O passaporte europeu para os animais de estimação
Se você for dessas pessoas que adoram viajar, mora na União Européia e tem animais, essa informação é para você. A partir de 29 de dezembro do 2014, foi modificada a legislação para viajar com animais de estimação e o Passaporte Europeu para Animais de Companhia, portanto preste muita atenção.
Requisitos
Os requisitos variam de acordo com as políticas dos países aos quais se pretende viajar, portanto tenha em mente o seguinte:
Irlanda, Finlândia, Malta, Suécia e o Reino Unido exigem, como requisito de entrada de animais de estimação, que eles estejam vacinados contra a raiva e que eles tenham sido tratadas contra o parasita echinococcus, que costuma se alojar no intestino delgado dos cães, embora seja contraido através do consumo de vísceras cruas de gado infestadas pelo parasita na sua etapa larval.
Atenção: essa bactéria pode ser transmitida para os humanos.
Para o resto dos países da União Européia, basta ter a vacina contra a raiva.
Onde solicitá-lo
Para solicitar o passaporte europeu para animais, você deve ir a um veterinário local, pois a comissão Européia não expede esse documento diretamente. Entretanto, as autoridades nacionais facultam os veterinários para que possam expedir os passaportes.
O veterinário vai verificar o estado geral de saúde do cão, seu quadro de vacinação e conferir se ele tem um microchip ou uma tatuagem legível feita com posterioridade ao ano de 2012, isso é feito com a finalidade de poder relacionar o animal com o passaporte atribuído a ele.
Entretanto, aos cachorrinhos que ainda não podem ser vacinados, é permito que viajem, mas eles deverão cumprir com os requisitos especiais dependendo do país ao qual vão viajar, o mesmo acontece com os animais que não sejam os cães, como gatos e furões, eles também estão sujeitos a esse tipo de normativa.
Alguns veterinários podem optar por incluir informações extras sobre o estado de saúde e vacinação do animal no passaporte, em vista de que o documento é projetado para durar o tempo que o animal permaneça com vida.
O dono só deverá estar responsável por manter o quadro de vacinação em dia, com especial atenção à vacina contra a raiva. Esse passaporte facilita o trânsito e o controle de entrada de animais em questão de prevenção de riscos, tanto para os donos como para as autoridades pertinentes.
O que fazer se o animal procede de um país que não pertence à União Europeia?
Para o caso dos que vêm de países diferentes aos que formam a União Européia, deve ser usado o carnê de vacinação, provado três meses antes de realizada a entrada.
Nesse caso, um veterinário deve certificar o estado de saúde do animal através de um documento que deverá ser facilitado na embaixada.
Se um animal proveniente da União Europeia permanecer por um grande tempo em um país não pertencente, poderá entrar com o seu passaporte sempre e quando ele estiver atualizado com relação à vacinação.
Sugestões
- Manter o quadro de vacinação do animal em dia.
- Falar com o veterinário sobre os desejos de transportar o animal para um país estrangeiro.
- Indagar sobre a presença de determinadas doenças que podem não ser comuns no país de origem do animal.
- Viajar sempre que possível de avião. Isso vai encurtar os tempos de transporte, e vai diminuir os níveis de estresse que são produzidos durante o traslado.
- Em caso de viagens nas temporadas invernais, o melhor é fazê-lo durante o dia, quando as temperaturas são mais favoráveis para os animais.
- É muito importante que, embora não viaje, o animal tenha um microchip ou um elemento que permita sua localização em caso de que ele se perda.
- Se tiver o passaporte e ele já estiver velho, não se preocupe, você vai poder continuar usando normalmente.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.