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Respostas para as dúvidas mais frequentes sobre a leishmaniose

4 minutos
Respostas para as dúvidas mais frequentes sobre a leishmaniose
Última atualização: 16 maio, 2015

Hoje vamos abordar um tema bastante sério. Algo que preocupa os donos de animais de estimação, especialmente aqueles que possuem cachorros. Trata-se da leishmaniose, uma doença que é transmitida através do mosquito e que na maioria dos casos pode ser fatal.

Ela também é conhecida como a “doença do mosquito”. Os sintomas podem ser muitos variados e mudam de acordo com o animal. Porém, é preciso ter muito cuidado, já que ainda pode atingir os seres humanos.

Se não sabia ou nunca tinha ouvido falar da leishmaniose antes, ou se tem alguma dúvida sobre a doença, a seguir vamos responder as perguntas mais frequentes a respeito dessa enfermidade.

O que é a leishmaniose?

A leishmaniose é uma enfermidade de origem parasitária que afeta os cachorros, mas os humanos também podem contraí-la.

Ela pode se apresentar de forma cutânea ou visceral, sendo a segunda de grande gravidade, já que, dependendo do cão, pode afetar a distintos órgãos e ter um fim mortal.

É uma doença crônica, que não tem cura, e por isso é de vital importância que o diagnóstico seja feito o mais rapidamente possível.

Quais são os sintomas?

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A sintomatologia muda muito em cada animal, dependendo da raça, da idade ou do histórico genético.

Normalmente, os sintomas apresentados pelos cachorros com leishmaniose são a perda de pelagem em algumas partes do corpo, feridas nas bordas das orelhas, conjuntivite, diarreia, aparecimento de sangue na urina etc.

Também pode ser o caso de que as unhas do cachorro cresçam consideravelmente, ele apresente feridas que não cicatrizem ou tenha perda significativa de peso.

Se o seu cachorro apresenta algum desses problemas, leve-o ao veterinário com urgência.

Ainda é possível acontecer de o cachorro com leishmaniose não apresentar sintomas claros e aparentar ser um cão saudável, por isso é vital que o animal passe por exames regulares no veterinário.

Como prevenir a leishmaniose?

A melhor maneira de prevenir a enfermidade é controlando nosso animal de estimação.

O primordial é que seu cachorro não tenha contato com o mosquito que transmite a leishmaniose.

Para evitar que isso aconteça, o melhor é manter sempre o animal de estimação no interior da casa e sair apenas para dar os passeios diários. Principalmente nos meses de verão.

Dentro da residência, utilize repelentes contra esse tipo de inseto, uma vez que ele pode entrar em sua casa e picar seu animal de estimação.

Seria recomendável, também, telar as janelas para reduzir a possibilidade de entrada desses mosquitos. Evite também ter zonas úmidas em casa, já que o mosquito transmissor da doença adora esse tipo de lugar.

Existe alguma vacina?

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A resposta é sim, mas sempre e quando seu cachorro estiver saudável.

É importantíssimo que você dê a vacina a seu cão contra essa doença, assim o sistema imunológico de seu pequeno amigo reconhecerá imediatamente o parasita e seu corpo terá as armas necessárias para se defender.

Caso o seu cachorro já tenha tomado a vacina e for picado pelo mosquito, ele não vai contrair a doença.

É necessário aplicar três doses no primeiro ano de vida e depois uma injeção anual, que atuará como lembrete para o organismo.

Só é possível aplicar a vacina em cachorros saudáveis com mais de seis meses de idade.

Não são vacinadas as fêmeas que estejam em processo de gestação. Além disso, é aconselhável que você proteja seu animal de estimação com uma coleira ou mesmo aplicando algum remédio externo contra parasitas.

Há algum tratamento?

Se o seu cachorro contraiu leishmaniose, não se desespere. Nem tudo está perdido.

Existem tratamentos capazes de melhorar a qualidade de vida de seu animal de estimação e de reduzir os sintomas da doença.

Há casos de cães que viveram muitos anos após a enfermidade ter sido detectada, apesar de não ficarem completamente livres de possíveis recaídas.

Há raças que ficam livres de contrair a enfermidade?

Sim. Raças como o Podengo Ibicenico e o Andaluz são imunes à doença.

A razão é muito simples. São cachorros que vivem há muito tempo em zonas onde esse tipo de mosquito é abundante, desenvolveram um mecanismo de defesa, por isso, essas raças estão protegidas contra a enfermidade.

A doença afeta os humanos?

A resposta é sim, porém, não porque elas sejam contaminadas a partir dos cachorros, mas sim por também serem picados por um mosquito.

Mais especificamente, por um mosquito fêmea. Isso ocorre em pessoas com o sistema imunológico fraco. Todavia, o mais comum é que a enfermidade só apareça como uma irritação na pele.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.