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Os efeitos colaterais das vacinas nos cachorros

4 minutos
Os efeitos colaterais das vacinas nos cachorros
Última atualização: 16 novembro, 2017

Não é comum haver efeitos colaterais na injeção administrada em nosso animal de estimação, como é o caso de febre ou de alergias, e não é normal que sejam muito graves. As vacinas nos cachorros protegem os nossos amigos de doenças como a cinomose ou a hepatite. Porém, podem ocasionar efeitos colaterais, como é o caso da febre ou das reações alérgicas.

Um dos objetivos das vacinas é mobilizar as defesas de nossos cachorros contra uma determinada doença. Os efeitos colaterais das vacinas nos cachorros têm uma índice “muito baixo”, se comparado à quantidade de vidas que esses tipos de injeção e tratamentos salvam a cada ano.

Doenças e efeitos colaterais das vacinas no cachorros

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Foto: Christine e David Schmitt

Uma pesquisa por amostragem levada a cabo no Japão sobre 311 cachorros vacinados, ao longo de seis anos, revelou que uma das injeções que mais frequentemente causa efeitos adversos no cachorro é a vacina contra a raiva.

Alguns dos efeitos colaterais dessas vacinas incluem gripe, alergias e infecções de pele ou nas vias respiratórias. Em outros casos, embora com menor incidência, é possível a ocorrência de danos gastrointestinais, gripes, infecções respiratórias ou na pele. Nos casos mais graves, os danos provavelmente incluem patologias cardiovasculares.

O efeito colateral mais grave que pode ocorrer devido a uma vacina é a denominada anafilaxia. Essa reação adversa se origina quando, para se defender da vacina, o organismo reage se autodestruindo e eliminando os seus próprios glóbulos vermelhos. Apesar de muito grave, essa situação acontece raríssimas vezes.

Maior incidência em cachorros mais jovens

Esses tipos de reações costumam se manifestar nos três dias posteriores e, no geral, vão regredir sem que seja preciso um tratamento específico. Os cachorros mais jovens são os mais vulneráveis, mas os especialistas garantem que as vacinas são seguras para os nossos cachorros.

Foram realizados estudos que concluíram que os cachorros adultos com menos de sete anos têm maior risco de sofrer esses efeitos. Além disso, verificou-se que tanto os cachorros de raças menores quanto os cães que já foram castrados são mais vulneráveis a essas reações.

Vacinas nos cachorros seguras

Apesar desses dados, as vacinas que podemos aplicar em nossos animais de estimação foram testadas e bem experimentadas, e já são conhecidos os possíveis efeitos colaterais que podem ocorrer em nosso amigo peludo. Se uma vacina está no Calendário Oficial de imunizações, é porque já superou os controles de qualidade estabelecidos e a saúde do cachorro está garantida.

A maioria dos criadores e protetores entregam os filhotes com algumas vacinas já tomadas. Depois de entregues, os novos donos têm que assumir as suas próprias responsabilidades em relação às vacinas que restarem.

As vacinas nos cachorros mais frequentes e importantes

As vacinas mais importantes para o nosso cachorro são a da cinomose, parvovirose, hepatite, leptospirose, raiva, a tosse canina (traqueobronquite), piroplasmose e coronavírus.

É preciso levar em consideração que a vacina é uma ação preventiva que pode salvar a vida de seu cachorro e, por isso, é recomendável não economizar em gastos. No mercado é possível encontrarmos diferentes marcas e tipos de vacinas. Além disso, cada vacina tem uma qualidade e um preço diferentes, e devemos saber escolher a adequada.

Funcionamento da vacina

O ato de vacinar consiste em inocular, no corpo do animal, um agente causador enfraquecido, para que o organismo e o sistema imunológico o detectem e dê início à criação de defesas. Essas defesas não irão permanecer para sempre no corpo do nosso animal de estimação. Por isso, é preciso revacinar, para que o corpo do animal volte a fabricá-las.

O calendário de vacinas nos cachorros

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Os especialistas costumam recomendar seguir sempre o mesmo calendário de vacinação. No entanto, são muitos os parâmetros que podem influir na programação dessas vacinas. Alguns fatores que podem afetar o estado imunológico do nosso filhote são: a área ou a zona onde ele mora, os hábitos da nova família, etc… Todos esses elementos podem expor o cachorro mais facilmente às doenças.

É fundamental a consulta com o veterinário para que ele estipule o calendário que se adapte bem às necessidades do nosso cachorro. É preciso ter em conta que quanto mais cedo o cachorro estiver vacinado, mais cedo poderá sair para a rua e começar a sua socialização. Quanto às datas, é recomendada a vacinação dos filhotes a partir da sexta semana.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.