Happy, o cão que acalma crianças em audiências

Happy, o cão que acalma crianças em audiências

Última atualização: 25 setembro, 2016

Os cães são capazes de pressentir nossas emoções, nos acompanham na dor e são nossos fieis companheiros e cuidadores quando estamos doentes. Sabe-se também que algumas raças possuem “poderes” especiais, ajudando os mais jovens ou pacientes com problemas. Neste artigo, contaremos a história de Happy, um cão que acalma crianças em audiências judiciais.

O cão que acalma crianças vítimas de violência

A notícia nos leva ao México, mais precisamente ao tribunal da cidade de Chihuahua, que atende crianças vítimas de violência familiar e precisam ficar separadas de seus pais.

Os profissionais especializados em casos como esses (psicólogos e assistentes sociais) contam com um assistente de luxo, Happy, um cão que acalma os pequeninos nessa situação tão traumática.

terapia_caes_criancas_hospitalizadas

O chefe do departamento de psicologia do Tribunal, Ricardo Carrillo Franco, explicou que a terapia com cães foi “copiada” da Europa e trouxe resultados muito satisfatórios. O cão Happy foi adestrado por uma associação especial e seu trabalho é ajudar as crianças e adolescentes enquanto os pais estão ouvindo as sentenças do juiz.

O terapeuta canino também é “utilizado” para determinar se os menores estão em condições psicológicas de expressar seus sentimentos ou decisões perante a autoridade judicial. Vale lembrar que, em audiências de custódia, os filhos, a partir de uma certa idade, já podem expressar sua preferência por um dos pais.

Happy, por sua vez, é perfeito para aliviar a ansiedade, o desconforto e a tristeza das crianças nesse momento. Através de brincadeiras, carícias e contato com o animal, o menor tem mais condições de emitir uma opinião mais correta sobre sua realidade e ajudar o juiz a tomar uma decisão.

Golden Retriever, o cão terapeuta

Todos os cães são ótimos companheiros e nos ajudam a esquecer as dores ou sofrimentos pelos quais passamos. No entanto, já está mais do que confirmado que a melhor raça para uso em terapias é o Golden Retriever. Ele é um cachorro familiar por excelência e não é por acaso: ele é muito carinhoso, dócil e inteligente.

Como ele aprende mais rápido do que os seus “irmãos”, facilita as tarefas com pessoas com algum tipo de deficiência (são cães-guia perfeitos, por exemplo), como para pessoas com Síndrome de Down, deficientes visuais e pacientes psiquiátricos. Graças ao seu amor e ternura, cachorros dessa raça são ideais para as crianças com autismo ou Síndrome de Kanner, e idosos. O laço entre o Golden Retriever e seu dono é extraordinário.

Essa raça apresenta algumas das qualidades mais incríveis: solidariedade, generosidade, paciência e tolerância. Ninguém fica alheio à presença de um Golden, amigável, dócil, e que se relaciona bem com todas as crianças. É por isso que esses cães são a escolha perfeita para a psicoterapia assistida com animais.

A origem do cão terapeuta

golden_retriever_filhotes
Autor: RD_Elsie

O Golden Retriever surgiu na Rússia. Nessa época, eram utilizados como atração, já que eram dóceis demais para serem cães de guarda. Ao saírem em turnê por diversos países, se tornaram uma sensação e o culto a essa raça começou, principalmente no Reino Unido. Um lorde inglês adquiriu um casal, cruzando os animais e adestrando-os.

A primeira vez em que essa raça foi nomeada foi em 1903, mas foi só em 1911 que a nomenclatura foi oficializada. O nome “Golden” se deve à sua pelugem de cor amarelo-dourada, que é abundante e requer escovação diária. Ele adora esse tipo de mimo!

O cão da raça Golden Retriever oferece seu amor e bondade e espera o mesmo de todos que o rodeiam. Não é um animal de estimação que se pode deixar sozinho por muitas horas. É preciso brincar muito com ele e demonstrar afeto. Em contrapartida, nos fará muito mais felizes. Quem tem um Golden Retriever sabe do que estamos falando… se você pensa em adotar um cão desses, não haverá uma decisão melhor.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.