Você conhece as normas para vacinação dos cães?
Um dos processos mais importantes dentro da posse responsável por um filhote é a sua vacinação. É importante vacinar os cães por conta da quantidade de doenças que são causadas por vírus e que podem afetar a um cachorrinho. Saiba que as pautas de vacinação dos cães são dadas pelo veterinário.
. Os filhotes sem vacina não devem se socializar com outros animais nem sair para a rua.
Isso é muito perigoso, pois o cachorrinho encontra-se vulnerável a qualquer tipo de doença causada por vírus que se encontre no ar, terra, água ou em qualquer superfície que tenha sido contatada com um animal doente.
. O quadro de vacinação inicia-se entre um mês e meio e os dois meses de vida do filhote, antes disso seu sistema imunológico não se encontra preparado e a efetividade da vacina pode se ver afetada devido aos anticorpos que recebe do leite materno.
. Antes de poder aplicar qualquer vacina, seu filhote deve ter sido desparasitado. Isso é feito para que nada debilite o organismo do seu animal e para que um parasita não subtraia efetividade da vacina.
Esse processo deve ser feito sob a supervisão do veterinário, que fará um teste para determinar os parasitas presentes no organismo do filhote e o tratamento que for mais conveniente de acordo com o resultado.
. Os veterinários estabelecem diferentes pautas de vacinação tendo em conta a zona em que se vive, o clima, a exposição a determinado tipo de vírus que o cão possa ter e, ou, a predisposição da raça.
. Tomar em consideração a raça do cachorrinho é muito importante, pois embora todos estejam expostos a desenvolver uma doença viral, existem predisposições inerentes à composição de seu organismo.
Por exemplo, devido à forma em que está formado o intestino de cães como o Boxer ou o Rottweiler, eles estão predispostos a sofrer parvovirose e ela pode ser letal em caso de contágio.
. Respeitar o quadro de vacinação e as datas marcadas para que elas sejam cumpridas será de vital importância para que o cão receba uma adequada imunização.
As vacinas costumam ser feitas com um máximo de 4 semanas de diferença entre cada uma e o melhor será não expor o filhote até que seu quadro de vacinação se encontre finalizado.
. Apresentar um exemplo de um quadro de vacinação básico seria um esforço inútil, digamos, lembre-se que ele tem variações de acordo as observações feitas pelo veterinário e, em especial, de acordo com o histórico veterinário da mãe, a zona onde vive o filhote e os resultados do teste de sedimentos prévio a desparasitação.
Entretanto, apresentamos brevemente a você algumas das doenças que são combatidas através das vacinas mais comuns:
O parvovirus
A parvovirose é uma doença grave que ataca as criptas intestinais, causando alterações severas no aparelho digestivo dos cães, entre as que se caracterizam as hemorragias, a produção de vômitos espumosos, diarreia sanguinolenta e desidratação.
A doença é contraída através do contato com sedimentos infectados e pode produzir a morte.
Apresentada na forma intestinal ou cardíaca, sendo a última a forma mais letal. Um cão detectado com a parvovirose deve ser internado imediatamente.
O moquilho
O moquilho ou distempler é uma doença que ataca muitas espécies animais. Produz severas alterações nos sistemas nervoso, respiratório, intestinal e, também, danos na pele e na pelagem do animal.
É mortal se não for tratada a tempo, não tem tratamento além do fortalecimento do sistema imunológico e o tratamento dos sintomas secundários que a doença produz.
Vacinação dos cães contra a raiva
A raiva é uma doença comum em todos os mamíferos, sendo os cães seus principais transmissores.
Tem um período de incubação longo, por isso podem passar até 8 semanas depois do contágio antes de se apresentarem sintomas.
Afeta a malha nervosa do cérebro, por isso o cão começará a mostrar mudanças importantes em seu comportamento que variam entre nervosismo, agressividade, paralisia e, até mesmo, morte por insuficiência respiratória.
A hepatite
Não tem relação com a hepatite humana, é uma enfermidade que ataca principalmente as células do fígado, causando inflamação abdominal e hemorragias, e também um tom pálido nas mucosas (gengivas, nariz, etc).
A hepatite canina varia em sua intensidade causando febres pouco elevadas e diarreia, em casos pouco frequentes pode gerar também edema corneal (também conhecido como o síndrome do olho azul) e até a morte súbita em poucas horas .
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