Depressão canina: prevenção e tratamento

Depressão canina: prevenção e tratamento

Última atualização: 17 outubro, 2017

A depressão canina existe. Sim, da mesma forma que acontece com as pessoas os cães também podem sofrer de depressão. E, infelizmente, esse é um transtorno muito comum hoje em dia. Claro que não faltaram pesquisas sobre esse fenômeno e graças a isso existem dados muito interessantes em relação ao tema.

Curiosamente, a depressão nos cães não é tão diferente da humana. O melhor amigo do homem, por ser o animal que melhor sente empatia, sofre de forma bem semelhante à humana.

Prevenção da depressão canina

Prevenir esse tipo de doença mental em nossos bichos de estimação é perfeitamente possível. Os especialistas garantem que é apropriado deixar que o animal desenvolva bons hábitos de comportamento. Essa é a melhor maneira de prevenir transtornos, como a ansiedade e a depressão. Um cão pode parecer uma criança em determinadas atitudes. É preciso levar em consideração suas necessidades emocionais e físicas.

cão deitado no chão de asfalto: depressão canina?

Sempre será recomendável começar a partir do mais simples. As condições de vida do cão devem ser as adequadas. Ele tem que ter boa alimentação, água fresca, horas de lazer, hábitos de socialização com outros animais, etc. O animal deve se sentir à vontade e feliz com sua vida. Na verdade, a depressão canina pode ser prevenida de uma maneira muito simples.

O tempo de ócio

O lazer e a socialização são fatores fundamentais para nosso bicho de estimação. Dependendo do seu tamanho, o cão vai precisa sair de casa entre uma e três vezes todo dia. Não só para fazer suas necessidades. Durante o passeio, o cão vai ser capaz de se exercitar, se socializar, se divertir, e recriar seus sentidos.

O fator psicológico também tem papel importante. O cão sempre vai precisar de estímulos emocionais. Brincar com ele, falar com ele, demonstrar-lhe atenção, esses são aspectos básicos. Da mesma maneira, o animal deverá se sentir querido e valorizado dentro do meio familiar. Não se pode esquecer de que a maioria dos cães convive apenas com seres humanos. Às vezes, eles podem ter dificuldade de se adaptar à vida com outra espécie.

É importante não deixar que o animal fique tempo demais sozinho. Isso pode ser a origem de transtornos de ansiedade e depressão. Os cães são animais muito sociáveis, inclusive, mais até do que os seres humanos. Ao ficarem tempo demais sem companhia, eles ficam tristes e desanimados. Depois desses primeiros sintomas, virá a depressão.

Tratamento da depressão canina

Quando a depressão já se instalou no animal, é preciso agir com rapidez. Essa doença afeta da mesma maneira cães e pessoas, até mesmo, os cães podem chegar a apresentar piores consequências. Entre outras coisas, porque os cachorros são muito sensíveis. Eles apresentam traços comportamentais muito diferentes. Agressividade, temor, tristeza, euforia e muito mais. São seres especiais, que vivem intensamente seu lado emocional.

Se o cachorro experimentar mudanças de comportamento, talvez seja bom procurar um etólogo. Trata-se do profissional especializado em comportamento animal. Ele vai ser capaz de indicar um tratamento adequado para a depressão canina, conforme o caso. Normalmente, o tratamento se foca nas mudanças dos hábitos de vida do animal.

O tratamento da depressão canina exige determinadas técnicas de modificação comportamental. O profissional vai realizar visitas ao meio de convivência do animal. Dessa maneira, você vai ser capaz de entender melhor a situação. Mesmo assim, o desenvolvimento da terapia exige muita paciência, sobretudo, por parte do dono do bicho de estimação.

O reforço positivo

A educação positiva é uma técnica que deu muitos bons resultados. Trata-se de um reforço com estímulos para o animal. Ele vai ser ensinado a ter bons hábitos com base em prêmios, recompensas e demonstrações de afeto. O etólogo vai orientar o dono do animal para que ele seja capaz de contribuir também com o tratamento.

mulher abraçando seu cão

Em casos mais graves existem outras técnicas. A terapia multimodal, por exemplo, inclui medicar com antidepressivos e ansiolíticos, mas nem sempre é preferível deixar isso como última saída. A primeira coisa a se fazer é trabalhar, mudando os hábitos de comportamento animal.

Outras terapias alternativas

Hoje em dia, estão sendo promovidas também outro tipo de terapia, de acordo com a Nova Era. A Homeopatia, Flores de Bach, e a Acupuntura são algumas delas. De qualquer maneira, sempre vai ser necessário que o veterinário faça uma consulta primeiro com o animal.

Geralmente, os cães respondem muito bem às terapias comportamentais. Isso não acontece com as pessoas. O fato de o animal ser mais sensível e intuitivo faz com que seus transtornos emocionais sejam mais fáceis de se tratar. Sabe-se de pouquíssimos casos de depressão canina que tenham acarretado em consequências fatais. Mesmo assim, sempre é preciso ficar alerta, e tratar o problema o quanto antes.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.