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Tudo sobre a raiva ou hidrofobia

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Tudo sobre a raiva ou hidrofobia
Última atualização: 06 julho, 2015

A raiva é uma doença produzida por um vírus, com um tempo de incubação curto e que se ocorrer  o contágio, pode ser mortal. A raiva ou hidrofobia (fobia à água) ataca uma grande variedade de mamíferos, incluindo os seres humanos, e se manifesta afetando ao cérebro e o sistema nervoso central.

O vírus que produz a raiva, o Rhabdoviridae, está  presente em todo o planeta, tendo um maior índice de mortandade na África e Ásia, sendo as crianças e os filhotes  os mais propensos a morrer por conta desse mau.

Transmissão

A raiva é transmitida  através do contato com a saliva ou demais secreções de um animal infectado, sendo  a maioria de contágios por mordidas ou arranhões.

Outra forma de contágio, embora seja pouco frequente, é quando a saliva infectada chega a uma ferida aberta ou a uma mucosa.

O vírus, uma vez dentro do organismo, viaja pelo corpo até chegar ao cérebro, onde causa as inflamações que produzem os sintomas característicos da doença.

Incubação

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A incubação do vírus que produz a raiva tem algumas variantes. Por exemplo, depende em grande medida da espécie afetada ou da parte do corpo por onde tenha entrado o vírus.

Desta forma, quando a entrada for por lugares próximos ao cérebro, o vírus terá um menor tempo de incubação.

Em animais com tamanhos semelhantes aos dos cães usuais (de tamanho mediano), a aparição de sintomas costuma acontecer entre 3 e 8 semanas depois do contágio.

Entretanto, já houve casos registrados em que o período de incubação da doença é bem mais longo, chegando a alcançar os 6 meses.

Em animais do tamanho dos gatos, os sintomas se manifestam dentro das 6 primeiras semanas, mas isso costuma ser muito relativo, pois há casos documentados em que a doença demorou até um ano para apresentar os sintomas depois do contágio, sendo esse fenômeno muito mais frequente do que nos cães.

Para os humanos o tempo de incubação é de 3 a 6 semanas e dificilmente apresenta um período de incubação mais longo do que esse período.

O cão está acostumado a ser o principal portador dessa doença, assim como é o animal que mais a transmite. É por isso que são fortalecidos os planos de esterilização e vacinação tanto de animais domésticos como de cães guias.

Sintomatologia

O quadro sintomático da raiva pode não parecer alarmante no começo, mas os sintomas irão se tornando cada vez mais severos, afetando diferentes funções corporais e a personalidade de quem sofre dessa doença.

Seus sintomas são:

  • Febre
  • Ansiedade
  • Estresse
  • Atitudes nervosas
  • Salivação excessiva
  • Agressividade
  • Hiperatividade
  • Inapetência
  • Dificuldade para engolir
  • Paralisia
  • Fotosensibilidade
  • Olhar selvagem e desorientado
  • Hidrofobia
  • Automutilação
  • Movimentos erráticos
  • Mudanças na voz
  • Convulsões

Prevenção, diagnóstico e tratamento

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Basicamente, a única maneira de prevenir  a raiva é através da adequada vacinação e da pouca exposição de animais saudáveis a animais infectados ou com suspeitas de terem a doença.

Caso você tenha adotado cão de rua, a primeira coisa que você fazer é levá-lo ao veterinário para que descartem-se as possíveis de doenças.

Você também não deve deixá-lo com seus outros animais até não ter a certeza absoluta de que ele está saudável.

Também não deixe restos de comida que possam atrair animais selvagens ou perdidos, e quando estiver na rua, assim que vir um animal se comportando de maneira estranha, o melhor é informar o responsável imediatamente.

O único diagnóstico certeiro para determinar a raiva é feito ao se realizar uma análise do tecido do cérebro. Entretanto, isso implica que o animal tenha que estar morto para poder ser determinado.

A raiva é diagnosticada através do estudo da sintomatologia, embora estejam tentando desenvolver técnicas para poder detectar essa doença nas fases mais precoces.

A raiva não tem cura, daí a importância da prevenção, pois quando se determina que um animal sofre de raiva, seu destino é a morte.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.