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Doenças dos periquitos

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Doenças dos periquitos
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García

Última atualização: 22 dezembro, 2022

Os periquitos são belos animais que podem viver em torno de 10 ou 12 anos. No entanto, conseguir fazer com que tenham uma vida longa não é uma tarefa fácil: as doenças dos periquitos são abundantes e diversas.

Algumas doenças só afetam a suas penas ou bico e, portanto, são bastante toleráveis. Mas há outras que representam um grande risco para a vida desta espetacular ave: algumas delas têm tratamento, já outras, inclusive, podem ser contagiosas para os seres humanos.

Portanto, ter informação básica sobre as doenças dos periquitos é de suma importância para seus donos.

Doenças infecciosas

Assim como os seres humanos, os periquitos podem ser afetados por infecções. Estas são geradas por fungos, vírus ou bactérias. Entre as mais conhecidas, destacamos o poliomavírus, a candidíase, a salmonela e o catarro gastrointestinal.

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Algumas doenças, como o poliomavírus, só aparecem quando os periquitos são filhotes. Ter gaiolas bem ventiladas e espaçosas é o mais recomendável para evitar este tipo de infecções. Também, os fungos podem transmitir super bactérias, ainda que existam medicamentos antifúngicos que funcionem com total eficácia.

Um dos quadros mais delicados nesta espécie é o catarro gastrointestinal. Este se desenvolve quando vegetais, como a alface, são mal lavados ou têm restos de pesticidas. Os sintomas são notórios: pele violeta, depressão, falta de apetite e bico sujo. Três ou cinco dias são suficientes para que o animal de estimação morra.

Devemos prestar atenção aos cuidados básicos: por exemplo, o estado da comida colocada na gaiola, em especial se se trata de vegetais e grãos. Se percebermos que a ave está magra, toma muita água e apresenta  mudanças em sua plumagem, o melhor a fazer é ir ao veterinário.

Infecções provocadas por parasitas

Existem muitos organismos parasitários que geram as doenças dos periquitos. Por exemplo, os ácaros knemidocoptes viajam pelo ar e afetam as patas e o bico do animal. Se a ave apresenta escamas com pequenos buracos nestas áreas é porque foi afetada.

Mas também há quadros gerados por endoparasitas que habitam o interior destes animais de estimação. Com frequência, este tipo de contágio gera fraqueza, diarreia e perda de apetite.

Como podemos ver, muitas das doenças dos periquitos têm influência sobre seu sistema digestivo. Por lógica, é recomendável que os donos investiguem possíveis mudanças nas fezes, humor e hábitos alimentares de suas aves.

Doenças cutâneas e nas penas

O aspecto externo dos periquitos também pode ser afetado por alguns quadros clínicos. Este é o caso da síndrome de Ema, caracterizada por crostas e arranhões nas asas. Também pode ser detectada quando começarem a aparecer manchas de sangue nas zonas afetadas.

Há também piolhos que afetam aves, se alojando na parte inferior das asas. Os exemplares afetados sentem coceira e tendem a se limpar com o bico, portanto, é importante manter a higiene da ave e borrifar gotas de álcool na região afetada. A limpeza da gaiola é outro aspecto fundamental para a prevenção.

Os periquitos também podem experimentar problemas ao trocarem de penas. Isto é chamado de muda francesa e anormal. Estas podem ser consequência de outros vírus, como o poliomavírus.

Algumas doenças dos periquitos são iguais às dos humanos

Os periquitos estão propensos a sofrer patologias conhecidas e experimentadas por todos nós: resfriados, diarreias, gordura no fígado e constipação. Todas estas nos são bastante familiares. Além disso, suas asas e patas também podem sofrer fraturas.

Para dizer a verdade, as doenças respiratórias que afetam os periquitos são similares às nossas. Estas aves podem sofrer de asma e bronquite ou, ainda, serem afetadas por processos alérgicos. Alguns também sofrem da incurável epilepsia.

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Os periquitos também podem ser vítimas de tumores e câncer. Os veterinários especializados afirmam que este inconveniente costuma aparecer a partir dos dois até os seis anos de idade. Quase sempre, os órgãos afetados são os rins, a pele, o sistema digestivo e o reprodutor.

Outras doenças características da espécie

A falta de iodo pode afetar quase qualquer ave mas, no caso dos periquitos, isso é muito singular. A falta de iodo gera mudanças na glândula tireoide. Resultado: o animal de estimação experimenta uma mudança em seu canto, que se torna mais grave e profundo.

A febre do periquito australiano é mortal e pode ser transmitida a pessoas. O que chama a atenção é que o animal internaliza seu estado, ficando em um canto para evitar nos contagiar, portanto, se percebermos este comportamento, devemos nos preocupar.

Por último, cabe destacar que uma das doenças dos periquitos que é mais grave, é a emocional. A depressão é mortal para esta ave: o animal para de comer e começa a arrancar as penas, gerando mais estresse. Se não conseguirmos melhorar seu humor, a ave morrerá em pouco tempo.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.