Uma mulher salva um bebê elefante e o adota em sua casa
Escrito e verificado por o advogado Francisco María García
Muitas vezes não queremos ter um animal de estimação em casa por uma questão de espaço. Mas algumas histórias, como essa história do bebê elefante Moyo, nos revelam outras possibilidades. Esse caso muito peculiar está dando a volta ao mundo através das redes sociais.
Uma preciosa história
Moyo era um bebê elefante que estava a ponto de morrer, ele estava atravessando um rio junto a sua manada e a correnteza o arrastou, o separando de sua família. Mas quis a sorte que o refúgio chamado “Wild is Life” o resgatasse, e que sua fundadora, Roxy Danckwerts, o acolhesse como sua nova mãe. Agora Moyo a acompanha em todas as tarefas domésticas, ajudando no que pode.
O detalhe lógico deste caso é que o crescimento de Moyo vai complicar um pouco tudo isso. Quando o elefante era um bebê seguia a sua dona por todo o refúgio tendo muitos espaços comuns, mas mais de um ano depois, isso já não é mais tão simples assim. Moyo, bem ou mal-acostumado, ainda quer seguir a sua dona a todas as partes, mas ele cresce muito depressa e isso dificulta as coisas cada vez mais.
A convivência está sendo um caos, muitas coisas quebradas e situações que transbordariam a paciência de qualquer pessoa, mas o amor mútuo do elefante por sua dona, e o dela por ele, estão acima dessas limitações. Recentemente fizeram um vídeo com este caso concreto.
Moyo pesava mais de cem quilogramas ao nascer. Já vimos em filmes animais selvagens que se adaptam à vida doméstica. Mas na vida real o normal é que, se esse elefante continuar com seu rápido crescimento, Moyo terá que viver em um espaço mais adequado, conforme o tempo for passando. No momento ambos desfrutam de um amor que vai além da diferença entre as espécies.
Cuidados com um bebê elefante
Os elefantes precisam de atenção adequada dada por pessoas especializadas em questões do dia a dia deles, como alimentação, cuidados com a pele e pontos relativos a enorme necessidade de beber água que os elefantes têm, eles bebem até 200 litros de água por dia e se as temperaturas forem altas eles, eles precisam de uma quantidade extra de líquidos.
Para suportar o calor, os elefantes africanos costumam ser mais resistentes que os asiáticos, entre outras coisas porque o habitat deles os acostumou a aguentar melhor as altas temperaturas.
Quando os elefantes bebem água, eles têm que fazer o de uma forma muito tranquila para evitar qualquer briga ou outras condutas agressivas. Também precisam de água para se limparem. Quanto às características da água potável, ela tem que conter o nível de metais adequado, para não contaminar as trombas. Terá que ser levado em conta a quantidade de água que eles tomam em cada estação do ano e fase da vida.
A pele do elefante deve ser cuidada diariamente, incluindo a região das orelhas, os bolsos das presas, as patas traseiras, o estômago e a pele ao redor dos olhos. A pele morta da parte posterior terá que ser retirada, pois pode demorar muito para que o animal se desprenda dela por si só.
Depois do banho, o ideal é que o animal se seque o quanto antes, sem tomar friagem.
Alimentação durante o crescimento do bebê elefante
Para alimentar um filhote de elefante, o melhor é usar uma garrafa grande que contenha uma mistura de leite desnatado e óleo de coco. Embora a princípio as mamadas devem ser feitas a cada três horas, isso irá se reduzindo até que chegue a três vezes por dia, porém aumenta-se cada vez mais a vegetação como forma de alimento. Também é importante que se leve em conta que o elefante precisa de leite durante três anos e do óleo de coco por até cinco anos.
Os bebês de elefante precisam de muita atenção, contato e carinho, é importante que interajam com eles sempre, dando muita água e desfrutando de brincadeiras físicas, como empurrar, jogos carinhosos de luta, etc.
Durante a noite, é muito importante cobrir o elefante com uma grande manta áspera para imitar a mãe, e inclusive dormir ao lado dele até os dois anos de idade.
Também a socialização é importante, quer dizer, juntá-lo a outros de sua espécie para que ele se comunique. Manadas selvagens costumam aceitar os elefantes órfãos muito bem, os elefantes são animais muito sociáveis entre eles.
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