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Um colete que permite a comunicação dos cães com os humanos

3 minutos
Um colete que permite a comunicação dos cães com os humanos
Última atualização: 28 agosto, 2016

Quando o vínculo com nosso cão é muito forte, muitas vezes dizemos: “só falta falar”. Imagina como seria se você pudesse se comunicar com o seu cão? Poder tomar uma taça de vinho tranquilamente em casa enquanto “conversam”? Pois bem, um grupo de estudantes americanos que acredita que isso é possível, e decidiu inventar um colete que permite a comunicação dos cães com os humanos.

Parece incrível? Pois é mesmo. Embora seja um projeto ainda em fase de testes, os resultados estão sendo excelentes e muito positivos. Quer saber mais sobre esta novidade tecnológica?

No que consiste o colete que permite a comunicação dos cães com os humanos?

Você se lembra do filme Up? Sim, aquele em que uma casa voava graças a um grande número de balões. Nesse filme aparece Dug, um cão muito gracioso que tem uma coleira com aspecto galáctico, mas que lhe permite falar com os humanos. Bem, uma coleira de comunicação parecia algo que pertencia somente à ficção.

Será que estes jovens empreendedores foram inspirados por esse filme para este genial invento? Não sabemos ao certo, mas é muito provável que assim tenha sido.

O projeto está sendo desenvolvido na Universidade Geórgia Tech e a responsável é Melody Jackson. Sua ideia surgiu ao ver que, embora os cães possam dizer muitas coisas através de latidos ou de expressões corporais, até agora, essa era a única forma de se comunicarem, mas em muitas ocasiões, isso não é suficiente.

Este colete conta com vários sensores que são ativados com as dentadas do cão ou com o roçar de seu focinho. Uma vez que os sensores entram em funcionamento, eles criam alguns sons que se transformam em linguagem humana e que podem ser sonoros ou enviados como uma mensagem de texto a um smartphone.

A princípio, o colete está sendo desenvolvido para cães “trabalhadores” como guias de cegos, cães terapeutas, cães de assistência, cães policiais ou cães de resgate. O programa é conhecido como FIDO (segundo a sigla em inglês, que traduzida para o português seria algo como: facilitar as interações de cães em ocupações/serviços).

Exemplos reais do colete que permite aos cães se comunicarem com os humanos

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Fonte: www.clarin.com

Para demonstrar a eficácia deste colete, que permite aos cães se comunicarem com os humanos, Melody faz muitas conferências com demonstrações reais que provam o valor desta invenção.

Por exemplo, em uma dessas conferências, utilizou-se uma pessoa com epilepsia e seu cão, que usava um desses coletes. O cão, graças a este objeto especial, pôde detectar quando seu dono teria um ataque e ele foi treinado para levá-lo a uma parede e evitar que caia ou para que, através de um botão direto, possa chamar ajuda.

Ela também falou muitas vezes em suas conferências sobre a utilidade que este colete poderia ter na detecção de explosivos. O cão poderia estar sozinho ao encontrar uma carga e poderia avisar a seus companheiros humanos através do colete canino para que estes agissem com maior rapidez.

Por outro lado, nos cães de resgate, seria um elemento vital para agilizar os processos de busca. Por exemplo, hoje em dia, um cão pode encontrar facilmente uma pessoa graças às incríveis virtudes de seu olfato, mas quando ele a localiza, ele a deixa sozinha (lembrando que esta pode estar gravemente ferida ou que talvez esteja perdida…) para retornar e procurar sua equipe. Ao invés disso, um cão que encontre tal pessoa poderá guiar seus companheiros humanos até o indivíduo em questão.

Com este colete, a maior parte desses passos poderiam ser eliminados e se agilizaria muito o processo, podendo chegar inclusive a salvar vidas.

Quando poderemos vê-lo funcionando? Ainda não há uma data, mas os testes parecem indicar que tudo vai de vento em popa, por isso é provável que muito em breve possamos ser testemunhas de uma das melhores invenções da história.

Fonte das imagens: www.clarin.com

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.