Depressão nos cães: saiba o que pode acontecer
Embora pareça um transtorno próprio dos humanos, a depressão nos cães também ocorre com frequência. E, embora os peludos não possam falar para contar como se sentem, se você os observar bem, notará que os sinais de que estão deprimidos podem ser muito similares aos dos humanos. Mas, por que os cães se deprimem? As causas são muito diversas. Hoje iremos falar mais sobre isso.
O que pode causar depressão nos cães?
Embora a depressão nos cães possa ser ocorrer por causas endógenas, em geral os motivos têm que ser procurados em alguma situação traumática de seu entorno, mais ou menos passageira.
As mudanças repentinas são as que mais costumam influenciar para que seu peludo se deprima. Por exemplo:
Autor: Soggydan Benenovitch
- A incorporação de um novo membro à família: outro animal de estimação, um bebê, etc.
- A morte ou a ausência de algum integrante do grupo familiar (humano ou animal).
- Uma mudança de residência.
- Modificações na rotina: que os humanos se ausentem por mais horas, que entrem e saiam em horários pouco habituais, etc.
- Uma briga com outro cão durante um passeio.
Além disso, questões climáticas como a chegada do inverno, assim como costumam afetar às pessoas, também podem influenciar para que o seu amigo de quatro patas se deprima.
Os cães, assim como os humanos, também podem sofrer de depressão. Embora em alguns casos as causas podem ser endógenas, os motivos costumam ser encontrados em situações traumáticas de seu entorno ou em um trato inadequado por parte de seus donos.
Outros motivos que provocam depressão nos cães
Mas também existem motivos mais profundos que podem causar depressão nos cães. Nestes casos são os donos os que têm maior responsabilidade por não serem devidamente responsáveis por seus animais de companhia. Nos referimos a:
- Não promover a socialização de seus animais de estimação, sobretudo com outros cães.
- Não os fazer se exercitarem o suficiente.
- Superprotegê-los.
- Humanizá-los.
- Deixá-los sozinhos por todo o dia ou não lhes dar a atenção necessária.
- Maltratar de diferentes formas (batendo, gritando, mantendo-os amarrados e/ou isolados, etc.).
Além disso, se o dono do animal de estimação está sofrendo de depressão, o mais provável é que o animal também se deprima. Por causa deste transtorno o dono não irá dispensar ao cão todos os muitos cuidados que um animal requer.
Conheça os sinais que indicam que um cão pode estar deprimido
Embora tenhamos mencionado que os indícios de depressão nos cães costumam ser parecidos com os que apresentam os humanos, alguns sinais podem ser confundidos com cansaço e também com tédio. Por isso se deve prestar muita atenção, porque se não detectado a tempo, possivelmente o transtorno irá se agravar.
Entre os sinais que permitem identificar um cão deprimido estão:
- Falta de interação com humanos e com outros animais, tanto no lar como nos momentos dos passeios.
- Inatividade. Não tem vontades de brincar, passear, correr, caminhar…
- Modificações em seus hábitos alimentares. Come mais -inclusive chegando a ganhar peso- ou o contrário, perde o interesse pela comida.
- Alterações no sono. Geralmente, um cão com depressão dorme mais. Mas também pode se mostrar mais nervoso ou inquieto e ter dificuldades para dormir.
Outros sinais da depressão canina
Alguns outros sinais que também podem indicar depressão:
- Estar todo o tempo com a cauda caída. Lembre-se que entender a linguagem corporal dos cães é uma boa forma de saber o que está se passando com os peludos.
- Começar a fazer suas necessidades dentro da casa.
- Ter comportamentos estranhos. Comportamentos como gemer ou chorar com frequência, mostrar-se inquieto, apegar-se excessivamente ao dono ou se esconder, também podem ser comportamentos relacionados a estados depressivos.
- Manifestar comportamentos autodestrutivos. Em casos mais graves, o bichinho pode chegar a se bater contra paredes, deixar de se alimentar e até mesmo se automutilar.
Assim, ante a menor dúvida de que seu amigo de quatro patas possa estar desenvolvendo um quadro depressivo, o melhor a fazer é ir ao veterinário para que ele te indique como enfrentar a situação da melhor maneira possível.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.