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Amor: donos e seus cachorros Vs mães e seus filhos

3 minutos
Amor: donos e seus cachorros Vs mães e seus filhos
Última atualização: 14 julho, 2015

O relacionamento humano-cachorro não difere muito da relação mãe-filho e aqui vamos explicar as razões que a ciência nos dá para esse vínculo tão especial.

Certamente você já se perguntou por que o seu cachorro morre de felicidade ao te ver, porque ele quer estar com você o tempo todo e por que ele fica triste quando você está ausente.

A ciência do amor entre um dono e o seu cachorro

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Graças ao avanço da tecnologia no que diz respeito a imaginologia dos cães, um estudo realizado pela Universidade de Emory (Estados Unidos) tem sido capaz de examinar os eventos que ocorrem no cérebro de nossos cães.

Descobriu-se que eles não apenas nos veem como parte de sua família, mas que os centros de recompensa dos cães são estimulados, quase que como pequenas explosões, quando eles são expostos a odores pertencentes ao seu dono e o mais interessante de tudo é que, dentre a grande quantidade de estímulos que foram apresentados a eles, os cães sempre deram prioridade aos odores de seus donos contra todos os outros.

A Universidade Eötvös Loránd, em Budapeste (Hungria) realizou um outro estudo, desta vez focado na comunicação oral entre os cães e os humanos.

A resposta dessa pesquisa mostrou que os sons vocais com mais carga emocional, são processados de maneira muito semelhante em ambos, cães e humanos.

Graças a esta compreensão mútua, nossos cães são a única espécie que, quando assustados ou preocupados, procuram consolo imediatamente em seus donos, assim como as crianças em seus pais.

E, você sabia que eles são os únicos animais (não primatas) que fazem contato visual com os seres humanos para se comunicar?

Assim como foi feita uma comparação na relação dos cachorros para com os humanos, estudos também avaliaram o contrário, ou seja, de humanos para cachorros.

O Hospital Geral de Massachusetts (Estados Unidos) mensurou a atividade do cérebro humano em resposta a imagens de cães e crianças. Os voluntários do estudo eram mulheres que tiveram bebês e cães, por pelo menos dois anos de suas vidas.

O resultado mostrou que ambos os tipos de imagens ativaram as regiões do cérebro associadas com a emoção, a recompensa e a interação social, assim conclui-se que tanto um bebê e um cachorro, na maioria dos casos, fazem-nos igualmente felizes.

Esta é a razão pela qual tendemos a ver nossos cães como membros da família e, graças à ciência, provou-se o que muitos de nós já sabíamos: que os cães também se consideram parte da família, a um nível tão profundo, como o de uma criança.

A coisa mais interessante sobre este estudo é que ele conseguiu, finalmente, provar através da ciência que o cachorro é um animal extremamente excepcional, o que reforça a nossa ancestral ligação com eles, a relação de milhares de anos que temos com esses animais e as habilidades de comunicação que desenvolvemos (de ambos os lados) para garantir a comunicação.

Ocitocina no amor entre um dono e seu cachorro

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Certamente, você já ouviu falar sobre este hormônio, conhecido como o “hormônio do amor”, secretado pelo nosso corpo quando nós sentimos carinho, afeto, emoção ou amor para com um outro ser vivo.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Azabu (Japão), o que ocorre na relação entre o dono e o cachorro, cria um vínculo tão forte e especial como na relação de uma mãe com seu o filho, graças a este hormônio tão especial.

Estes pesquisadores coletaram amostras hormonais através de exames de urina de 30 cães de diferentes raças e idades e de seus donos.

Foram colocados em um quarto, estes cães com seus donos, por 30 minutos e durante este tempo, observou-se todas as interações que aconteceram entre os dois.

Assim, descobriram que o nível de ocitocina tanto dos cachorros como dos seus donos, foram aumentados apenas com o olhar. E, quanto mais contato visual, maior foi o aumento dos níveis deste hormônio no cérebro de ambos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.