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Cuidados errados com a pele dos animais de estimação

3 minutos
Cuidados errados com a pele dos animais de estimação
Última atualização: 18 fevereiro, 2016

Existem muitos mitos envolvendo o cuidado de cães e gatos. Alguns, entretanto, podem chegar a ser perigosos para eles. É por isso que falaremos um pouco sobre os cuidados que não são muito apropriados para a pele dos animais de estimação.

São pouquíssimas as pessoas que percebem que a pele é o maior órgão do corpo de seus animais. Ela é a responsável por proteger a sua delicada estrutura interna, além de protegê-lo das condições climáticas. Por isso, é fundamental que seja mantida saudável.

De que é composta a pele?

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A pele dos mamíferos é, na grande maioria dos casos, formada por uma camada superficial, formada por centenas de milhares de células mortas. Abaixo dela, encontra-se a camada interna, onde se localizam os elementos importantes dos sistemas nervoso e circulatório, como os vasos e terminações nervosas.

Na maioria das raças, a pele é coberta por pelo, sendo essa a principal proteção do animal contra o fio e o sol direto. Uma pelagem sadia revela uma boa alimentação e um bom estado de saúde.

Existem dois tipos de pelo em cães e gatos:

O primeiro tipo é o que forma a camada interna (ou subpelo), mais curta e macia (em alguns casos, é mais grossa, impermeabilizando o animal)

A outra é mais longa e grossa, formando a camada externa ou pelo principal

A pele das almofadinhas das patas, assim como a do nariz, é diferente do resto do corpo. As patas do cão são projetadas para proteger e separar o animal do solo, sendo, portando, mais grossa.

A pele do nariz está em contato constante com a mucosa nasal, sendo mais suave e apresentando maior umidade para captar melhor os odores que se encontram no ambiente.

Além da pelugem, a pele também manifesta alguns sinais de doenças, sejam diretamente a ela ou como um sintoma secundário de algum problema interno.

Entretanto, quando se trata de cuidados com a pele, muitas vezes são usadas algumas estratégias que acabam não sendo necessariamente boas para o seu animal de estimação.

Coisas que não deve fazer ao cuidar da pele de seu animal

  • Algo que muitas pessoas acabam fazendo é não secar corretamente o seu cachorro. Quando der banho em seu pet, assegure-se de que o subpelo secou completamente. O excesso de umidade pode gerar fungos na pele ou mau odor.
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  • Não utilizar produtos especializados em cães é outro erro muito comum que muitas pessoas cometem e pode acarretar problemas. A pele dos cães quase não apresenta glândulas sudoríparas, mas possui glândulas que produzem um óleo que deve ser eliminado regularmente. Os produtos especializados estimulam essas glândulas e reduzem a oleosidade da pele, grande causadora de mau odor nos animais.
  • Dar banho no cão diversas vezes seguidas pode levar a um aumento da oleosidade da pele, causando mais odor. Recomenda-se banhar o animal uma vez por mês. O melhor é escovar o seu pet ou dar preferência ao banho seco.
  • Cães e gatos devem ser escovados com frequência, mas os seus donos às vezes o fazem com muita força, especialmente quando os pelos estão embaraçados. Isso pode causar dor e deixar o animal com medo de escovação.
  • Usar produtos diferentes do habitual. A pele dos cachorros é muito sensível e utilizar produtos diferentes do que já está acostumado pode causar alergias e feridas.
  • Se o seu cão é de uma raça que não possui pelos, o melhor é que aplique protetor solar. O sol pode gerar feridas e queimaduras na pele, já que está completamente exposta à radiação.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.