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O gato veterinário que cuida de outros gatos

4 minutos
O gato veterinário que cuida de outros gatos
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García

Última atualização: 21 dezembro, 2022

Seu nome é Radamés. Ele é um gato veterinário que se encarrega de cuidar de outros animais, como se ele fosse um grande especialista.

Radamés vive na Polônia e despertou a atenção por suas atitudes solidárias com todos os seus companheiros. Este gato vive em um abrigo de animais e age como um atento enfermeiro com todos os seus companheiros doentes.

Os cuidadores do abrigo afirmam que este afã protetor foi se desenvolvendo por causa de uma longa e complicada fase, na qual este gato veterinário esteve a ponto de morrer. Seus antigos donos o entregaram ao abrigo em más condições de saúde, com uma séria infecção nas vias respiratórias.

Tão grave era seu caso que os veterinários decidiram separá-lo do resto dos animais do abrigo para que seu estado de saúde não se complicasse ainda mais. Entretanto, o interesse de Radamés em colaborar com os profissionais e cuidar dos animais do centro é realmente surpreendente.

Por exemplo, Radamés ajuda os muitos animais convalescentes de alguma cirurgia. Mas como o gato veterinário faz isso? Aquecendo-os para que eles não passem frio, ficando ao lado deles, fazendo massagem e os limpando com suas lambidas ou, ainda, dormindo junto a eles para lhes fazer companhia.

Algumas pessoas associam este gato com um exemplo de uma antiga lenda, difundida entre os amantes dos gatos, que diz que estes animais são capazes de transmutar a energia negativa e espantar espíritos malévolos.

Solidariedade animal com o gato veterinário

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Fonte: tn.com.ar

É conhecida a ajuda que ocorre entre animais de várias espécies: os lobos se dividem durante a perseguição em dois grupos, um que persegue a presa e o outro que impede que ela fuja. Este trabalho em equipe obedece a uma coordenação planejada, mas também a uma intenção de ajuda mútua.

Os pelicanos, quando pescam em águas não muito profundas, vão formando um círculo que cada vez se fecha mais e, desta maneira, levam os peixes ao centro e então cada pelicano se ocupa de pescar um deles.

Entre diferentes espécies, as zebras e as gazelas costumam se unir aos avestruzes para buscarem alimentos de forma conjunta. A compensação é clara, e o benefício mútuo. Enquanto o avestruz tem uma excelente vista, a gazela contribui com seu olfato e com seu ouvido.

Quando os pardais se deparam com um predador, gritam com a finalidade de fazer com que outros passarinhos ouçam o alarme. Outros, ao invés de fugirem, vão ao lugar de onde partiu o aviso, e o caçador se vê rodeado de passarinhos que delatam sua presença e abortam suas possibilidades de caçar.

Atenção a companheiros necessitados

De forma similar ao exemplo que vimos do gato veterinário Radamés, os elefantes e os macacos atendem com frequência aos companheiros feridos. Muitos caçadores de caça maior observaram repetidamente como os elefantes apoiavam os companheiros que tinham tomado sob amparo e como tratavam de levantá-los com a tromba. Os macacos, quando fogem por alguma razão, se encarregam de recolher, sempre que podem, os seus companheiros feridos.

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Fonte: tn.com.ar

No caso dos macacos, a ajuda mútua é muito maior. Cuidam mutuamente uns dos outros, tiram os espinhos e as lascas que podem ter em suas patas devido aos arbustos. Neste sentido, foi feito um experimento introduzindo dois chimpanzés, cada um em uma jaula. Os pesquisadores davam de comer somente a um. O que não comia começou a mendigar, estendendo a mão para pedir comida ao seu companheiro.

O chimpanzé que recebia comida se comportou de forma muito diferente. Frequentemente compartilhava sua comida com seu companheiro de jaula; em outras ocasiões mostrava indiferença e inclusive se sentia ameaçado pelo outro chimpanzé.

Mas dos dados recolhidos, mais da metade das vezes em que o chimpanzé que não recebia comida a pediu ao seu companheiro, ele obteve algum alimento. Também em muitos casos o macaco alimentado dava parte de sua comida ao outro sem que este a solicitasse previamente.

Os golfinhos costumam viver em grandes grupos, e é conhecida sua facilidade para as relações sociais. Quando nasce um golfinho, as demais fêmeas rodeiam a mãe com a finalidade de protegê-la do ataque de tubarões. A pequena cria é levada rapidamente à superfície para que possa respirar.

Fonte das imagens: tn.com.ar

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.