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Parvovírus em cães

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Parvovírus em cães
Última atualização: 26 setembro, 2015

O Parvovírus Canino é uma doença infecciosa grave que afeta o sistema gastrointestinal, os glóbulos vermelhos do sangue e, em casos mais extremos, o músculo cardíaco.

De elevada taxa de mortalidade, ataca especialmente os filhotes com menos de 6 meses, já que o sistema imunológico deles ainda é fraco. Mas também pode ocorrer em cães adultos, especialmente se eles não tiverem sido vacinados e desparasitados.

Variantes do Parvovírus em cães

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O Parvovírus Canino (PVC) tem afinidade por células que se multiplicam rapidamente, como o intestino, o sistema linfóide ou os tecidos fetais, ele as invade para, então, se multiplicar.

Em filhotes de entre 3 e 8 semanas, ele também pode afetar as células do miocárdio.

Os mecanismos de evolução do PVC ainda não estão claros. Presume-se que a tensão original do Parvovírus Canino tipo 2 (PVC-2) tem o seu início como uma variante do vírus da Panleucopenia felina. No entanto, é difícil de refutar o papel de outros Parvovírus que afetam os Visons Americanos, as raposas e os guaxinins.

Desde a sua descoberta, em 1978, ele sofreu modificações em seu genoma, fazendo com que a patologia se manifeste de maneiras diferentes.

Os testes de isolamentos que foram feitos entre 1979 e 1981, trouxeram à luz uma nova estirpe, chamada de CPV-2a e, nos anos 80, nos Estados Unidos, identificou-se um terceiro subtipo o CPV-2b.

Diferentes estudos indicam que o CPV teve essas alterações em um tempo relativamente curto. A razão alegada é que, desta forma, o vírus obtém maior adaptação e resistência no ambiente.

E, embora as diferenças entre os três tipos só atinjam um pequeno número de aminoácidos, eles são suficientes para produzir importantes mudanças biológicas e antigênicas.

Por exemplo: as novas variantes foram capazes de infectar gatos. Além disso, eles mudaram rapidamente para o vírus original, uma vez que a fixação nos seus hospedeiros é mais eficiente e a enfermidade que provocam nos animais parece alcançar maior gravidade.

Para completar o menu, os cães infectados com essas variantes expeliram mais quantidade de vírus através de sua matéria fecal.

Finalmente, 15 anos mais tarde, foi detectado na Itália uma outra variante, chamada 2C. A nova mutação tem a característica de se espalhar rapidamente por diferentes partes do mundo, desde então foi detectada no Vietnã, na Espanha, nos Estados Unidos, em Portugal, na Alemanha, no Reino Unido, no Uruguai e, mais recentemente, na Argentina.

O CPV-2 c manifesta-se de forma mais séria e com taxas de mortalidades ainda maiores. Ele se apresenta com os seguintes sintomas:

  • Perda do apetite;
  • Vômitos;
  • Febre;
  • Diarreia;
  • Hemorragia;
  • Leucopenia;
  • Indisposição;
  • Desidratação.

No entanto, também apresenta quadros atípicos, que fazem o diagnóstico ser ainda mais difícil, caracterizada por diarreia mucosa, mas com a ausência de diarreia hemorrágica e vômitos.

Além disso, afeta tanto filhotes como cães adultos de até dois anos e meio, incluindo até mesmo os cães que tomaram todas as vacinas correspondentes para protegê-los do Parvovírus.

O Parvovírus tem cura?

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Enquanto a melhor maneira de prevenir o Parvovírus em nossos amados animais de estimação é a prevenção, já que ainda não existe um tratamento para a doença, parece ter se aberto uma porta de esperança.

Vários testes preliminares realizados pela empresa americana Avianax, conseguiram curar o Parvovírus em 90% dos cães tratados.

Os cientistas chegaram a esta descoberta enquanto tentavam encontrar uma solução para o vírus do Nilo Ocidental, que atacava os gansos da Dakota do Norte.

Enquanto isso, o melhor tratamento ainda continua sendo a prevenção. Para impedir que o seu cão desenvolva a parvovirose canina, é essencial que:

  • Respeite estritamente o plano de vacinação;
  • Você o desparasite periodicamente;
  • Mantenha a higiene adequada do animal e do ambiente;
  • Lave a sua tigela de comida, muitas vezes;
  • Mantenha os alimentos em lugares onde não seja acessível aos roedores.

Por favor, note que 80% dos cães entraram em contato com este vírus, porque ele é transmitido através das fezes infectadas. Além disso, é de alta resistência no ambiente, onde podem permanecer ativos por até dois anos.

Por isso é fundamental desinfectar adequadamente o solo contaminado. Para isso, os produtos mais eficientes parecem ser água e cloro alvejante.

Mas além de todas estas medidas, frente aos primeiros sintomas que podem indicar o parvovírus, leve seu cão ao veterinário imediatamente.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.