lealdade, não só no Japão, sua terra natal, mas em todo o mundo.

Capitán

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Capitán argentino é um cão que, desde 2007, guarda o túmulo de seu mestre Miguel. De acordo com a esposa de Miguel, este levou o cão para casa como um presente para seu filho Dámian. No entanto, desde a morte de Miguel, Capitán desapareceu.

A família sentiu falta dele em um domingo, quase um ano depois, quando eles visitaram o túmulo de Miguel e viram o cão no cemitério.

De acordo com o relato dos trabalhadores, o cão tinha chegado há alguns dias com uma perna ferida e parecendo exausto. Ele visitou os túmulos até que encontrou o de Miguel e se deitou ao lado dele.

O curioso é que o cão nunca tinha ido ao cemitério, então presume-se que ele chegou ao local através do cheiro.

Embora a família tenha tentado levar o cão para casa, ele sempre voltava para o cemitério, então eles acabaram deixando ele no local, onde centenas de pessoas foram ver, cuidar e alimentar este cão leal.

Canelo

Canelo foi o companheiro fiel de um andarilho da cidade de Cádis, na Espanha. O dono de Canelo teve que passar por tratamento de diálise e deixou o cão na frente do hospital esperando por ele.

Infelizmente, o homem morreu e o cão ficou fora do hospital esperando a liberação do seu dono por doze anos.

Este caso se tornou muito famoso porque foi capturado pelos órgãos responsáveis por recolher animais de rua, gerando indignação entre os moradores da área, que realizaram manifestações que conseguiram que o hospital apadrinhasse Canelo com  tratamento veterinário e comida.

Hoje existe uma placa memorial perto do local onde ele passou a maior parte de sua vida.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.