Por que desparasitar? A dirofilariose
A desparasitação é um hábito de higiene muito importante nos cães. E não só porque os parasitas podem contagiar os humanos, mas sim porque sua saúde pode ser seriamente afetada, especialmente quando os parasitas não são pulgas e carrapatos, mas sim a dirofilariose. Aqui contamos a vocês por que é tão importante desparasitar os cães tanto externa como internamente e todos os perigos dessa doença.
O que é a dirofilária?
A dirofilariose é um parasita que se instala no coração e nas artérias pulmonares do cão, provocando nele dificuldades na respiração e problemas cardíacos. Na maioria dos casos, este parasita pode provocar a morte.
É um nematódeo (como a tênia) e é chamado “verme do coração” porque no último estado de seu ciclo de vida, reside precisamente nesse órgão do corpo.
A doença é contagiada através das picadas de mosquitos e afeta a cães, gatos, lobos, coiotes, raposas, furões, leões marinhos e, inclusive, pode chegar a afetar aos humanos.
Foi descoberta nos cães faz quase um século e nos gatos por volta de 1920. Após esse período, os exames para detectar o parasita, os tratamentos e as medidas de prevenção, são objeto de investigação contínua por parte de veterinários e pesquisadores.
Que sintomas a dirofilariose apresenta?
O perigo que essa doença tem é que o animal não apresenta sinais de infestação durante os primeiros seis meses, que correspondem ao período prematuro do verme, quando ele ainda não amadureceu.
Entretanto, embora não apresente sinais clínicos, há testes que podem detectar a presença do verme ou dos antígenos. Dessa maneira, pode-se tratar a doença a tempo.
Em ocasiões muito raras, uma larva migratória, no lugar de se instalar no coração ou os pulmões, acaba se instalando no olho, cérebro ou, inclusive, em uma artéria da perna.
Ocasionando sintomas incomuns como são a cegueira, ataques epiléticos, claudicações e, o mais perigoso, a septicemia.
Como é possível tratar e prevenir este parasita?
A dirofilariose é muito perigosa para o hóspede infectado, os cães que não são tratados podem morrer, e nos quais foram detectadas a doença a tempo, eles têm que sofrer longos períodos de incômodos tratamentos (que em alguns casos incluem cirurgia) para poder matar a todos os vermes e eliminá-los do corpo.
A melhor defesa contra esse parasita é um tratamento profilático, aplicado de forma regular durante a estação de mosquitos.
O melhor caminho para a prevenção dessa doença começa com um exame de sangue para saber se o parasita encontra-se no corpo em sua forma adulta, embora também existam alguns testes que podem tentar determinar a presença das larvas prematuras.
Se o teste der negativo, é aplicado no cão uma medicação preventiva para sempre, que elimina a etapa larval e impede futuras infecções.
Se o teste der positivo, um tratamento é iniciado para eliminar o verme adulto, mas o processo é longo, caro e com certo risco para o animal.
Visto o mal que pode ocasionar a picada de um mosquito, o melhor é se conscientizar sobre a importância de desparasitar externamente os cães com uma coleira antiparasitária ou uma boa pipeta.
Além de afastar as pulgas e carrapatos do nosso peludo companheiro, os mosquitos também serão mantidos afastados. Pelo mesmo motivo, é extremamente necessário manter a desparasitação interna dos cães em dia (mediante um comprimido), porque dessa forma é mais fácil matar esses vermes na sua forma larval do que na sua etapa adulta (que é quando eles começam a causar problemas).
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.