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 Megaesôfago em cães: sintomas e tratamento

3 minutos
Esta doença, que provoca a dilatação deste órgão, pode levar a uma perda de mobilidade do esôfago que fará com que o cão não possa engolir nem água e nem comida.
 Megaesôfago em cães: sintomas e tratamento
Última atualização: 22 junho, 2018

O megaesôfago em cães é um tipo de lesão com um prognóstico sério. Em geral, afeta mais a população de cães do que a população de gatos. Sem tratamento adequado, este tipo de condição pode levar a uma série de complicações que podem colocar em perigo a vida do seu animal de estimação.

O que é o megaesôfago em cães?

Este tipo de lesão é definida como a dilatação e perda de mobilidade do esôfago, no nosso caso, do esôfago dos cães. Este tipo de lesão pode fazer com que a mobilidade necessária para engolir alimentos e líquidos seja completamente perdida.

A dilatação do esôfago é mais frequente em raças grandes, como a dogue alemão, pastor alemão e labrador retriever. Alguns sofrem com isso congenitamente, isto é, nascem com essa doença. As raças com maior predisposição para nascer com o megaesôfago são a fox terrier e a raça schnauzer miniatura.

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Causas e sintomas do megaesôfago em cães

O sintoma mais comum deste tipo de condição é a regurgitação dos alimentos, seja após a ingestão ou após várias horas. Outros sintomas característicos são:

  • Vômito
  • Tosse
  • Expulsão das secreções por via nasal
  • Aumento dos sons respiratórios
  • Perda de peso
  • Aumento anormal do apetite ou ausência total do mesmo
  • Mal hálito
  • Falta de crescimento

Uma das consequências mais graves do megaesôfago é a chamada pneumonia por aspiração. Esta condição respiratória ocorre quando se inala comida, saliva, líquidos ou vomita diretamente para os pulmões.

O megaesôfago em cães pode ser congênito, isto é, pode ter ocorrido durante o desenvolvimento do feto no útero materno, secundário ou ligado a outras patologias e, por último, adquirido, relacionado a causas hereditárias.

Quanto às causas que podem causar o megaesôfago secundariamente, encontramos:

  • Doenças neuromusculares, como miosite ou miastenia grave
  • Tumores no esôfago
  • Presença de corpo estranho no esôfago do cão
  • Inflamação do esôfago
  • Infecções de origem parasítica

Diagnóstico e tratamento

O veterinário, após examinar a história clínica do animal, fará uma checagem completa e determinará, de acordo com as informações fornecidas pelo proprietário, se o cão tende a regurgitar ou vomitar. Isso ajudará você a descartar outras possíveis doenças digestivas.

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A forma, a cor e a presença de partículas sólidas não digeridas no vômito do cão também serão decisivas para o diagnóstico definitivo. Outros testes usuais são exames de sangue e urina, que permitem detectar a existência de distúrbios derivados.

A esofagoscopia facilitará a remoção de possíveis corpos estranhos que se alojaram no esôfago de seu animal e avaliará a magnitude da dilatação do esôfago.

Em relação ao tratamento, a principal estratégia é tentar curar o distúrbio subjacente, nos casos de megaesôfago secundário. Em alguns casos, poderá até ser feita uma cirurgia. Se o seu cão não conseguir se alimentar sozinho, ele deverá ser alimentado por uma sonda nasogástrica.

Nos casos em que o tratamento é apenas paliativo, como em animais que sofrem de megaesôfago congênito, recomenda-se dar uma volta com o cão a cada quatro horas, fornecer-lhe um colchão macio para dormir e uma dieta líquida.

 


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  • Bexfield, N. H., Watson, P. J., & Herrtage, M. E. (2006). Esophageal dysmotility in young dogs. Journal of Veterinary Internal Medicine. https://doi.org/10.1892/0891-6640(2006)20[1314:EDIYD]2.0.CO;2

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