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Por que os gatos não bebem tanta água?

3 minutos
Por que os gatos não bebem tanta água?
Última atualização: 03 março, 2017

Se você tem vários animais de estimação em casa, com certeza já se deu conta de que os gatos não bebem tanta água em comparação com os cachorros. E, quando bebem, costumam ir até uma torneira aberta. Você gostaria de saber o porquê desse hábito? Nesta postagem, vamos contar a você sobre isso.

Os gatos não bebem tanta água

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Os felinos têm duas particularidades em relação à água. Em primeiro lugar, eles não gostam muito de tomar banho ou de se molhar. Em segundo lugar, não bebem tanta água como os cachorros. A origem dos gatos modificou o metabolismo deles. Dessa forma, eles podem se adaptar à ingestão de pouco líquido, além de concentrar a urina, buscando diminuir a perda de água do organismo.

Os antepassados dos gatos viviam em zonas desérticas; em lugares onde a escassez de água era algo corriqueiro. Por causa da inexistência de água, aproveitavam os líquidos contidos na carcaça dos animais que caçavam.

Isso continuou depois da domesticação dos gatos. A ingestão de líquidos é menor porque o organismo deles está acostumado a não precisar de tanta quantidade dela. Por eles serem estritamente carnívoros, bebem pouca água, adquirindo energia da proteína da carne (ou de uma ração específica). Outros animais (incluindo os seres humanos) conseguem a energia para seu organismo a partir da gordura e dos carboidratos. Por isso, precisam beber mais água, mas para os felinos esses dois elementos não fazem muito bem.

Quanta água o meu gato deve beber?

A quantidade de líquidos que um gato precisa consumir por dia dependerá de vários fatores, como, por exemplo, seu peso, seu tamanho, sua idade, a atividade física que pratique, a época do ano e até o tipo de comida que coma (que pode ser desidratada ou úmida).

É aconselhável que eles consumam entre 50 e 100 mililitros diariamente. Estimular a ingestão de líquidos é importante para que ele se mantenha saudável e faça uma melhor digestão dos alimentos. Se o animal não bebe a quantidade suficiente de água, os rins não têm a capacidade de filtrar as toxinas e padecem de uma doença chamada insuficiência renal.

As latas de comida úmida são um complemento perfeito para aqueles bichanos que não costumam beber muito líquido. Pode-se alterná-las com uma ração sólida para evitar que depois só queiram se empanturrar.

Os gatos não bebem tanta água “parada”

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Muitas vezes, deixamos a disposição do nosso gato uma tigela enorme de água e ele prefere ir procurar água para beber em outro lugar, como é o caso da pia ou do chuveiro. Não entendemos por qual motivo, ele pode ficar horas debaixo da torneira esperando que caia uma gota em sua boca, ao invés de procurar por um recipiente completamente cheio de água.

Nós, donos de gatos, sabemos que eles estão entre os animais mais limpos do mundo e que costumam ser, de certa forma, exigentes com a comida e a bebida. Por esse motivo, não bebem água que esteja em um recipiente e preferem a que sai das torneiras, fresca. Além disso, se a tigela onde colocamos a água for de metal, esse material exala um sabor que não agrada ao animal. Como se isso não fosse o bastante, o felino “se dá conta” de que a tigela acumulou bactérias e rejeita o líquido.

Algumas soluções para isso é comprar-lhe uma fonte especial que circula a água, ou colocar à disposição dele pratos de porcelana ou vidro. Além disso, você pode colocar tigelas em diferentes locais da casa, sobretudo, onde ele costuma permanecer por mais tempo. Não se esqueça de que os gatos são muito acomodados e preferem a “lei do menor esforço”. Se o prato estiver longe dele, ele prefere não beber a água a ter que se levantar para bebê-la.

Por último, recomendamos a você que não coloque a água ao lado da comida ou da bandeja sanitária. Em estado selvagem, os felinos afastam suas presas dos córregos, lagos ou rios para que não se contaminem. Algo semelhante acontece com seu gato em casa.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.