Cachorros e gatos têm sexto sentido?
Muito tem sido dito e escrito sobre sexto sentido de cães e gatos. Embora muitos tenham comportamentos que nos surpreendem, e que às vezes até nos assustam, por exemplo, cães que latem no escuro ou gatos que se eriçam aparentemente sem motivo, não está cientificamente comprovado o fato de que possuam um sexto sentido.
No entanto pode-se “deduzir” que muitas dessas suposições sobre um sexto sentido estejam relacionadas com os sentidos mais desenvolvidos que cães e gatos possuem em relação a nós. Com uma melhor capacidade auditiva, olfativa e visual, o mundo em torno de nós pode mudar radicalmente, assim como a forma como interagimos com ele.
Isso é exatamente o que acontece com os cães e gatos, seus sentidos lhes permitem desenvolver relações com o meio ambiente que são impossíveis para nós, porque não temos as ferramentas necessárias para acessar esse tipo de realidade.
Aqui estão algumas situações que são consideradas evidências de sexto sentido em cães e gatos:
Condutas antecipatórias
Esta suposição é baseada em que cães e gatos são capazes de antecipar situações, como a chegada do dono à casa.
Alguns especialistas em comportamento estão apostando em uma teoria na qual alguns animais de estimação criam vínculos tão fortes com os seus donos, permitindo-lhes desenvolver uma espécie de telepatia ou conexão extra-sensorial com eles, pela qual podem prever algumas coisas relacionadas com eles.
No entanto, isto pode estar mais ligado com outras coisas, por exemplo, com a ansiedade pela separação, o que faz com que o cachorro permaneça alerta para a chegada do dono e apresente um comportamento que pode parecer estranho para nós.
Também pode ser devido a um sentido sentido mais desenvolvido do olfato, que faz com que possam sentir o cheiro de seu dono a uma certa distância.
Também há uma crença generalizada de uma certa consciência sobre o tempo que alguns animais têm, especialmente os cachorros, por isso que sempre esperam a chegada de seu dono em um horário determinado.
Embora tenha havido relatos de animais de estimação que têm comportamentos incomuns no dia em que seu dono retorna de uma viagem de negócios, ou de cachorros que reencontraram seus donos depois de anos de terem se perdido e terem viajado grandes distâncias.
Ver fantasmas ou sentir energias
Este é, provavelmente, o mito mais difundido em relação aos animais de estimação e pode ter se originado nas muitas vezes em que vemos animais reagindo com medo, raiva ou desânimo diante de aparentemente nenhum estímulo.
Este tipo de comportamento fez até mesmo que se incluam cães e gatos em investigações paranormais, tecendo várias lendas urbanas envolvendo fantasmas, energias e animais.
Apesar de que um cachorro uivando no meio da madrugada ou um gato curvado e bufando para nada possa ser verdadeiramente assustador, eles podem vir de estímulos muito mais terrenos.
Com um sentido auditivo mais mais desenvolvido, e uma visão muito mais preparada para a escuridão, cães e gatos reagem a coisas que não podemos perceber através dos nossos sentidos. Por exemplo, outro animal vagando na rua, movimentos na casa ao lado ou insetos no escuro.
No entanto, isto dependerá do nível de superstição de cada um e até que sua experiência lhe indique o contrário, cada um escolhe no que acreditar.
Vínculos depois da morte
Há relatos de animais que permanecem fiéis a seus donos depois que estes morrem, até mesmo chegando a guardar os corpos no cemitério. É também comum que entrem em depressão profunda que levam à morte do animal.
No entanto, isto não se deve vincular necessariamente a alguma conexão extra-sensorial, cães e gatos podem desenvolver fortes laços com os seus donos, sendo a fidelidade uma das características principais dentro dessas relações.
Portanto, antes de procurar uma resposta paranormal para o comportamento que um animal tem após a morte de seu dono, deve-se prestar atenção ao animal de estimação para que ele não caia em condições que afetem sua saúde e sua vida.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.