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Como preparar o seu gato para a chegada do bebê

4 minutos
Como preparar o seu gato para a chegada do bebê
Última atualização: 09 março, 2022

Hoje é comum para os casais (ou pessoas que vivem juntas) esperarem alguns anos antes de terem um bebê. No entanto, nesse momento é que normalmente adota-se um animal de estimação, que demanda quase o mesmo custo e dedicação (bem, um gato precisa de um pouco menos de atenção). 

Seja como for, os novos pais querem estar preparados para tudo o que vier e tendem a ignorar muito o gato, que vai sentir muito ciúme quando ver toda aquela atenção, que antes se dirigia a ele, passar a ir para uma outra vida.

Aqui, nós ensinaremos a você como preparar o seu gato para a chegada do bebê.

Antes da chegada do bebê

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Os gatos são extremamente sensíveis a mudanças hormonais e podem detectar que algo diferente está para acontecer.

Por esta razão, quanto mais o gato estiver autorizado a participar do processo, mais fácil será para ele, e para todos, aceitar a chegada do mais novo membro da família na casa.

Certamente, antes do nascimento do bebê, o gato era o centro de todos os mimos e atenção da casa. Essa situação é normal com qualquer animal de estimação. Mas tão logo o nascimento ocorra, todos estes mimos vão ser reduzidos.

Então, para que o gato não sinta ciúmes, nos meses antes da chegada do bebê, os mimos e caprichos podem ser reduzidos gradualmente (gradualmente, nunca de uma só vez), mas nunca o deixe de lado completamente.

Outra maneira que serve bem ao gato, é deixa-lo perto da mulher grávida, acariciá-lo e, ao mesmo tempo, a barriga da grávida, e desta forma incluído o gato na família.

Além disso, é apropriado acostumá-lo a todos os elementos novos que são introduzidos na casa, como os novos aromas, o local do bebê, novas roupas e os utensílios.

Você deve deixá-lo se esfregar nos móveis, para que ele marque o quarto da criança como território conhecido dele.

E mais, se você pretende deixar o quarto do recém-nascido fechado, é melhor começar a fechá-lo antes do bebê nascer, para que o gato não relacione à proibição com a chegada do mais novo membro da família.

Quando o bebê chegar

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No primeiro dia do bebê em casa, não tranque ou isole o gatinho por medo de uma reação negativa. Em vez disso, deixe-o perto do bebê, para que ele o observe e cheire.

Da mesma forma, você também deve acariciar o gato para que ele se sinta amado e confortado. Você pode permitir que ele cheire as suas mãos e roupas, para certificar-se de que nada aconteceu.

Embora ele possa vir a parecer chateado, não é provável que o quadro piore. É só uma insegurança relacionada ao momento inicial, algo com o qual você não deve se preocupar.

O maior perigo é que ele se sente em cima da criança e, se ele fizer isto, você deverá removê-lo suavemente e vigiá-lo para que ele não volte a fazer.

Não devemos repreendê-lo, porque a intenção não é colocar medo no seu gato, mas sim educá-lo.

Alguns gatos correm para se esconder quando eles veem a criança. Não faça nada. Você deve deixá-lo se esconder, porque pode ser que o bebê o assuste ou que ele entre em pânico quando o bebê chora. Apenas dê um tempo para que ele se acostume com o novo ritmo da casa.

Os primeiros dias serão difíceis e estressantes para o gato. Há muito barulho e movimento, muitas pessoas visitam o recém-nascido, existem muitos cheiros novos, além disso o bebê chora, grita e requer atenção.

Então, a melhor coisa a fazer é preparar para o gato um lugar seguro, onde ele possa se esconder e se sentir protegido, permita que ele decida quando quer sair, não o force.

Com o passar do tempo, a criança vai se tornar um perigo para o gato, ao invés do gato para a criança, porque às vezes ele poderá puxar as orelhas, a cauda ou os bigodes do gato e pode inclusive vir a machucar o bichano, então você tem que controlar a interação entre eles e ensinar seu filho a respeitar o gatinho.

Seu animal de estimação irá se adaptar a esta nova vida naturalmente, portanto não o coloque em segundo plano ou o ignore.

 

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.