É proibida a exposição de cachorros em vitrines

É proibida a exposição de cachorros em vitrines

Última atualização: 01 novembro, 2016

Com certeza, quando você era pequeno e passava em frente aos Pet Shops, adorava parar para ver os cachorrinhos que estavam expostos lá. Eles eram geralmente de raça e pareciam quase perfeitos, como se tivessem sido tirados de um álbum de fotos profissionais. Contudo, você cresceu e começou a se dar conta de como era triste a vida desses cachorros expostos em vitrines.

Os animais ficam trancados dentro de vitrines de vidro, fazendo suas necessidades ali mesmo. Porque, sejamos realistas, é óbvio que os funcionários da loja limpam essa sujeira, mas eles não têm tempo naquele momento de fazer isso, então, muitas vezes, o animal pode passar um tempo em meio às suas fezes e urina.

Além disso, na maioria das vezes, eles dividem o espaço com um ou dois cachorros a mais de sua espécie, com isso, as condições de vida e a quantidade de oxigênio disponível se limitam. Sem contar a terrível viagem que devem fazer desde o criadouro onde nasceram até chegarem à vitrine. Sem dúvida, um negócio cruel que, além de incentivar o cuidado digno de um cachorro, promove os maus-tratos.

Pois bem, hoje temos boas noticias para todos aqueles que amam os animais: foi proibida a exposição de cachorros em vitrines. Quer saber mais sobre isso? Então, não perca este artigo e continue a ler.

Os animais não poderão ser expostos em vitrines

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Depois de muitíssimos anos de democracia na Espanha e de muitas alterações nas leis para a compra de animais de estimação, ficamos sabendo de uma excelente notícia: os animais já não poderão mais ser expostos em vitrines para venda.

Embora a nova lei só seja aplicada a cachorros e gatos, estamos certos de que logo será aplicada a outros animais, como: peixes, aranhas, cobras, pássaros e os demais.

Por ora, estamos conformados com essa boa notícia, que, além disso, traz muitos benefícios para os animais junto. Por exemplo, aquela loja ou negócio que descumprir a lei terá uma multa que pode atingir 200 mil euros, através dela temos a certeza de que os donos de Pet Shops não terão mais vontade de expor seus animais de estimação em vitrines.

Por outro lado, serão fortemente punidos todos aqueles que abandonarem ou maltratarem um animal, as multas irão de 100 até 200 mil euros.

Apesar de ser uma boa lei, que será aplicada em breve, o certo é que quem ama animais de estimação tem o objetivo final de conseguir a proibição da venda de animais, pois isso acarreta em tratamento cruel para eles também. Por quê?

Os filhotes lindíssimos que vemos nas lojas e que temos muita dificuldade de encontrar, esses que parecem saídos de revista, carregam consigo um duro passado. São gerados e nascidos em criadouros, onde existem fêmeas que estão ali só para parir e parir, e, que quando já não aguentam mais parir filhotes, são sacrificadas.

Por outro lado, os filhotes que não são “perfeitos” são sacrificados também, pois só são selecionados aqueles dignos de uma reportagem fotográfica.

Os “selecionados” são colocados em caixas junto com vários cachorros da sua espécie ou não, enchendo até não poder mais a boleia do caminhão que os transportará a milhares de quilômetros sem água nem comida em condições insalubres. De fato, só metade deles sobrevive e chega ao seu destino para serem postos novamente em vitrines de vidro.

adotar um pet

Enquanto continuem comprando animais, expostos em vitrines ou não, esse tratamento cruel continuará acontecendo, por isso, a nossa recomendação é que “não compre, adote um animal.” Como já dissemos a você em um artigo, esses animais que são vendidos em lojas têm muitos problemas psicológicos, emocionais e inclusive físicos.

Por isso, para ter um cachorro saudável e carinhoso, e, sobretudo, para contribuir na luta contra a crueldade animal, adote!

Se todos nós fizermos isso, talvez consigamos eliminar esse tratamento cruel, além de frear o abandono, ou, pelo menos, conseguiremos adotar todos os filhotes que estejam sem lar.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.