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Conselhos para combater a toxoplasmose

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Conselhos para combater a toxoplasmose
Última atualização: 10 novembro, 2015

Quando temos qualquer animal de estimação, uma das coisas que mais nos preocupa é sua saúde. Por esse motivo, devemos nos assegurar que ele receba as vacinas de que precisa, e sempre que necessário levá-lo ao veterinário. No entanto, para a maioria de nós, as doenças do mundo animal são bastante desconhecidas. Por isso, neste artigo vamos falar sobre uma das mais conhecidas e veremos como combatê-la:  a toxoplasmose nos gatos.

O que é a toxoplasmose

A toxoplasmose é uma doença originada por um parasita, que pode contaminar qualquer animal de sangue quente, inclusive  o ser humano. Os insetos também podem ser portadores deste parasita.

Entretanto, só nos gatos o parasita produz ovos, por isso, é chamado hospedeiro definitivo. Uma grande porcentagem dos gatos, que não moram unicamente no interior do lar, tem sofrido com esta doença.

Originada, ora pelo consumo de presas vivas ou por, cada vez mais, sofrerem da Imunodeficiência Felina (FIV), condição que os tornam mais fracos aos ataques de infeções parasitárias.

Como o gato se contamina com a toxoplasmose

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Falamos com relevância deste assunto na sessão anterior, mas queremos que você tenha mais clareza sobre as formas de contágio:

  • Intestinal: Quando o gato ingere tecidos de animais contaminados ou os próprios ovos do parasita, estes chegam até o intestino, onde se reproduzem e formam novos ovos, que são eliminados quando defecam. Uma vez fora do corpo do animal, a partir das 24 horas e até cinco dias depois, estes ovos podem infectar  outro animal. O gato estará doente uns 20 dias, o tempo que demorará em desenvolver os anticorpos necessários para lutar contra a infecção.
  • Extra intestinal. Quando os ovos são consumidos por algum animal podem passar do intestino até pelo sangue e contaminar qualquer parte do organismo. Nesse momento, podem-se reproduzir provocando a produção de anticorpos pelo organismo, a fim de controlar o organismo para que os parasitas não sejam desenvolvidos. Somente haverá um agravamento da doença se o portador sofrer uma queda de suas defesas imunológicas. Quando estes animais contaminados são destinados ao consumo (animal ou humano) podem transmitir a doença, já que esta não é detectada com os controles por quais passam estes alimentos, principalmente, quando são crus ou mal cozidos.

A toxoplasmose nos gatos

Geralmente, o gato se contagia com a doença entre o segundo e o quarto mês, que é quando começa caçar ou comer carne crua administrada por seus donos.

Quando isso acontece, a doença se desenvolve como foi dito anteriormente, de forma intestinal, e o gato pode não apresentar sintomas ou sofrer diarreias.

Quando se desencadeia de maneira extra intestinal, somente uma pequena porcentagem de gatos apresenta sintomatologia, e estes sintomas não são exclusivos da toxoplasmose, por isso, pode ser difícil o diagnóstico.

Podem apresentar febre, pouco apetite, desânimo ou dificuldades para respirar. Também podem sofrer transtornos oculares, como hemorragias e desprendimento da retina. Como falávamos antes, a doença apresenta sintomas quando o gato não tem a defesa imunológica estável.

Tratamento da toxoplasmose

Se suspeitarmos que nosso gato sofre com a doença, devemos levá-lo ao veterinário para que faça o diagnóstico. O tratamento geralmente é com antibiótico que, não destrói o parasita, mas impede que se multiplique.

O animal deverá ser tratado durante um mês e, em ocasiões pré-estabelecidas, será necessário utilizar dois tipos deste fármaco para que seja mais eficaz. É necessário seguir as instruções do profissional da medicina, uma vez que, se excedermos com a dose, o gato pode sofrer diferentes efeitos secundários.

Como prevenir a toxoplasmose

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  • Não permita que ele coma carne crua e nem presas vivas. Uma maneira útil de evitar isso é com uma coleira com um chocalho, que alertará a suas vítimas;
  • Não permita que tenha contato com as fezes de outros animais;
  • Limpe a caixa de areia todos os dias;
  • Não deixe-o defecar em outro lugar diferente, como o jardim;
  • Desinfete com amônia as zonas nas quais ele tenha colocado as fezes;
  • Realize duas revisões veterinárias por ano, sobretudo se o gato frequenta outros ambientes além do lar.

Não esqueça que as grávidas são um grupo de risco e que apresentam uma fragilidade especial, visto que, a toxoplasmose pode provocar abortos e graves malformações no feto, por isso se está grávida e convive com um gato, deve tomar extremas precauções.

Agora que você já conhece melhor a toxoplasmose e como agir diante de tal doença, procure tomar as precauções necessárias para a saúde de seu gato e de sua família.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.