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5 dicas para ajudar crianças com medo de animais

3 minutos
Cada vez são descobertos mais benefícios que os animais proporcionam para as crianças, mas muitas delas, por medo, não conseguem apreciá-los.
5 dicas para ajudar crianças com medo de animais
Ana Díaz Maqueda

Escrito e verificado por a bióloga Ana Díaz Maqueda

Última atualização: 22 dezembro, 2022

O fato de haver crianças com medo de animais não deve ser considerado uma bobagem. As crianças, desde a infância, muitas vezes desenvolvem fobias em relação às coisas do ambiente, como medo de ruídos altos, medo de animais ou medo da separação.

Esses medos causam ansiedade na criança, que deve ser tratada corretamente para evitar o desenvolvimento de outras patologias, tanto físicas quanto psicológicas. Na sociedade em que vivemos, a criança estará constantemente exposta aos animais. Nas cidades, além dos cães que caminham com seus responsáveis, podem haver gatos de rua ou aves. Por esse motivo, uma criança sempre estará exposta a um conflito.

A imitação, uma forma básica de aprendizagem

Aves e mamíferos, incluindo humanos, aprendem por imitação. Pais ansiosos e que não lidam bem com a frustração ou o medo transmitem isso aos filhos.

Mesmo que não gostemos de animais, ou sintamos certo medo em relação a eles, não devemos mostrar isso às crianças. Elas devem nos ver seguros e calmos na presença dos animais. As crianças devem perceber que, ao ignorá-los, absolutamente nada vai acontecer. Assim, elas entenderão que, se não quisermos, não somos obrigados a interagir com pessoas nem com animais.

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Não à terapia de choque para crianças com medo de animais!

Se uma criança tiver medo dos animais, não podemos forçá-la a estar na presença de um, muito menos de perto. Devemos respeitar, acima de tudo, a criança. Depois de trabalhar muito em cima do medo e da ansiedade causada pelos animais, talvez possamos aproximá-la de um.

Portanto, quando chegar a hora, se quisermos que a criança se sinta confortável com os cães, devemos escolher um que seja tranquilo e, que, claro, não tenha a intenção de se aproximar da criança e invadir seu espaço pessoal.

Não é aconselhável escolher filhotes nesse momento, pois eles tendem a ser mais agitados e, embora os consideremos pequenos e adoráveis, a criança não os verá da mesma forma.

Aprenda sobre o comportamento dos animais

Antes de entrar em contato com os animais, é melhor conhecê-los. Uma criança não entende o que é um animal. Ela não compreende que esses seres não vão nos machucar apenas porque têm seus próprios sentimentos e razões para agir de uma forma ou de outra. Por isso, é interessante realizar atividades, em conjunto com as crianças, que tenham como objetivo conhecer o mundo animal:

  • Assista documentários sobre animais.
  • Desenhe e faça artesanato com tecidos que imitem peles de animais, como algodão ou veludo.
  • Leia sobre os diferentes animais para a criança aprender como eles se comportam e como devemos nos comportar com eles.
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Nunca ridicularize os medos

Se um adulto, com raciocínio desenvolvido e medo de agulhas, for ao médico tirar sangue, por mais que se explique que não há perigo e que não dói, o adulto ainda pode desmaiar.

Com isso, devemos entender que os medos são importantes, por mais infantis que pareçam. Nunca podemos dizer a uma criança que seu medo é bobo, porque para ela não é.

Apoio profissional para crianças com medo de animais

Por fim, nunca devemos trilhar o caminho das fobias sozinhosTodas essas dicas devem ser supervisionadas por um profissional, que será a melhor pessoa para ajudar as crianças que têm medo de animais.

Subestimar o medo é um erro. Por trás dele, às vezes, outros problemas não gerenciados estão escondidos, podendo levar a futuras psicopatias, transtornos ou distúrbios.

Vivemos rodeados de animais. Com eles, aprendemos e continuaremos a aprender inúmeras coisas. Devemos, portanto, ajudar as crianças a superar esses medos para que elas possam desfrutar igualmente da companhia dos animais.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


Grande, M. D. P. (2000). El miedo y sus trastornos en la infancia. Prevención e intervención educativa. Aula, 12.

Parrado, F. A. (2008). Ansiedad (aspectos conceptuales) y Trastornos de Ansiedad en niños y adolescentes. Módulo II, Universidad Autónoma de Barcelona.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.