Como saber se seu cão ou gato é diabético?

Como saber se seu cão ou gato é diabético?

Última atualização: 11 junho, 2015

Entre as doenças que os cães e os gatos podem ter está a diabetes. Os animais podem sofrer dessa doença, assim como os humanos, e é mais frequente do que parece. A diabetes é uma doença produzida pela falta de insulina no corpo. A insulina, produzida no pâncreas, é o hormônio que separa a glicose no estômago, por isso, uma carência desse hormônio produz um excesso de açúcar no sangue, o que é prejudicial para a saúde.

A alteração no mecanismo de assimilação da glicose gera uma série de problemas no organismo, o principal é que as células não podem metabolizar corretamente o açúcar e portanto, não são capazes de gerar energia.
Aqui vamos contar o que deve ser feito se seu cão ou gato é diabético.

Como é possível detectar a diabetes?

Como saber se seu gato é diabético?

Felizmente, a diabetes tem sinais clínicos muito destacados, sendo o principal a incontinência urinária, que tem como consequência beber líquido em grandes proporções.

Os cães e gatos com diabetes demandam que o recipiente onde eles bebam água esteja sempre cheio; e sua micção torna-se elevada, podendo, inclusive, urinar durante a noite e em cantos da casa.

Além disso, o animal também desenvolve ansiedade alimentícia, que faz que ela sempre tenha fome.

Esse aumento de apetite pode provocar sobrepeso no animal ou, surpreendentemente, pode fazer com que ele perca peso de forma acelerada, a mesma reação acontece nos humanos.

Se existirem suspeitas de que seu animal pode sofrer de diabetes, você deve levá-lo imediatamente ao veterinário, para que sejam realizados testes para ajudar a descartar ou a diagnosticar a diabetes no animal.

Os testes consistem na detecção de um excesso de glicose no sangue e na urina, quando o animal está em jejum.

Existem algumas raças mais propensas a terem diabetes do que outras?

Nos cães sim, há algumas raças que, por suas particularidades genéticas, são propensas a desenvolver esta doença.

Um exemplo são os Beagles, os Poodles, os Schnauzer miniatura, os Teckel e os Golden Retriever. Por outro lado, os Pastores Alemães, os Rottweiler, os Boxer e os Cocker spaniel, estão no grupo de risco mínimo de sofrer de diabetes.

Segundo as estatísticas, a diabetes é mais frequente nas fêmeas não castradas do que nos machos.

No caso dos gatos, não parece que existam raças com predisposição a desenvolver esta doença, embora nos gatos castrados ela apareça com mais frequência.

A diabetes tende a aparecer em animais de entre 7 e 9 anos de idade.

Como é possível tratar a diabetes?

Como tratar a diabetes em animais

A diabetes é tratada mediante a administração de insulina e seguindo uma dieta rigorosa.

O tratamento de insulina implica vários passos. A administração da insulina é essencial, já que sem ela o bichinho vai passar por distúrbios metabólicos que podem acabar com a sua vida.

Ela pode ser administrada na forma oral ou por via subcutânea, mediante uma injeção.

A quantidade de insulina vai depender das características da diabetes do animal em particular, assim como do seu peso. Na hora de injetar a insulina, deve-se proceder com extremo cuidado, já que o animal pode reagir à picada da agulha. A melhor área para usar a injeção é a nuca.

Quanto à dieta que um animal diabético deve seguir, é preciso levar certos fatores em consideração.

Em primeiro lugar, ao não metabolizar bem a glicose, o animal pode sofrer de obesidade, o que deve ser evitado com uma alimentação de contribuição calórica limitada, que deve ser prescrita pelo veterinário.

Do mesmo modo, a dieta deve ter um baixo conteúdo de gorduras e um alto conteúdo em fibras, embora as quantidades vão variar de acordo com a necessidade de ganhar ou perder peso.

A correta nutrição do gato ou cão diabético vai conseguir manter sua saúde estável. Nestes casos, o equilíbrio dos nutrientes é fundamental, por isso não é recomenda a preparação de comida caseira nem a administração de alimentos que saiam das suas dietas.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.