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Amizade entre cães e gatos: como fazer acontecer

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Amizade entre cães e gatos: como fazer acontecer
Última atualização: 09 março, 2022

Eles são tão diferentes que muitos consideram que não podem coexistir. Os gatos são animais independentes que não buscam a aprovação de seu dono. Os cães, por outro lado, são mais pacíficos e vivem para agradar. Como fazer acontecer, então, uma amizade entre cães e gatos, duas criaturas tão diferentes?

Amizade entre cães e gatos: uma convivência gradual

É difícil que surja uma amizade entre cães e gatos logo no primeiro contato. Eles se comunicam de forma tão diferente que as brincadeiras de um podem ser ameaças para o outro.

Isso se deve às disparidades entre seus respectivos instintos. A necessidade natural do cão de correr e perseguir pode assustar o gato. Por outro lado, a suscetibilidade deste último pode derivar facilmente em comportamentos agressivos.

Em primeiro lugar, devemos deixar de lado a ideia de que uma raça é melhor que outra na hora de estimular uma amizade entre cães e gatos. Um Golden Retriever, de aparência pacífica, pode ter um caráter mais agressivo que o esperado. O mesmo pode ocorrer com os gatos, que não são tão ariscos como aparentam.

Com isso em mente, agora temos que apresentar o novo inquilino ao nosso cão ou gato. Mas, como lidar com uma situação que pode ter resultados tão variados?

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Principais medidas para controlar a situação

  • Em caso de dúvida, o melhor é manter ambos os animais em salas separadas, ao menos nos dois primeiros dias de convivência. Esta medida pode ajudar a se familiarizarem com o cheiro do outro sem nenhum tipo de confronto.
  • Como o primeiro sinal de identidade para cães e gatos é o odor, você pode mudar os objetos entre ambos os cômodos. Feito isso por alguns dias, poderemos fazer as apresentações.
  • O cão é um animal enérgico que pode ficar nervoso diante de situações novas. Para mantê-lo calmo, é recomendável levá-lo para uma caminhada antes de apresentá-lo a seu novo amigo.
  • Permita que o gato fique em um local fora do alcance do cão, pois ele irá se familiarizar com a situação e terá uma sensação de controle. Como medida preventiva, corte suas unhas. Qualquer movimento brusco pode gerar uma reação inesperada.
  • Esteja com seu cão preso na coleira. Caso ele puxe, deixe claro que isso não está certo com um “Não!”. Ele precisa entender que você não aprova a agressividade, pois o novo animal não é um inimigo, mas sim um companheiro.
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Uma socialização precoce é fundamental

O ambiente em que nosso animal é criado será essencial na hora de apresentá-lo a outros animais e pessoas. Nesse sentido, as primeiras 12 semanas de vida são muito importantes, já que os filhotes de cães e gatos podem se dar bem desde o início.

Por sua idade jovem, ambos pensarão no outro animal como um irmão de ninhada com quem podem brincar. E devemos ter em conta que suas diferenças anatômicas e suas diferentes mentalidades podem gerar algum problema. Por exemplo, um gato filhote irá arranhar muito brincando, enquanto que um cão morderá muito.

Apresentações entre adultos

O processo de aprendizagem de um filhote será muito mais rápido e flexível do que o de um adulto. No entanto, se trouxermos um animal adulto ao lar, nem tudo está perdido. Que outros conselhos podem nos ajudar nesta situação?

Imagine que vamos levar um gato a uma casa em que vive um cão. A primeira coisa que deveremos fazer é assegurar que o gato tem um espaço próprio e afastado do cão. Se for um espaço pequeno, melhor, pois lhe dará uma sensação maior de controle e segurança. Lembre-se que isto é essencial para qualquer gato.

Quando ele se acostumar com seu novo ambiente, entre com o cão preso a uma coleira. Qualquer movimento brusco ou inesperado por parte do cão deve ser repreendido com palavras e ações firmes, mas não grite na presença do gato, pois ele pode pensar que você se dirige a ele. Quando ambos responderem com mais naturalidade, deixe o gato livre por outros espaços.

É apenas uma questão de tempo e paciência para os animais se acostumarem um ao outro. Cães e gatos são guiados por relações hierárquicas e, no fim de tudo, quem manda é você.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.