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Nunca ofereça pipoca ao seu cachorro

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Nunca ofereça pipoca ao seu cachorro
Última atualização: 25 maio, 2017

Estamos prontos para ver um filme sentados no sofá com um grande balde de pipoca. Quem poderia ser melhor companheiro para uma tarde ou noite de cinema que o seu cachorro? Ele ficará deitado ao seu lado, não irá interromper, não contará o final do filme e não dirá nada se tiver medo. Mas por nada neste mundo compartilhe sua comida com ele durante essa atividade. Neste artigo, falaremos o porquê.

Filme com o seu cão: o melhor plano

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Nos dias frios, chuvosos ou de férias, podemos aproveitar o nosso tempo com aquele que está sempre ao nosso lado: o nosso cão. Se quisermos ver um filme em um sábado à noite, basta sentar no sofá e esperar que ele venha nos fazer companhia.

Sem dúvida é a melhor opção para o inverno ou para quando não temos dinheiro para ir a festas. Você pode aproveitar o calor do animal para aquecer os pés, abraçá-lo se alguma cena lhe causa medo e até chorar descontroladamente com o final de uma história de amor.

E quando pensamos em um filme, automaticamente nos imaginamos com um enorme pote de pipoca, crocante, quentinha e saborosa. E é nesse momento que surge uma dúvida: podemos oferecê-la para o nosso cachorro? Se tem algo que esses peludinhos gostam de fazer é uma cara de “coitadinhos”, o que torna impossível resistir e não dar o que estamos comendo.

A menos que você deixe os olhos cravados na tela e não olhe nem uma vez sequer para o animal de estimação, é muito difícil ser o “vilão do filme” e não oferecer um grão de pipoca. Mas esse alimento faz mal para ele? Saiba a resposta a seguir.

Considerações sobre a pipoca

Como primeira medida, devemos lembrar que não podemos dar ao nosso cão os mesmos alimentos que comemos. Mesmo que eles sejam adequados para bichos de estimação. No caso da pipoca, não é algo muito nutritivo (nem para humanos e nem para cães). Entretanto, pode servir como um elemento de formação. Ou seja, cada vez que ele fizer algo de bom ou aprender um novo truque, damos uma pipoca como recompensa.

É importante salientar que, além da pipoca com manteiga, o sal ou açúcar adicionados ao alimento podem causar danos à saúde digestiva do animal. Caso você queria oferecer um ou outro grão a ele pelo bom comportamento, prefira pipocas naturais e feitas em casa. A ingestão excessiva pode causar intoxicação, vômito ou diarreia.

A ingestão de pipoca também oferece risco de asfixia, especialmente no caso de cães pequenos. Os grãos maiores podem ficar presos na garganta, já que é provável que o animal não os mastigue. Além disso, os grãos de milho que não estouraram podem ficar presos nos dentes ou nas vias aéreas.

Mas e se eu só dou um pouco de pipoca ao meu cão?

Todos sabemos que os extremos e excessos não são bons. É importante ensinar ao cão a não pedir comida quando os donos estão cozinhando ou almoçando. Mas também é fundamental que, como proprietários, sejamos inteligentes no momento de “cumprir” os caprichos do animal.

É verdade que os cães são muito convincentes e podem conseguir uma mordida até da pessoa mais insensível. Se não oferecemos algo de nosso prato, nos sentimos mal, ficamos com pena, pensamos que “um pouco não vai fazer mal” etc.

No caso da pipoca, os veterinários dizem que o que importa é a quantidade e a periodicidade. Isso significa que, se damos um pouquinho de vez em quando, não fará mal ao cão.

Para que seja adequada ao consumo de nosso bicho de estimação, a pipoca deve ser natural: sem manteiga, açúcar e sal. Ofereça um grão e espere alguns minutos para dar outro. Não é questão de deixar que ele coma todo o balde sem supervisão. Também não é preciso deixá-lo com vontade de comer a mesma comida de seu dono.

De forma geral, esse delicioso petisco que nos acompanha nas sessões de cinema não é uma ameaça para nossa companhia canina. Por conter carboidratos, não são aconselháveis quantidades elevadas de pipoca nem para humanos (principalmente se não querermos ganhar peso).

Faça você mesmo as pipocas. Certifique-se de que não contenham nenhum condimento ou aditivo que possa ocasionar problemas digestivos no peludo. Se cumprir com todas as nossas dicas, terá “permissão” de oferecer um pouco de pipoca para o seu cão.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


Rejas López, J. (2008). Dermatitis y reacciones adversas a los alimentos. REDVET. Revista Electrónica de Veterinaria, 9(5), 1-16.

Moreno, E. C., & Tavera, F. J. T. (1999). Hipersensibilidad alimentaria canina. Veterinaria México, 30(1), 67-77.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.