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Medicina preventiva para bichos de estimação

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Medicina preventiva para bichos de estimação
Última atualização: 16 dezembro, 2017

A medicina preventiva para bichos de estimação consiste em cuidados simples e eficazes com o objetivo de preservar sua saúde. Reservando alguns minutos do seu dia, é possível protegê-lo de muitas doenças graves e melhorar sua qualidade de vida.

Conhecendo os pilares da medicina preventiva para bichos de estimação

“Prevenir é melhor do que remediar”: essa regra de outro também se aplica à saúde de nossos amigos animais.

Vale a pena esclarecer que qualquer medicina preventiva para bichos de estimação deve incluir consultas periódicas com o veterinário. Ele é o único profissional capacitado para prescrever produtos e recomendar medidas preventivas de acordo com o animal.

1. Estar com a caderneta de vacinação em dia

Para a maioria das doenças graves, a vacinação é a única forma eficiente de prevenção. Por isso, não existe medicina preventiva para bichos de estimação sem vacinação rigorosa.

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2. Higiene, cuidado oral e dental

Os animais precisam de cuidados orais para garantir um processo digestivo adequado e evitar a proliferação de microrganismos. E é necessário dar início a esses cuidados desde filhotes.

Os problemas na saúde oral são comuns quando existe um grande acúmulo de tártaro nos dentes e nas gengivas. O mau hálito costuma ser o primeiro sintoma de que algo vai mal na boca de seu bicho de estimação. E normalmente é provocado por uma higiene dental deficiente.

O recomendável é escovar os dentes do animal de 2 a 3 vezes por semana, utilizando somente produtos destinados para uso animal. As pastas de dente humanas podem danificar o esmalte dos dentes e intoxicar o bicho de estimação.

Se o seu bicho de estimação já apresenta um acúmulo severo de tártaro, o veterinário vai recomendar a limpeza profissional na forma de intervenção cirúrgica.

3. Desparasitação interna e externa

A desparasitação e a vacinação são essenciais na medicina preventiva para bichos de estimação. O mais importante a respeito das desparasitações é manter a periodicidade do tratamento e escolher os produtos adequados.

Para a desparasitação externa, recomenda-se aplicar o produto através de pipetas ou sprays, pelo menos 2 vezes ao ano. É importante seguir as orientações do veterinário e do fabricante sobre a aplicação. Além disso, pode-se utilizar anéis e sabões anti-pulgas e carrapatos.

Para a desparasitação interna, o tratamento também deve ser repetido a cada 6 meses. A concentração do princípio ativo depende da idade e do peso do animal.

Todos os produtos têm um período de validade. Quando ele expira, reduz ou anula seu poder de ação e o animal fica exposto aos parasitas.

4. Limpeza de orelhas e dos olhos

As orelhas e os olhos estão constantemente expostos à sujeira e aos micro-organismos presentes no meio ambiente, principalmente, quando o bicho de estimação vive nas grandes cidades cheias de poluição.

Para as orelhas, recomenda-se uma limpeza semanal utilizando uma gaze limpa. O produto vai ser aplicado nas partes externas da orelha e na entrada do canal auditivo.

Depois do banho, é fundamental secar bem a parte externa e interna das orelhas. O mesmo vale para os passeios na praia, nos dias de piscina e para qualquer outra atividade aquática. Caso contrário, a área umedecida vai facilitar a proliferação de micro-organismos e causar mau cheiro.

Já nos olhos, pode-se fazer uma limpeza diária com gazes limpas. É preciso ter muito cuidado para não irritar o interior do olho. Além disso, é importante evitar o acúmulo de remela na zona ocular.

5. Cuidado com a pelagem

A pelagem do animal não serve somente para embelezamento. Ela é uma proteção para o seu organismo e uma importante adaptação evolutiva de cada raça.

O cuidado mais básico consiste na escovação do pelo do animal de acordo com sua pelagem, e escolher a escova adequada. Os animais de pelo longo podem ser escovados de 2 a 3 vezes por semana, enquanto que os de pelo curto precisam de 3 a 4 escovações por mês.

Os banhos em excesso podem fazer mal à sua pelagem, o que remove a capa de gordura protetora do seu corpo, deixando-o vulnerável. O recomendável é dar banho no cachorro de 1 a 2 vezes por semana.

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6. Dieta balanceada

Uma alimentação desequilibrada pode provocar inúmeras doenças: desde mau hálito à desnutrição, obesidade e transtornos digestivos.

O alimento balanceado deve ser escolhido, em primeiro lugar, de acordo com a idade e o porte do animal. Além disso, é preciso ficar de olho nas condições especiais, como alergia, sobrepeso, problemas urinários, renais ou hepáticos.

É importante respeitar as quantidades apropriadas para cada animal. Algumas raças de cães podem ser especialmente gulosas e vão pedir por comida durante todo o dia. Também não é recomendável dar comida humana aos bichinhos. Isso porque esse tipo de comida pode fazer mal ao seu trato digestivo.

7. Exercícios físicos regulares

Os exercícios físicos são um complemento ideal para uma alimentação equilibrada. Eles ajudam a controlar o peso do animal, evitando doenças decorrentes disso, além de possibilitarem o gasto de energia e o equilíbrio do metabolismo.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.