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O que fazer se meu filho tem medo de cachorros

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O que fazer se meu filho tem medo de cachorros
Última atualização: 28 fevereiro, 2017

Quase todas as crianças adoram cachorros, mas algumas têm medo deles. Se esse for o caso do seu filho, daremos a você alguns conselhos e informações a respeito. Assim, poderá ajudá-lo a lidar com seu medo de cachorros e a melhorar a convivência dele com nossos amiguinhos peludos.

O que gera o medo de cachorros nas crianças?

Embora pareça difícil de acreditar, o medo de cachorros nas crianças, às vezes, é gerado por coisas que nós dizemos a elas. Assim como têm medo de monstros porque lhes contamos coisas como “se não for obediente, a cuca vai vir te pegar”, ou “o homem do saco vai te levar”, também dizemos expressões fazendo referência aos cachorros.

Por exemplo: “se não se comportar bem, o cachorro vai te comer” ou “não toque nele, que ele morde”. Todas essas expressões criaram uma série de preconceitos na mente das crianças, que as fazem se afastar dos bichinhos.

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Isso pode levar a um medo exagerado de cachorros quando elas crescerem. No entanto, a psicóloga Begoña Gallego explica que, se quisermos persuadir os baixinhos, devemos prestar atenção na maneira como nos referimos aos cãezinhos em nossas expressões. Ela afirma que não é a mesma coisa dizer: “se você não comer a comida, o cachorro vai comê-la”, do que dizer: “se você não comer a comida, o cachorro virá te morder”.

Quando uma criança tem medo de cachorros, os cães percebem. Sua capacidade olfativa os leva a perceber os feromônios a grandes distâncias. Dessa forma, se um baixinho está assustado, o cão poderá saber e também se assustará. Ele perceberá a criança como uma ameaça e poderá agir de forma agressiva, o que apenas piora o problema.

Diferenças entre medo e fobia

O medo e a fobia são coisas muito diferentes, não devem ser confundidos como sendo coisas iguais. O medo é gerado por uma causa lógica, quer dizer, se a criança teve uma má experiência com um cachorro, é lógico que ela tenha medo de se aproximar deles e que os rejeite. Isso seria algo fácil de ser solucionado adotando um filhote de cachorro desde pequeno e fazendo com que o pequeno participe de sua evolução.

A fobia é algo diferente. Ela surge sem motivo aparente e é um medo desmedido que pode ser gerado, inclusive, ao ver uma foto ou imagem desse tipo na televisão. As fobias devem ser tratadas por um psicólogo. Embora, a princípio, a fobia possa ser tratada através de um filhote que desperte ternura e instinto de proteção.

Como evitar nas crianças o medo dos cachorros

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Para que as crianças não desenvolvam o medo dos cachorros, é necessário educá-las desde pequenas. E, se ainda bem pequenas, elas estiverem desenvolvendo esses medos, esses conselhos também ajudarão você. A base para solucionar esse medo está em ensiná-las a se aproximarem de um animal.

  • Sem correr nem gritar. As crianças são espontâneas e cheias de entusiasmo, e é normal que, quando virem um cachorro, uma espécie com a qual elas não estão acostumadas, queiram ir correndo na direção dele. No entanto, dependendo do cachorro, ele pode agir de maneira negativa e, inclusive, agressiva, provocando o medo nos pequenos.
  • Pedir a permissão do dono. Se seu filho quiser fazer carinho em um cachorro, a primeira coisa que você deve ensiná-lo é que tem que pedir permissão ao dono do cachorro. Ele será a pessoa que melhor poderá dizer se o pet é amoroso ou não com estranhos.
  • Ensine-o a se aproximar. Os cachorros são movidos por instinto e por seus sentidos olfativos, portanto, a forma de se aproximar, considerando que o dono dele tenha dado permissão para isso, é pondo nossa mão próxima do seu focinho e permitindo que ele nos fareje.

Diga-lhe o que ele deve ou não tocar. Quando um cachorro for desconhecido, não se deve tocar nas orelhas, pescoço, focinho ou rabo. Ele se sente incomodado quando fazem carinho nessas partes de seu corpo, e se ele não nos conhece, a reação pode ser pior.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.