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Regurgitação em cães e gatos: procure uma solução

3 minutos
Regurgitação em cães e gatos: procure uma solução
Última atualização: 25 novembro, 2015

O refluxo passivo do alimento ingerido (e geralmente sem digerir) proveniente do esôfago ou desde a faringe é conhecido como regurgitação. Pode acontecer apenas alguns minutos depois do seu animal ter comido, ou também várias horas depois, sempre e quando o alimento continue sem digerir.

Diferentemente do vômito, a regurgitação não vem acompanhada de náuseas nem de contrações abdominais e pode ter sua causa em problemas no esófago ou na garganta do animal.

Principais causas da regurgitação nos cães e gatos

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Deixando de lado a regurgitação voluntária que realizam as mães para alimentar os filhotes, ou o caso de alguns gatos que regurgitam o alimento sem que sofram algum problema, este inconveniente geralmente acontece como consequência de patologias que obstruem o esôfago ou que afetam o processo da deglutição, como podem ser os problemas na garganta.

Estes problemas podem se apresentar com frequência no momento do nascimento do animal, ou também podem ser adquiridos. Entre os diferentes motivos podemos citar:

  • Câncer;
  • Presença de objetos estranhos;
  • Raiva;
  • Envenenamento;
  • Doença dos músculos (miopatia);
  • Problemas com o sistema nervoso automático;
  • Problemas congênitos com o trato esofágico;
  • Esôfago ampliado;
  • Tumor;
  • Hérnia de hiato;
  • Estreitamento do esôfago;

Leve em conta que, a grande maioria das doenças esofágicas se manifestam principalmente por alterações na deglutição e pela regurgitação. Em algumas ocasiões, podem aparecer outros sinais não específicos, como apatia, anorexia, halitose, sialorreia (excessiva produção de saliva) e febre.

Se o bloqueio do trânsito do alimento acontece na parte posterior da garganta ou na parte superior do esófago, a comida sai pelo exterior de forma quase imediata e as tentativas para comer ou beber podem provocar sintomas de afogamento.

Além disso, o alimento que é regurgitado pode ter forma de “linguiça” e se apresentar coberto por saliva.

As alterações do esófago inferior, por sua vez, estão relacionadas com a regurgitação de alimentos sem digerir, mas horas depois de terem sido ingeridos.

Alguns dados sobre o megaesôfago

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  • O megaesôfago é uma dilatação do esôfago que se apresenta junto com uma disfunção ou paralisia dos movimentos normais do estômago. Por esse motivo, os animais não podem propulsar de maneira adequada a comida da boca até o estômago.
  • A principal causa de regurgitação em gatos e, sobretudo, em cães deve-se ao megaesôfago congênito idiopático. Esta dilatação se apresenta principalmente em animais jovens. Há muitas hipóteses sobre os motivos que provocam, mas o que tem mais aceitação nos últimos tempos é a falta de tono muscular e de peristaltismo (conjunto de movimentos que permitem a progressão do alimento) no corpo esofágico.
  • Os sintomas começam a aparecer quando os gatos e os cães são desmamados.
  • Em algumas raças de cães esta doença é hereditária. É o caso de Schunauzer Miniatura e o Fox Terrier. Também tem se observado predisposição a desenvolver esta patologia nas raças Pastor Alemão, Gran Danés, Setter Irlandes, Labrador e Sharpei.

Se a regurgitação não se deve a problemas graves e que precisem de tratamentos cirúrgicos, uma alimentação adequada (complementada ou não por fármacos) permitirá que o alimento viaje corretamente pelo aparato digestivo e seja digerido de forma conveniente. Outras questões também relacionadas com a posição do animal na hora de ingerir sua comida podem contribuir e evitar que regurgitem.

  • O veterinário é quem deve indicar os passos que precisam ser seguidos em cada caso, indicando a dieta correta e, se necessário, a medicação para acompanhar.
  • Por outra parte, o consumo da comida em posição bípede é um detalhe fundamental para conseguir a superação das regurgitações. O principio físico da gravidade é o que facilitará que a comida chegue ao estômago do animal de estimação sem ficar parada em seu esôfago.
  • Se o animal tiver inconvenientes para adotar esta postura, você deverá colocar a comida na altura de sua boca. Nos dois casos, depois de terminar de se alimentar, é preciso fazer com que fique 10 minutos na mesma posição, para assegurar que o alimento desceu corretamente até seu estômago.

Com certeza, com o tratamento correto aplicado em tempo e forma corretos, você evitará que seu gato ou seu cão sofra estas desagradáveis alterações.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.