Cães, os mascotes favoritos da América Latina
Escrito e verificado por o advogado Francisco María García
Entre os países com as maiores populações de pets estão Brasil, Argentina e México, seguidos de Rússia e Estados Unidos. Por outro lado, os asiáticos não costumam ter animais de estimação em casa. E aqui na América Latina, definitivamente, os cães são os preferidos.
Estima-se que mais da metade (56%) da população mundial tenha ao menos um mascote em casa. Os cachorros são os bichos mais populares na América Latina, enquanto em países como Rússia e França a preferência é por gatos.
A América Latina também lidera o ranking das regiões com maior porcentagem de donos de animais, com 80% da população vivendo com um pet em casa. Em seguida vem a Rússia, onde quase três quartos da população (73%) tem um mascote em casa, e os EUA, com 70%.
O site argentino Taringa realizou um estudo para descobrir qual era preferências das pessoas, o animal de estimação ou um amigo humano. Segundo o site, 67% dos entrevistados disseram que preferem o animal e 37% sente mais afeto pelos animais do que pela família, enquanto 35% prefere os pets aos parceiros amorosos.
Outra consultoria, a Opina América Latina, decidiu realizar um pesquisa para conhecer a importância que os latinos dão aos seus bichos de estimação e os esforços que fazem pelo bem-estar do animal. Cerca de 70% escolhe alimentos especiais para seus mascotes. A Opina também descobriu que muitas pessoas compram artigos de luxo para seus companheiros domésticos, como roupas e aparelhos eletrônicos.
Algumas raças de cães latino-americanos
O Cão fino colombiano Mucuchíes, da Venezuela
Este cão é o resultado de vários cruzamentos. O seu grande tamanho impressiona a todos que o veem, ao mesmo tempo em que o seu olhar desperta ternura.
Essa raça foi muito importante na história da Venezuela, quando Simón Bolívar, durante o período em que lutava pela independência venezuelana, adotou um animal dessa raça.
Cão pelado dourado equatoriano
Essa é uma raça de cães sem pelo originária da península de Santa Helena, no Equador. É considerada uma das raças de cães mais raras do mundo.
Cão pelado peruano
O cão dessa raça possui uma temperatura corporal entre 3 a 4ºC superior a do ser humano. Isso ocorre para compensar a sua falta de pelo, equilibrando a perda de calor através da pele nua. Foi reconhecido como patrimônio nacional do Peru.
O Fila brasileiro
Admirados pela sua coragem, força, potência, agressividade com estranhos, carinho e sentimentos de defesa e afeto pela família.
O Fila é um daqueles cachorros que definem a personalidade do dono. Diversos estudos já concluíram que as pessoas que se identificam e se consideram como amigas de cães Fila são mais extrovertidas, enérgicas e vivas.
O caso argentino
A Argentina também lidera o ranking de cães por família. O cachorro é o mascote preferido dos argentinos: 1 a cada 3 domicílios com cães, possui pelo menos um segundo animal.
Entre as cidades argentinas com maior número de peludos está Mendonza, que apresenta a maior densidade de lares com cães, cerca de 70%, enquanto Buenos Aires possui a menor densidade de caninos, presentes em 58% dos lares.
Os gatos, por sua vez, estão presentes em 26% dos lares argentinos, sendo Rosário a cidade com maior porcentagem (28%). As pessoas têm, em média, um gato por família e metade convive com cães na mesma casa.
Os dados da pesquisa também mostram que os animais de estimação argentinos são tão familiares e caseiros quanto os seus donos: 40% dos cães passa a maior parte do tempo em casa, porcentagem que cresce para 46% no caso dos felinos.
Os argentinos valorizam a companhia e o carinho que os cães e gatos oferecem. Consideram os animais de estimação como membros da família e, segundo 15% dos proprietários, verdadeiros “filhos”.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.