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A madrinha dos cães maltratados

3 minutos
A madrinha dos cães maltratados
Última atualização: 27 agosto, 2016

Comprar ou adotar? Essa é uma pergunta que muitas pessoas que amam os animais se fazem. Nós, de “Meus Animais”, já dissemos em muitas ocasiões que somos partidários da adoção e a história de hoje irá te provar por que o melhor é adotar. Conheça a madrinha dos cães maltratados.

Chelo é uma mulher espanhola que embora tenha comprado um cão de raça, depois de sua experiência decidiu adotar e quando começou… não pôde mais parar! Quer conhecer sua história e a de seus amiguinhos?

A história da madrinha dos cães maltratados

Seu primeiro cãozinho comprado foi Pipo, um Pincher preto que Chelo adora. Por que então ela decidiu adotar um outro cão?

Segundo ela mesma conta, ela desejava ter também um animal de estimação maior que Pipo e já tinha pensado em ir a uma associação protetora para ver quais havia para adotar. “Sou contra comprar cães só para se ter um cão de raça”, diz ela, “isso é uma tolice, pois qualquer cão, até sem ser de raça, pode ser perfeito para qualquer pessoa”.

Krugui, sua primeira adoção

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Porém, antes de que ela tivesse tempo de ir à associação protetora, ela viu uma notícia que lhe impactou. Um cão tinha sido arremessado na parede de um canil municipal próximo ao lugar onde Chelo vive. O cão sobreviveu, mas a crueldade com que o trataram se tornou viral nas redes sociais.

Chelo não pôde resistir e ela e sua filha logo começaram os trâmites fazendo uma ligação para confirmar se era possível a adoção. Em 40 dias, Mos Krugui estava em seu novo lar, uma grande casa à qual, como podemos imaginar, o cão se adaptou muito rapidamente. E ainda por cima ele ficou famoso! Quando as pessoas viam Chelo pela rua lhe diziam: “Olha, o cão da televisão”.

Life, o segundo cão da madrinha dos cães maltratados

O segundo cão adotado que chegou à casa da madrinha foi Life. A história deste animal se tornou viral devido à crueldade com que também foi tratado. Seu dono o abandonou em sua casa sem comida, sem água e sem ninguém que o vigiasse, por isso quando o descobriram, o pobre cão estava em péssimo estado.

De fato, a primeira foto que Chelo viu dele foi com uma garrafa de soro injetada em seu corpo tentando hidratá-lo e fazer com que ele recuperasse sua saúde.

“Senti-me impotente, e embora eu não soubesse se ele sairia dessa, queria adotá-lo e estive à espera para saber se ele continuaria com vida. Pensei que possivelmente a associação protetora ficaria com ele, mas curiosamente minha filha trabalha como voluntária nessa associação, por isso os trâmites foram mais fáceis”.

Life se sentiu como se sempre tivesse morado em sua nova casa, desde a primeira noite. Chelo se levantou várias vezes para vê-lo e estava tranquilo e quentinho. Sem dúvida o cão soube captar bem o amor que estava recebendo.

Apesar de Life ter 13 anos, Chelo o adora, e cuida de seu bichinho com ração especial e atenção veterinária de alta qualidade.

O que a madrinha dos cães maltratados pensa sobre os maus-tratos?

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Chelo diz que quem se responsabiliza por ter um animal deve cuidar dele e tê-lo como um membro a mais da família. Ela está feliz por muitas leis contra os maus-tratos estarem se tornando mais rígidas, mas,  segundo sua opinião, elas deveriam ser ainda mais duras.

Muitas pessoas a julgam por ter adotado cães maus-tratados argumentando que ela “se mete em confusão”, mas ela assegura que os cães maltratados são carinhosos, gratos e leais, que a ajudaram em seus problemas, seu estresse e muitas outras situações que ela já viveu em sua vida.

Embora sua experiência adotando cães maltratados esteja sendo muito positiva, ela assegura que não vai se tornar fanática, e que 3 cães já são suficientes. Diz que ajudará de todas as formas que puder e que quando algum de seus três morrer, algo que infelizmente acontecerá, ela adotará outro.

Chelo, o que podemos te dizer? Parabéns e obrigado por seu exemplo!

Fonte da imagem principal: www.lavozdegalicia.es

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.