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Incontinência urinária em cães: saiba como agir

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Incontinência urinária em cães: saiba como agir
Última atualização: 30 julho, 2018

Geralmente está associada com idade, excesso de peso, raças de grande porte e fêmeas recém esterilizadas. Porém, a incontinência urinária em cães pode ocorrer por vários outros motivos. Os tratamentos são variados e podem ir da ingestão de medicamentos a intervenções cirúrgicas. 

Quando nosso animal não consegue “aguentar” a vontade de urinar, algum problema pode estar ocorrendo em sua bexiga. Portanto, é muito importante aprender sobre a incontinência urinária em cães, quando aparece, suas causas e formas de tratamento. A seguir, você encontrará informações valiosas sobre o assunto.

Causas e sintomas da incontinência urinária em cães

Esse problema pode apresentar-se como “vazamentos” pequenos de urina até micções involuntárias em grande quantidade. Embora a incontinência urinária em cães seja mais comum em idosos, raças grandes e fêmeas esterilizadas, qualquer cão pode apresentá-la em algum momento de sua vida.

Primeiramente, é importante identificar os sintomas dessa doença, que vai além dos vazamentos involuntários de urina. Por exemplo, observe se seu animal lambe excessivamente a zona genital, se a área do abdômen inferior está continuamente úmida ou se há inflamação ou vermelhidão ao redor da vulva ou do pênis do cão.

Além disso, é bom observar os objetos pessoais do pet, pois é habitual haver manchas de urina ou pequenas poças em sua cama, manta e brinquedos. Nem sempre haverá um odor forte após esse tipo de micção. Portanto, é necessário conhecer as principais causas da incontinência urinária em cães. A obesidade e a velhice são as mais frequentes, mas não as únicas.

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Apesar da maioria dos cães não apresentar nenhum problema após a castração, algumas fêmeas podem ter vazamentos temporários de urina após serem esterilizadas. Isso acaba quando o animal aprende a controlar novamente os músculos da bexiga. Outros possíveis causadores da incontinência urinária em cães são:

  • Desequilíbrios hormonais
  • Lesões na medula espinhal
  • Infecções urinárias
  • Distúrbios na próstata (em machos)
  • Defeitos congênitos
  • A síndrome da bexiga hiperativa

Finalmente, devemos ter em conta a que raça pertence nosso animal de estimação. Este problema é diagnosticado com mais frequência nas raças Bobtail, Doberman, Cocker spaniel e Pastor alemão.

Tratamento da incontinência urinária em cães

Ao confirmar que seu animal sofre de incontinência urinária – ou mesmo se ainda estiver com suspeitas – o passo imediato é ir ao veterinário. O profissional será responsável por diagnosticar e determinar a causa das incontinências involuntárias.

Cachorro Beagle fazendo xixi

O veterinário provavelmente fará exames físicos e análises de urina para determinar se há algum tipo de infecção. No caso do animal ingerir muita água e não conseguir aguentar a vontade de urinar, é possível que sejam feitos exames de sangue para descartar a possibilidade de alguma doença que aumente a sede, como a diabetes.

Outros testes podem ser a ecografia abdominal e a radiografia. Seus objetivos são analisar se há algum tipo de lesão a nível abdominal ou ósseo.

A incontinência urinária em cães pode ser tratada com medicamentos específicos. Alguns casos fazem uso de estrógenos, como o estriol, os quais se encarregam de fechar a passagem da urina pela uretra. O estriol é utilizado nos casos de fêmeas após a esterilização.

Um tratamento não hormonal utilizado por veterinários inclui o uso da fenilpropanolamina, que fortalece o fechamento do esfíncter uretral. Todos os tratamentos são administrados por via oral (comprimidos ou gotas). Se nada funcionar, o médico pode indicar injeções de colágeno ou fazer uma cirurgia.

Há formas de evitar que nosso cão urine em qualquer lugar, possuindo a doença ou não. Alguns exemplos são colocar mais mantas ou toalhas em sua cama, passear com maior frequência e vesti-lo com fraldas especiais. Além disso, não podemos esquecer de garantir a higiene do animal, evitando infecções e inchaços na zona genital.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.