Conheça os riscos da diabetes em cães

Conheça os riscos da diabetes em cães

Última atualização: 31 janeiro, 2017

Embora pareça uma doença exclusivamente humana, a diabetes em cães é bastante comum. Ela afeta 1 em cada 5 peludos. E embora nenhum cão esteja isento de vir a desenvolvê-la, existem alguns fatores de risco. Contaremos quais são eles.

Informações sobre a diabetes canina

Tanto em pessoas como em animais de estimação, a diabetes é uma doença que se apresenta quando o corpo não tem a capacidade de produzir ou de usar a insulina, que é o hormônio encarregado de transmitir a glicose às células para transformá-la em energia. Este fator determina se haverá níveis altos de açúcar no sangue.

Embora existam diferentes tipos de diabetes, os cães costumam sofrer da chamada tipo 1. É a que se desenvolve quando o pâncreas não gera insulina suficiente.

Esta condição, se não for tratada a tempo, pode trazer consequências aos peludinhos. Por exemplo:

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  • Catarata
  • Infecções do trato urinário
  • Inflamação do pâncreas
  • Doença renal
  • Doença de Cushing
  • Problemas coronários
  • Anemia
  • Problemas de tireoide

Nenhum cão está isento de vir a desenvolver diabetes. Entretanto, existem alguns fatores que podem determinar uma maior possibilidade de que se desenvolva esta doença. Contaremos quais são.

Saiba quais são os fatores de risco da diabetes em cães

Embora muitos pensem que essa é uma doença mais habitual em animais idosos, a diabetes em cães pode ocorrer em qualquer idade. De qualquer forma, o maior número de casos se dá entre os 7 e os 9 anos de idade do cão.

Entretanto, há outros fatores que implicam em um maior risco de desenvolver esta doença. Por exemplo:

  • A obesidade
  • Fêmeas que não foram castradas
  • Herança genética

Por isso, é importante que, além de oferecer uma dieta saudável e equilibrada ao seu peludo, você não o alimente em excesso. Assegure-se de que ele realiza suficiente atividade física diariamente. Lembre-se de que o sedentarismo é um problema que afeta tanto a pessoas como a animais de estimação, sobretudo àqueles que vivem nas grandes cidades.

E salvo que queira que sua cadela tenha crias, o melhor é castrá-la. Isso lhe poupará de muitos inconvenientes relativos à saúde de seu bichinho, entre eles, a diabetes.

Raças de cães com maior predisposição ao diabetes

Também há algumas raças de cães que parecem ter uma maior predisposição de vir a desenvolver diabetes em algum momento de suas vidas. Entre elas:

  • Samoyedo
  • Pug (Carlino)
  • Dachshund (Salsicha)
  • Beagle
  • Poodle
  • Keeshond
  • Puli húngaro
  • Pinscher Miniatura
  • Bobtail
  • Alaskan Malamute
  • Schipperke
  • Schnauzer Miniatura
  • Spitz Finlandês
  • Chow Chow
  • West Highland White Terrier
  • Cairn Terrier
  • Dobermann
  • Golden Retriever
  • Cocker Spaniel 
  • Pastor Alemão
  • Labrador Retriever

Aprenda a reconhecer os sinais da diabetes em cães

Mas como você pode saber se seu peludo tem diabetes? A não ser que realize alguns exames de forma periódica, esta doença só manifesta seus primeiros sinais quando já está bastante avançada. Dê atenção aos seguintes sinais que o seu pet pode apresentar:

  • Urina em demasia (poliúria)
  • Toma muita água (polidipsia)
  • Tem fome excessiva (polifagia)
  • Perde peso (apesar de que come, inclusive demais)
  • Desenvolve pouca atividade (letargia)

Assim, diante da menor dúvida de que seu amigo de quatro patas pode estar sofrendo de diabetes, leve-o ao veterinário para que ele confirme o diagnóstico e ofereça o tratamento adequado.

Entre os exames para determinar se um animalzinho tem diabetes, encontram-se o de contagem sanguínea completo (CSC), o de perfil químico e o exame de urina. Também se pode medir o nível de frutosamina, que indica quais foram as variações da glicose no sangue nas duas ou três semanas anteriores.

Um peludo com diabetes pode levar uma vida normal

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O mais provável é que um cão que tenha diabetes precise receber insulina pelo resto de sua vida. Além disso, deverá ter uma dieta adequada a sua condição e realizar atividade física de acordo com as indicações do profissional de saúde.

Mas não se desespere. Um peludo diabético que recebe o tratamento correto tem uma esperança de vida similar à de seus congêneres saudáveis.

A consulta permanente com um veterinário de confiança lhe ajudará a proporcionar ao seu animal de estimação a qualidade de vida que ele merece.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.