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5 curiosidades sobre a inteligência dos gatos

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Se você já observou seu gato e se perguntou o que poderia estar passando naquela cabecinha, você não está sozinho. Os estudos cognitivos em animais estão na ordem do dia.
5 curiosidades sobre a inteligência dos gatos
Última atualização: 15 setembro, 2020

Os gatos são incrivelmente ágeis e habilidosos, sendo capazes de pular cinco vezes sua altura enquanto ganham equilíbrio usando suas caudas. Também são capazes de correr a 30 quilômetros por hora. Claro, essas explosões de energia são reabastecidas dormindo até dezoito horas por dia! Aqui, vamos mostrar 5 exemplos de que a inteligência dos gatos pode ir muito além do que se acreditava inicialmente.

Até seus bigodes, que achamos tão bonitos, têm uma função prática: medir o tamanho de uma fenda para determinar se seu corpo consegue passar.

Assim como acontece com os seres humanos, todo o processamento de informações que permite ao gato a sua destreza requintada está relacionada ao controle neural e à sua capacidade de aprender.

1. Inteligência dos gatos: eles têm uma capacidade notável de aprender com as experiências

A inteligência é definida como a capacidade de aprender com a experiência, reter esse conhecimento e usá-lo para resolver problemas em um novo ambiente. O órgão que medeia essas funções é o cérebro.

Nesse sentido, sabe-se que o cérebro felino ocupa aproximadamente 0,9 por cento da sua massa corporal. No entanto, o mais importante para avaliar a inteligência de uma espécie são as dobras da superfície e a estrutura do cérebro, não o seu tamanho.

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2. A estrutura do cérebro felino e as dobras de sua superfície são muito semelhantes às dos humanos

É interessante saber que o córtex cerebral não governa apenas as funções superiores do pensamento racional, mas também a resolução de problemas. Essa é também a área de armazenamento de curto e longo prazo da memória.

Além disso, a memória é como o cérebro armazena, lembra e usa as informações aprendidas com experiências anteriores. A memória de longo prazo nos lembra do “o quê”, “onde” e “quando” de cada experiência e acontecimento específico da vida.

É surpreendente saber que estudos científicos mostraram que os gatos podem lembrar e usar “o quê” e “onde” das informações nas experiências vividas.

Esses felinos têm aproximadamente duas vezes mais neurônios em seu córtex cerebral do que os cães, que é a área do cérebro responsável pelo processamento de informações.

3. Não é a sua imaginação: os gatos podem estar com um objeto em mente e pensar onde ele pode estar

De acordo com vários estudos, especialistas em comportamento animal acreditam que a inteligência de um gato adulto é comparável à de uma criança humana de 2 anos.

Nesse sentido, diversos testes laboratoriais têm demonstrado que os gatos possuem reconhecimento de “permanência do objeto”. Ou seja, eles estão cientes da existência de objetos que não estão diretamente visíveis. Portanto, sabem que se um objeto estiver fora de vista, isso não significa que ele foi embora para sempre.

4. Também podem entender nossos gestos

Embora os gatos não entendam o que você está dizendo com suas palavras, eles podem perceber seus gestosOs pesquisadores descobriram que os gatos entendem os gestos humanos e os seguirão para encontrar comida.

Em um estudo de 2005, um teste foi realizado para confirmar essa ideia:

  • Os cientistas presentearam os gatos com duas tigelas fechadas, uma contendo comida de gato e outra vazia.
  • Os gatos foram autorizados a subir e escolher uma das tigelas enquanto um pesquisador apontava para a tigela com a comida dentro.
  • A maioria dos gatos seguiu a deixa, escolheu a tigela correta e recebeu a recompensa em forma de comida.

Isso sugere que eles têm o que os cientistas chamam de “teoria da mente”, ou seja, a capacidade de atribuir conhecimento, desejos e intenções às ações. Nesse caso, os gatos descobriram que o cientista “apontando” estava tentando mostrar algo a eles.

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5. Inteligência dos gatos: eles podem contar

Os gatos podem contar! Bem, não exatamente. Um estudo investigou a capacidade que os gatos domésticos têm de distinguir entre a imagem de dois e três pontos para obter alimentos:

Os resultados mostraram que eles podem ser treinados para discriminar entre as duas quantidades. Os autores da pesquisa concluem que os gatos não usam informações numéricas espontaneamente. Mais do que isso, parecem vincular as imagens que variam à quantidade para resolver a tarefa.

Todos esses dados mostram que os gatos domésticos têm um certo grau de compreensão, assimilação e solução de problemas. Portanto, é fundamental tratar nosso animal de estimação com integridade, carinho e compreensão. Eles entendem tanto o que é bom quanto o que é ruim.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.