Seu pet precisa de terapia?

Seu pet precisa de terapia?

Última atualização: 03 março, 2016

Se você acha que o seu cão ou gato tem alguns maus hábitos, você não está sozinho. 10% a 15% dos donos dizem ter um pet com problemas de comportamento. Entretanto, isso nem sempre quer dizer que ele precisará de ajuda profissional. Contaremos alguns casos em que seu pet precisaa de terapia.

Na verdade, diz-se que um cão ou gato precisa de terapia quando seu comportamento se torna um risco para ele ou para as pessoas e animais ao seu redor. Se este for o caso, você deve contratar um profissional para determinar a melhor forma de ação.

O primeiro passo é levar o pet ao veterinário. Pode haver um problema médico subjacente que precise ser tratado. Para você saber, alguns dos problemas que se corrigem com terapia são:

Agressão

Há várias razões pelas quais um pet pode chegar a ser agressivo: pode ser protetor de seu lar ou família; possessivo com sua comida, com a cama ou brinquedos; ser excessivamente nervoso ou, simplesmente, sentir a necessidade de ser dominante.

Cachorros brigando

Nos cães, os sinais da agressão incluem grunhido, mostrar os dentes ou morder.

Para este caso, cada cão deve ser educado lentamente para poder estar mais perto de outros cães sem mostrar sinais de agressão. Estas aulas podem ajudar o seu cão a se sentir mais cômodo quando outros cães ou pessoas estão ao redor. Isso fará com que os passeios sejam mais agradáveis para todos e evitará muitos problemas.

A agressão nos gatos

Um gato agressivo pode morder e arranhar. Eles costumam cuspir, manter o olhar fixo, baixar as orelhas ou expor seus dentes e garras.

A alguns gatos não gostam de ser acariciados de jeito nenhum. Além disso, os gatos são territoriais e não querem certas pessoas ou animais em suas áreas.

As gatas que são mães podem agir agressivamente se acreditarem que seus gatinhos estão ameaçados. Outros gatos praticam “agressão redirecionada”, isso quer dizer que eles podem ver um outro gato por uma janela, e arranham as pessoas ou animais que eles têm ao seu alcance.

Os gatos que estão doentes ou sentem dor, pelo motivo que for, podem ser agressivos.

Se seu gato está mostrando sinais de agressão e você não consegue determinar o porquê, você deve levá-lo ao veterinário para ver se algo físico pode estar causando o comportamento. Se a dor for descartada, um terapeuta comportamental que trabalhe com gatos poderá ajudar.

Ansiedade

Os altos ruídos, permanecer muito tempo só ou inclusive uma mudança de rotina, podem alterar o seu pet.

Os animais podem mostrar ansiedade de várias maneiras. Um cão pode caminhar compulsivamente, uivar ou latir em excesso. Os gatos, geralmente se escondem ou miam. Ambos animais também podem desenvolver a tendência a serem destrutivos, fazer suas necessidades onde não se deve, lamberem compulsivamente a si mesmos causando-se até mesmo lacerações, entre outros comportamentos.

Gato estressado

Tédio

Os cães são animais sociais. Se você vive só e trabalha muitas horas, sua ausência poderia entediar o seu pet. Muitos animais não têm suas necessidades de enriquecimento mental e física satisfeitas e poderão apresentar comportamentos indesejáveis.

Se seu cão estiver sozinho e entediado, você pode compensá-lo aumentando a duração dos passeios e passando mais tempo de qualidade com ele. Mas se seu cão entra em pânico quando você não está em casa, pode ser que você tenha que consultar um especialista em comportamento animal.

Problemas típicos dos gatos e a necessidade de terapia

Os problemas de comportamento típicos dos gatos podem incluir problemas para utilizar a caixa de areia, arranhar e destruir aos seus pertences pessoais.

Um gato pode chegar a desenvolver problemas se você trocar de lugar a caixa de areia, fazer mudanças significativas em seu entorno ou introduz novos membros no lar sem fazer a devida preparação.

 

Créditos da imagem: Maurizio.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Elgier, Á. M., Jakovcevic, A., Mustaca, A. E., Bentosela, M., & Barrera, G. (2009). Problemas de comportamiento en los perros domésticos (canis familiaris): aportes de la psicología del aprendizaje. Revista de Psicología, 18(2), ág-123.
  • Jakovcevic, A., Eligier, Á. M., Bianco, G. G., & Ventosela, M. (2007). Técnicas de modificación de conducta para el tratamiento de miedos y respuestas agresivas en perros domésticos. Diseño de caso único: resultados preliminares. In XIV Jornadas de Investigación y Tercer Encuentro de Investigadores en Psicología del Mercosur. Facultad de Psicología-Universidad de Buenos Aires.
  • Hernández, P. (2012) Experiencia en el uso de trazodona en casos de ansiedad por separación en perros. Boletín de etología AVEPA.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.